Fiserv Inc. (NASDAQ:FISV)

Ao analisar as tendências nos dados financeiros apresentados, observa-se que o percentual de contas a pagar e despesas acumuladas relativamente ao passivo e patrimônio líquido demonstra uma variação moderada ao longo do período, apresentando picos em determinado momento (por exemplo, atingindo 14,44% no final de 2018) e uma tendência de estabilização em torno de 4% nos períodos mais recentes. Essa variação indica possíveis mudanças na política de gestão de passivos ou ajustes na composição das obrigações da empresa.

Os vencimentos de curto e atual prazo da dívida de longo prazo exibiram uma forte redução nos períodos iniciais, chegando a valores próximos de 0% ao longo de 2018 e 2019, porém apresentaram uma recuperação marginal posteriormente, chegando a aproximadamente 0,73% em 2022. Tal comportamento pode refletir a quitação de dívidas de curto prazo ou o alongamento do prazo de vencimentos.

As responsabilidades contratuais tiveram uma tendência de declínio até o final de 2018, atingindo cerca de 2,95%, seguido por um aumento gradual, chegando a 0,81% no último período, indicando possíveis novos contratos ou ajustes contratuais que impactam a composição do passivo.

Obrigações de liquidação, que representam passivos específicos de liquidação, tiveram picos notáveis no segundo semestre de 2019, atingindo aproximadamente 17,9%, voltando a níveis próximos a 16,8% em 2020 e permanecendo relativamente elevados até 2022. Isso sugere uma alteração ou uma maior atenção a esses passivos, possivelmente decorrente de mudanças nas operações ou na estratégia de liquidação de obrigações.

O passivo circulante apresentou flutuações, com aumento significativo em 2018 e estabilidade em torno de 20% a 23%, o que indica uma manutenção da liquidez de curto prazo, apesar de oscilações ao longo do período.

Na composição da dívida de longo prazo excluindo vencimentos correntes, observou-se uma consolidação em torno de 27%, com pequenas oscilações, especialmente uma diminuição após 2018 até chegar a cerca de 27,2% em 2022. Este padrão sugere estabilidade na estrutura de endividamento de longo prazo.

O imposto de renda diferido manteve-se relativamente constante, em torno de 5,28% a 7,99%, demonstrando uma gestão estável na posição de tributos diferidos ao longo do tempo.

Os passivos contratuais de longo prazo tiveram uma redução substancial até o final de 2019, representando uma fração menor do passivo total, com cerca de 0,21% a 0,30% posteriormente, indicando possível extinção de certas obrigações ou mudanças na classificação dessas responsabilidades.

Os outros passivos de longo prazo permaneceram relativamente estáveis, apresentando leves variações, situando-se aproximadamente em 1% ao longo do período, indicando uma composição constante de obrigações de natureza não contratual ou de caráter específico.

O total de passivos, em relação ao total do passivo e patrimônio líquido, permaneceu elevado, variando entre aproximadamente 54,83% a 87,04%, com picos no final de 2018 e menor participação em alguns períodos mais recentes, refletindo possíveis mudanças na estrutura de financiamento ou na alocação de recursos.

Participações não controladoras resgatáveis mostraram crescimento pontual, atingindo 0,36% em 2019, e reduziram posteriormente para valores ao redor de 0,22%, indicando ajustes na participação de acionistas minoritários.

O percentual de ações ordinárias de valor nominal de US$ 0,01 permaneceu constante em torno de 0,01%, refletindo a política de emissão de ações ordinárias ao longo do tempo, sem alterações significativas.

O capital adicional realizado variou de aproximadamente 8,86% a 32,85%, com picos em certos períodos devido a novas contribuições ou captação de recursos extras, indicando variações no financiamento de capital próprio.

As outras perdas abrangentes acumuladas apresentaram valores negativos, com oscilações próprias da disponibilidade de reservas de hedge ou de ajustes contábeis de instrumentos financeiros, variando de -0,23% a -1,15%, refletindo volatilidade na valorização de ativos ou passivos relacionados.

Os lucros não distribuídos elevaram-se significativamente ao longo do período, passando de aproximadamente 15,77% em março de 2017 para cerca de 20,56% em março de 2022, indicando uma estratégia de retenção de lucros para reinvestimento ou fortalecimento do patrimônio líquido.

As ações em tesouraria, que representam recompra de ações a custo, mostraram uma tendência de aumento negativo ao longo do tempo, chegando a cerca de -8.69% em 2022, o que sugere uma política de recompra de ações visando maximizar o valor para acionistas ou reduzir o capital em circulação.

O total do patrimônio líquido destacou-se pela sua estabilidade relativa, embora com oscilações ao longo do tempo, variando entre aproximadamente 20% e 43%, refletindo a volatilidade na composição do capital próprio, influenciada por lucros retidos, recompras de ações e ajustes de reservas.

As participações de interesses não controladores e o patrimônio líquido total também acompanharam essa dinâmica, com crescimento e redução em função das operações de emissão de ações, recompra, retenção de lucros e outros fatores de composição do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período analisado.