Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Analog Devices Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido (dados trimestrais)
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-05-03), 10-Q (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-11-02), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-03), 10-Q (Data do relatório: 2024-05-04), 10-Q (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-02), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-01), 10-K (Data do relatório: 2019-11-02), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-03), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-04), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-02).
Ao analisar as tendências dos itens financeiros ao longo dos períodos, percebe-se que a proporção de contas a pagar em relação ao passivo total e patrimônio líquido apresentou variações moderadas, tendendo a oscilar entre aproximadamente 0,77% e 1,29%, indicando uma manutenção relativamente estável na estrutura de contas a pagar, com algumas oscilações pontuais, especialmente em períodos específicos onde há ligeiro aumento ou diminuição.
O imposto de renda a pagar também mostrou uma variação significativa dentro do intervalo de aproximadamente 0,2% a 1,02%, sugerindo flutuações na provisão desse passivo, possivelmente refletindo mudanças na legislação fiscal, resultados operacionais ou estratégias de decisão fiscal. Observa-se que há picos em determinados períodos, indicando potenciais momentos de ajuste nas obrigações fiscais ou variações nos lucros antes da tributação.
No que tange às dívidas, a dívida corrente exibiu aumento considerável em certos períodos, atingindo até aproximadamente 6,14%, especialmente em torno do terceiro de novembro de 2020, indicando maior utilização de crédito de curto prazo possivelmente para financiar operações ou aquisições pontuais. Logo após, houve uma redução significativa, retornando a níveis inferiores a 2%, demonstrando uma possível quitação ou reestruturação da dívida de curto prazo.
As notas de papel comercial tiveram uma presença mais consolidada a partir do período de 2021, mantendo-se acima de 0,5% e chegando até aproximadamente 1,16% em períodos posteriores, o que mostra uma maior utilização desse instrumento de financiamento de curto prazo ao longo do tempo.
Os passivos acumulados apresentaram uma tendência de crescimento constante até aproximadamente 4,64% em julho de 2021, com posterior estabilização em torno de 2% a 3%. Essa evolução sugere um incremento na acumulação das obrigações não distintas de outros passivos ou de passivos regressivos, possivelmente relacionadas a benefícios trabalhistas, garantias ou contingências.
O passivo circulante mostrou aumento considerável até cerca de 12,91% no período de julho de 2021, evidenciando maior ênfase na gestão de obrigações de curto prazo, sendo que após esse pico, ocorreu uma estabilização em torno de 6% a 7%. Essa dinâmica pode refletir estratégias de gerenciamento de caixa, de endividamento ou de liquidez.
Quanto às dívidas de longo prazo, os percentuais mantiveram-se relativamente constantes ao longo do período, variando entre aproximadamente 11,95% e 14,04%, indicando uma política de financiamento de longo prazo relativamente steady, com pouca volatilidade nesse componente de passivo.
Sobre os impostos diferidos, observou-se uma redução gradual na sua parcela, passando de cerca de 10,48% em fevereiro de 2019 para aproximadamente 5,03% em maio de 2025, o que pode indicar o reconhecimento de ativos fiscais diferidos ao longo do tempo ou mudanças na expectativa de lucro tributável.
Os outros passivos não circulantes também apresentaram crescimento até aproximadamente 2,15% em períodos mais recentes, refletindo um aumento na provisão por obrigações diversas não de curto prazo.
De maneira geral, a composição do passivo total indica uma predominância de passivos não circulantes, representando uma proporção que oscila entre aproximadamente 20% e 46%, ao longo do período, demonstrando uma estratégia de alocação de passivos mais focada em obrigações de longo prazo, com flutuações ocasionais, possivelmente devido à estrutura de financiamento e às estratégias de gestão de liquidez.
Por outro lado, o patrimônio líquido mantém uma participação significativa na estrutura de financiamento, representando aproximadamente 54% a 73%, com tendência de crescimento ao longo do tempo, especialmente pela valorização dos lucros não distribuídos, que passaram de aproximadamente 14,37% em fevereiro de 2019 para cerca de 21,57% em maio de 2025. Essa evolução indica uma política de retenção de lucros consistente, contribuindo para o fortalecimento do capital próprio.
Os valores de ações preferenciais permanecem ausentes em todos os períodos, enquanto as ações ordinárias mantiveram-se estáveis na proporção de aproximadamente 17% do passivo e patrimônio líquido, com leve variação ao longo do tempo.
Por fim, a parcela de capital superior ao valor nominal das ações apresentou uma leve redução, passando de cerca de 23,41% em fevereiro de 2019 para aproximadamente 52,2% em maio de 2025, o que sugere uma maior permanência de valores acima do valor nominal das ações em circulação, reforçando a estratégia de retenção de lucros e reforço de capital.
De modo geral, a análise revela uma movimentação equilibrada na estrutura de passivos, com foco maior na captação de recursos de longo prazo e fortalecimento do patrimônio líquido, além de oscilações pontuais nos passivos de curto prazo, de acordo com as necessidades operacionais ou de estratégia de financiamento ao longo do período analisado.