Texas Instruments Inc. (NASDAQ:TXN)

Ao analisar a evolução dos indicadores financeiros, observa-se que a parcela atual da dívida de longo prazo apresentou uma tendência de diminuição de 6.08% em março de 2020 para 0.95% em junho de 2021, seguida por um aumento ao longo de 2022 e 2023, atingindo 3.87% em dezembro de 2023, antes de retornar a níveis mais baixos de 2.99% em junho de 2024. Essa variação sugere uma gestão dinâmica do endividamento de longo prazo, considerando possíveis referentes às estratégias de financiamento e recompra de dívidas.

O componente de contas a pagar, por sua vez, manteve-se relativamente estável, apresentando pequenas oscilações ao redor de 2,1% a 2,5% ao longo de todo o período, indicando uma consistência na política de pagamento de fornecedores e obrigações operacionais.

Os lucros não distribuídos evidenciaram uma tendência de crescimento, iniciando em aproximadamente 232,75% em março de 2020, mantendo-se superiores a 149,57% até o final de 2024, o que sugere retenção de lucros para reinvestimentos ou fortalecimento do patrimônio líquido ao longo do período analisado.

O passivo circulante como percentual do passivo total apresentou redução de 13.78% em março de 2020 para valores próximos de 7,13% em setembro de 2024, indicando uma diminuição na proporção de dívidas de curto prazo relativamente ao total de passivos, o que pode refletir uma estratégia de alongamento do prazo de obrigações financeiras.

Os passivos de longo prazo, excluindo parcela corrente, apresentaram uma tendência de aumento ao longo do tempo, passando de 31.82% em março de 2020 para 40.20% em dezembro de 2024, indicando maior dependência de financiamento de longo prazo da organização.

O índice total do passivo em relação ao passivo total e patrimônio líquido permaneceu elevado, variando de aproximadamente 55,25% em março de 2020 para cerca de 53,04% em dezembro de 2024, refletindo uma estrutura de capital mais pesada em passivos ao longo do período avaliado.

Em relação ao patrimônio líquido, o capital integralizado manteve-se relativamente estável, ficando entre 10,22% e 12,15% ao longo do período, com pequenas oscilações, indicando uma manutenção consistente da contribuição dos acionistas ao patrimônio.

Os lucros não distribuídos mostraram crescimento sustentável, consolidando uma base de reservas acumuladas que reforça a autonomia financeira da organização. Por outro lado, as ações ordinárias em tesouraria apresentaram valores negativos constantes, refletindo recompras de ações e redução do número de ações em circulação, o que pode impactar na valorização do patrimônio por ação.

Por fim, o patrimônio líquido como porcentagem do passivo e patrimônio líquido permaneceu na faixa de aproximadamente 44,75% a 55,72%, com uma leve tendência de aumento até 2022, seguida por estabilidade, indicando uma capacidade de sustentar passivos através do reforço patrimonial ao longo do período analisado.