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Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma evolução significativa na composição do passivo ao longo dos períodos considerados. Nos anos iniciais, até 2021, há um aumento considerável na proporção de passivos circulantes, passando de aproximadamente 29,69% em 2020 para quase 50%, atingindo 67,79% em 2022, o que indica uma maior dependência de passivos de curto prazo nesse período. Posteriormente, essa proporção mostra uma tendência de redução, chegando a cerca de 33,88% em 2025, sinalizando possível reequilíbrio na estrutura de passivo de curto e longo prazo. A parcela de receita diferida demonstra crescimento até 2023, atingindo aproximadamente 32,24%, seguida por uma leve queda, mantendo-se em torno de 26,73% em 2025. Tal comportamento sugere uma intensificação na reconhecimento de receitas diferidas de longo prazo até 2023, possivelmente refletindo mudanças nas políticas de reconhecimento de receita ou na composição das operações da empresa. A participação de passivos de longo prazo, que inclui componentes como arrendamento operacional, outros passivos de longo prazo, e passivos por impostos diferidos, revela uma redução gradual na sua proporção do total de passivos, passando de valores superiores a 58% em 2020 para cerca de 33% em 2025. Isso evidencia uma tendência de diminuição da dependência de obrigações de longo prazo, acompanhada também pela redução na participação de notas seniores conversíveis líquidas (excluindo parcela atual) e outros passivos de longo prazo. No aspecto do patrimônio líquido, há uma recuperação acentuada após o período de déficits acumulados, de -12,88% em 2020 para 10,54% em 2025, indicando uma melhora na solvência e na geração de resultados internos positivos ao longo do período. A participação de ações ordinárias e de capital social adicional também apresenta variações, com uma leve diminuição até 2022, seguido de aumento até 2025, finalizando com aproximadamente 22,45%. Em relação ao patrimônio total, há um crescimento relevante, particularmente na proporção de lucros acumulados e outros resultados abrangentes, que passam de valores negativos ou próximos de zero para porcentagens positivas ao longo dos anos mais recentes, refletindo uma melhoria na rentabilidade e na retenção de lucros. De modo geral, a estrutura de passivos mostra uma tendência de redução na dependência de passivos de curto prazo, enquanto o patrimônio líquido demonstra fortalecimento ao longo do tempo, indicando uma possível estratégia de equilíbrio financeiro e de fortalecimento da solvência.