Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Applied Materials Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-07-27), 10-Q (Data do relatório: 2025-04-27), 10-Q (Data do relatório: 2025-01-26), 10-K (Data do relatório: 2024-10-27), 10-Q (Data do relatório: 2024-07-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-01-28), 10-K (Data do relatório: 2023-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-29), 10-K (Data do relatório: 2022-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-30), 10-K (Data do relatório: 2021-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-10-25), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-26), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-26), 10-Q (Data do relatório: 2020-01-26), 10-K (Data do relatório: 2019-10-27), 10-Q (Data do relatório: 2019-07-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-01-27).
Ao analisar as tendências nos dados financeiros apresentados, observa-se uma evolução significativa na estrutura de passivos e patrimônio líquido ao longo do período considerado.
Houve uma redução gradual na proporção do passivo de curto prazo em relação ao passivo total e patrimônio líquido, especialmente a partir do início de 2022, chegando a cerca de 0,33% em 2024. Este movimento indica uma possível estratégia de alongamento do perfil de dívida, com redução das obrigações de curto prazo.
Por outro lado, a parcela de dívidas de longo prazo, líquida da parcela corrente, apresenta uma tendência de diminuição ao longo do período, passando de aproximadamente 28% em 2019 para cerca de 16% em 2024, sinalizando uma redução na alavancagem de longo prazo ou uma recomposição da estrutura de financiamento.
As contas a pagar e despesas acumuladas apresentam variações moderadas, mantendo-se na faixa de aproximadamente 12% a 16%, com um leve aumento em certos períodos, sugerindo estabilidade na liquidez operacional, embora com alguma flutuação ao longo do tempo.
Responsabilidades contratuais mostram crescimento em sua proporção, passando de cerca de 7% em 2019 para cerca de 11% a 12% em 2024, refletindo um aumento potencial nas obrigações de natureza contratual, o que pode requerer atenção na gestão de vencimentos futuros.
O passivo circulante mantém uma fatia relevante, variando de aproximadamente 19% a 27%, com picos próximos de 27% em alguns trimestres recentes. Essa estabilidade sugere que a empresa mantém sua liquidez de curto prazo sob controle, embora com uma leve tendência de aumento.
A dívida de longo prazo líquida da parcela corrente apresenta uma tendência de diminuição, chegando a cerca de 16% ao final do período, o que reforça a percepção de redução do endividamento de longo prazo ou uma melhora na capacidade de pagamento.
O imposto de renda a pagar, em contrapartida, tem uma redução contínua percentual, chegando a menos de 1% em 2024, indicando possíveis melhorias na gestão fiscal ou mudanças na política tributária.
Outros passivos mantêm-se relativamente estáveis, frequentemente na faixa de 2% a 3%, sinalizando uma composição de passivos tradicionais e previsíveis.
O passivo não circulante mostra uma tendência decrescente, passando de aproximadamente 37% em 2019 para cerca de 20% em 2024, indicando uma possível redução no peso de obrigações de longo prazo não circulantes, o que pode refletir uma estratégia de refinanciamento ou liquidação de dívidas.
O total do passivo, como percentual do passivo total e patrimônio líquido, apresenta uma redução gradual ao longo do período, chegando a aproximadamente 43% em 2024. Tal movimento contribui para uma maior proporção de patrimônio líquido na estrutura de financiamento.
O patrimônio líquido, expressado como percentual do passivo total e patrimônio líquido, apresenta crescimento contínuo, passando de cerca de 43% em 2019 para aproximadamente 57% em 2024. Este aumento é acompanhado por uma elevação nos lucros não distribuídos, que passam de aproximadamente 121% a 126% em 2019 para cerca de 155% em 2024, indicando retenção de lucros e fortalecimento da capitalização da empresa.
As ações em tesouraria apresentam valores negativos relevantes, refletindo uma quantidade significativa de ações recompradas ou em cancelamento. A proporção relativa aumenta ao longo dos anos, chegando a cerca de -129%, o que sugere uma estratégia de recompra de ações e controle do número de ações em circulação.
Outras perdas abrangentes acumuladas permanecem próximas de -0,7% a -1,4%, indicando uma leve deterioração nesta conta ao longo do tempo, embora sem mudanças drásticas.
De modo geral, a estrutura patrimonial evidencia uma tendência de fortalecimento do patrimônio, redução do peso de dívidas de longo prazo e uma gestão cautelosa do passivo circulante, além de uma política de recompra de ações expressiva. Esses movimentos indicam uma estratégia de melhorar a solidez financeira e ampliar o valor para os acionistas, embora seja importante monitorar a evolução do endividamento de longo prazo e das obrigações de curto prazo no futuro.