Eli Lilly & Co. (NYSE:LLY)

Observando o índice de giro de estoque, houve uma tendência inicial de crescimento até atingir um pico de 1,93 vezes no segundo trimestre de 2022, seguida por uma redução contínua até chegar a 0,84 no último trimestre de 2025. Essa variação sugere uma possível melhora na eficiência de gestão de estoque durante o período de alta, seguida por uma diminuição, possivelmente indicando acumulação ou menor rotatividade de estoques no final do horizonte avaliado.

O índice de giro de recebíveis demonstra estabilidade relativa ao longo do tempo, apresentando valores variando entre aproximadamente 3,5 e 4,58. Houve períodos de ligeira tendência de alta e baixa, mas sem variações extremas, indicando uma manutenção consistente na política de recebimento e na eficiência na coleta de contas a receber.

O índice de rotatividade a pagar também manteve-se relativamente estável, variando entre 2,27 e 5,24. Notavelmente, houve uma diminuição no último trimestre de 2023 e início de 2024, indicando uma possível extensão nos prazos de pagamento ou menor foco na rotação de obrigações a pagar.

O índice de giro de capital de giro apresentou grande volatilidade, com picos expressivos em certos períodos (por exemplo, 31,84 na última parcela de 2022 e 31,79 no final de setembro de 2024), seguidos por quedas acentuadas. Essa alta rotatividade nesses momentos pode refletir uma gestão intensiva do capital de giro, enquanto os períodos de baixa indicam menor eficiência na sua utilização, ou maior imobilização de recursos.

O número de dias de rotação de estoque segue a mesma tendência de oscilação do índice correspondente, atingindo máximos de 435 dias no último trimestre de 2024, indicando aumento na permanência do estoque em inventário e potencial desaceleração na sua venda.

Já os dias de rodízio de contas a receber permanecem relativamente estáveis, permanecendo entre 70 e 103 dias, o que demonstra uma manutenção na eficiência na recuperação de receitas ao longo do período avaliado, com leves aumentos pontuais.

O ciclo operacional apresenta uma tendência de aumento ao longo do tempo, passando de aproximadamente 280 dias para valores superiores a 530 dias no final do horizonte. Esse crescimento sugere um alongamento no ciclo de operações, possivelmente relacionado ao aumento no período de rotação de estoque ou maior tempo de recebimento.

Os dias de rotação de contas a pagar mostram uma tendência de acúmulo ao longo do período, com valores aumentando até o máximo de 161 dias no último trimestre de 2025. Essa mudança pode indicar uma estratégia de alongar o prazo de pagamento aos fornecedores, potencialmente para melhorar o fluxo de caixa.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa evidenciou uma forte expansão, de aproximadamente 245 dias no início até 371 dias no último trimestre de 2025. Essa ampliação configura um período mais extenso entre a saída e a entrada de recursos, reforçando a hipótese de alongamento no ciclo de operação e na gestão de liquidez.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de aumento nos inventários ao longo do período considerado, passando de aproximadamente US$ 3,1 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 11 bilhões em junho de 2025. Esse crescimento é gradual e consistente, indicando possível aumento na produção ou estoques acumulados, o que pode refletir estratégias de gestão de estoques ou expectativas de demanda futura.

Durante o mesmo período, o custo das vendas também apresentou uma expansão, passando de aproximadamente US$ 1,2 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 2,4 bilhões em junho de 2025. Essa expansão acompanha a ampliação dos inventários, o que sugere que o aumento no volume de mercadorias estocadas pode estar relacionado ao crescimento das operações da empresa ou à intensificação da produção.

O índice de giro de estoque revelou uma tendência de declínio ao longo do tempo, iniciando em valores mais elevados no início de 2020, com picos próximos de 1,8, e caindo para níveis abaixo de 1 na última fase do período, especificamente chegando a 0,84 em junho de 2025. Essa redução indica que, apesar do aumento nos estoques, a velocidade de reposição ou de venda destes estoques diminuiu, o que pode sugerir uma desaceleração na rotatividade ou dificuldades na comercialização dos produtos.

Essa convergência entre o aumento contínuo dos estoques e a diminuição no índice de giro pode apontar para uma estratégia de acumulação de inventários que, por algum motivo, não está sendo acompanhada por uma correspondente eficiência na liquidação ou venda, possivelmente indicando desafios na gestão de estoques ou mudanças na demanda de mercado.

Em resumo, a análise evidencia um crescimento sustenido nos estoques e nos custos de vendas ao longo do período, enquanto a eficiência na rotatividade dos estoques diminui, sugerindo uma mudança na dinâmica operacional ou de mercado que merece acompanhamento para compreender seus impactos na saúde financeira da organização.

Observa-se uma tendência de crescimento contínuo nos valores de contas a receber líquidas de provisões ao longo do período analisado, indicando uma ampliação na base de crédito concedido ou aumento das vendas a prazo. Desde os valores iniciais de aproximadamente US$ 5,1 bilhões em março de 2020, há uma progressiva elevação até cerca de US$ 14,17 bilhões em dezembro de 2024.

O índice de giro de recebíveis apresentou variações ao longo do tempo, refletindo mudanças na eficiência na recuperação dessas contas. Nas primeiras medições em 2020, esse índice apresentou-se relativamente alto, em torno de 4,18 e 4,56, sugerindo uma rotatividade elevada de recebíveis, o que indica bom gerenciamento dos recebíveis durante esse período. Entretanto, ao longo do tempo, observa-se uma tendência de queda no índice, chegando a patamares inferiores a 4.00 em alguns períodos, o que pode indicar uma diminuição na eficiência de coleta ou prazos mais longos de recebimento.

No período posterior a 2021, há uma redução mais visível no índice de giro, chegando a valores próximos de 3,53 em setembro de 2023, antes de uma leve recuperação para um índice de 4,07 em junho de 2025. Essa flutuação sugere que a empresa enfrentou períodos de menor eficiência na rotatividade de recebíveis, possivelmente devido a mudanças em condições de crédito, estratégias de gerenciamento de contas ou fatores de mercado.

Enquanto as contas a receber cresceram de forma consistente, o índice de giro apresentou uma tendência de declínio acentuado, semiestabilizando-se posteriormente. Essa dinâmica pode indicar a necessidade de monitoramento cuidadoso na gestão de crédito e cobrança, dado o impacto potencial na liquidez da organização e na sua capacidade de transformar recebíveis em caixa de forma eficiente ao longo do tempo.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de aumento nos custos das vendas ao longo do período, com destaque para um crescimento significativo iniciado em 2020. Os custos passaram de aproximadamente US$ 1,22 bilhão no primeiro trimestre de 2020 para mais de US$ 2,4 bilhões no último trimestre de 2025, indicando uma expansão nos investimentos e operações da companhia.

Paralelamente, as contas a pagar também apresentaram uma tendência de crescimento substancial. No primeiro trimestre de 2020, esse valor estava em torno de US$ 1,2 bilhão, atingindo cerca de US$ 4,07 bilhões no último trimestre de 2025. A relação direta entre aumento nas contas a pagar e o crescimento dos custos sugere uma estratégia de gestão de fornecedores ou fluxo de pagamento que se adaptou ao aumento da escala operacional ao longo do tempo.

O índice de rotatividade a pagar mostrou variações durante o período, refletindo mudanças na agilidade com que a empresa realiza seus pagamentos. Desde um índice mais elevado de aproximadamente 5,24 em alguns trimestres de 2021, até valores mais baixos próximos de 2,27 em certos trimestres de 2022, essa flutuação indica possíveis ajustes na política de pagamento ou alterações nos prazos negociais com fornecedores. Em geral, a tendência de redução do índice após picos sugere maior retenção de pagamento ou maior prazo concedido aos fornecedores no andamento do período analisado.

De modo geral, os dados revelam uma expansão consistente nos custos de produção ou aquisição de bens e serviços, acompanhada de aumento proporcional nas contas a pagar. A gestão dos ciclos de pagamento demonstra alguma flexibilidade, possivelmente refletindo estratégias financeiras para equilibrar o fluxo de caixa diante do crescimento. Essas tendências evidenciam uma operação em fase de expansão, com mudanças nos padrões de pagamento que podem impactar a liquidez da organização a médio e longo prazo.

Houve uma tendência geral de aumento no capital de giro ao longo do período analisado, iniciando em aproximadamente US$ 1,38 bilhões no primeiro trimestre de 2020 e atingindo cerca de US$ 10,84 bilhões no final de 2024, indicando uma expansão significativa na liquidez operacional da empresa.

A receita apresentou crescimento consistente ao longo do período, saindo de aproximadamente US$ 5,86 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 15,55 bilhões em dezembro de 2024. Essa trajetória demonstra uma sólida capacidade de aumentar as vendas, com picos notáveis em certos períodos, especialmente ao final de 2024, sugerindo um fortalecimento na demanda por seus produtos ou uma estratégia de expansão de mercado bem-sucedida.

O índice de giro de capital de giro revela uma evolução bastante variável, com períodos de alta e baixa. Entre o terceiro trimestre de 2020 e o quarto trimestre de 2022, o índice variou de forma significativa, atingindo picos superiores a 30, indicando momentos em que a empresa gerava um elevado volume de receita relativa ao seu capital de giro. Essa oscilação pode refletir mudanças na eficiência operacional, nas estratégias de gestão de estoques, contas a pagar ou a receber.

Após o pico do último trimestre de 2022, o índice apresentou uma redução na sua média, indicando possivelmente uma melhora na eficiência na utilização do capital de giro ou alterações na estrutura de receitas. Os períodos posteriores até o terceiro trimestre de 2024 mostram uma certa estabilização em torno de valores mais baixos, na faixa de 4 a 12, sugerindo uma gestão mais eficiente ou mudanças na composição da receita e custos.

De forma geral, a análise indica uma empresa com forte crescimento de receita e expansão de capital de giro ao longo do período, com uma evolução variável na eficiência de utilização desse capital. Os picos no índice de giro sugerem momentos de alta rentabilidade ou de gestão mais agressiva do capital, enquanto os períodos de baixa podem indicar estabilizações, ajustes estratégicos ou melhorias operacionais.

Ao analisar os dados de índice de giro de estoque, observa-se uma tendência geral de aumento durante o período iniciado em 2020, atingindo picos em 2021, seguida de uma redução progressiva a partir de 2022. Especificamente, os índices de giro de estoque aumentaram de valores inferiores a 1,4 até aproximadamente 1,86 em 2022, indicando uma maior eficiência na rotatividade de estoques nesse período. Contudo, a partir de meados de 2023, há uma reversão dessa tendência, com valores caindo para cerca de 1,16 até o final de 2024, sugerindo uma redução na velocidade de rotação de estoques, o que pode refletir aumento nos estoques parados ou dificuldades na gestão de inventário.

Os Dias de rotação de estoque refletem essa mesma dinâmica. Inicialmente presentes com valores variando entre 194 e 268 dias em 2020, esses números aumentaram continuamente, atingindo patamares superiores a 300 dias a partir de 2023. Isso indica que a quantidade de dias necessários para o giro completo dos estoques está em expansão, sugerindo uma possível desaceleração na gestão da rotatividade ou um crescimento nos estoques de forma a manter níveis de inventário mais elevados por períodos mais longos. Essa tendência de aumento de dias de rotação de estoque pode impactar a liquidez e a eficiência operacional da empresa.

Em suma, a combinação de aumento dos dias de rotação e queda do índice de giro de estoque revela um cenário em que a eficiência na gestão de estoques parece estar diminuindo ao longo do tempo, especialmente a partir de 2022, o que pode demandar uma análise mais aprofundada para entender as causas subjacentes e suas implicações estratégicas.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que o índice de giro de recebíveis apresenta variações ao longo do período, refletindo possíveis mudanças na eficiência na recuperação de contas a receber. A partir do terceiro trimestre de 2020, esses índices oscilam, com pontos mais elevados próximos de 4,6 a 4,7, indicando uma maior eficiência na rotatividade dos recebíveis nesse período. Entretanto, a partir do terceiro trimestre de 2022, há uma tendência de redução no índice, chegando a valores próximos de 3,5 a 3,9, sugerindo uma diminuição na velocidade de recebimento ou uma maior maturidade dos recebíveis.

Com relação aos dias de rodízio de contas a receber, há uma inconsistência aparente na relação com o índice de giro. Durante o período de 2020 a final de 2022, os dias variam entre aproximadamente 78 e 103 dias, com períodos mais curtos de 78 a 88 dias coincidentes com índices de giro mais elevados, indicando maior eficiência na realização de recebíveis. Contudo, há um aumento para 97 dias no início de 2023, acompanhando uma tendência de diminuição no índice de giro, refletindo potencialmente uma maior demora no recebimento ou mudanças na política de crédito.

Considerando os dados disponíveis até o terceiro trimestre de 2025, embora haja algumas variações, a tendência geral revela uma flutuação importante nos indicadores de eficiência de recebíveis. A instabilidade pode indicar mudanças na estratégia de crédito, condições de mercado ou na gestão de contas a receber, impactando diretamente a liquidez e o ciclo operacional da organização.

Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se uma tendência de aumento gradual nos dias de rotação de estoque ao longo do período, começando em cerca de 194 dias no segundo trimestre de 2021 e chegando a aproximadamente 435 dias no segundo trimestre de 2025. Esse aumento indica que a empresa tem levado mais tempo para vender seu estoque, o que pode refletir uma estratégia de manutenção de níveis de estoque mais elevados ou mudanças na eficiência na gestão de inventário.

Os dias de rodízio de contas a receber apresentam variações menores, mantendo-se na faixa de aproximadamente 78 a 103 dias ao longo do período. Houve alguns picos, como em 31 de dezembro de 2022 e 31 de março de 2024, indicando períodos de incremento na duração do prazo médio de recebimento. Contudo, a estabilidade relativa sugere que o ciclo de recebimento tem se mantido relativamente consistente, com leves oscilações.

O ciclo operacional, que engloba o somatório de dias de estoque e de contas a receber, demonstra um crescimento significativo, passando de cerca de 283 dias em setembro de 2020 para aproximadamente 532 dias no segundo trimestre de 2025. Esse aumento expressivo evidencia que o período total de ciclo operacional tem se prolongado, refletindo uma maior duração média de operações em função do aumento no ciclo de estoque, enquanto o ciclo de recebimentos permanece relativamente estável.

Em síntese, esses indicadores apontam para uma ampliação no ciclo operacional ao longo do período analisado, principalmente devido ao aumento nos dias de rotação de estoque, enquanto os dias de rodízio de contas a receber permanecem relativamente constantes, com leves variações. Essas tendências podem sugerir mudanças na gestão de inventário ou impacto de estratégias de produto e mercado adotadas ao longo do tempo.

Observou-se uma tendência de diminuição nos índices de rotatividade a pagar ao longo do período analisado começando no segundo trimestre de 2020, com um pico de 5,24 no segundo trimestre de 2022, seguido por uma redução contínua até cerca de 2,27 na última medição de 2025. Essa mudança sugere uma possível melhora na gestão de pagamento de fornecedores, ou uma mudança nas condições de pagamento negociadas com os fornecedores ao longo do tempo.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, houve variações consideráveis durante o período, com valores mais baixos próximos de 70 dias em 2021 e primeiras medições de 2022. Em alguns períodos, os dias chegaram a ultrapassar 140 dias, demonstrando variações na extensão do tempo para liquidação das obrigações, possivelmente indicando alterações na política de pagamento ou na estrutura de condições comerciais com fornecedores.

Com relação às correlações entre os indicadores, a redução no índice de rotatividade coincide com uma tendência de aumento nos dias de rotação, especialmente nas medições onde os dias ultrapassaram 130, indicando que o maior alongamento do período para pagamento resultou na diminuição do índice de rotatividade.

Esses padrões podem refletir alterações na estratégia de gestão financeiro ou nas condições de mercado, afetando a liquidez da empresa e sua capacidade de alongar prazos de pagamento sem comprometer sua saúde financeira. A análise detalhada dessas tendências pode auxiliar na avaliação da eficiência na gestão de contas a pagar ao longo do tempo.

Ao analisar os dados de indicadores financeiros trimestrais, observa-se uma tendência de aumento nos Dias de rotação de estoque ao longo do período, atingindo 435 dias no último trimestre avaliado em 2025. Essa elevação sugere uma deterioração na eficiência de gestão de estoques, indicando um tempo maior para o giro dos inventários na cadeia produtiva ou de vendas.

Os Dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma variação considerável, iniciando em torno de 87 dias no primeiro trimestre do período e chegando a aproximadamente 97 dias no último trimestre. Essa variação indica uma leve tendência de aumento no tempo médio para recebimento, o que pode estar relacionado a mudanças na política de crédito ou nas condições de pagamento dos clientes.

Os Dias de rotação de contas a pagar também exibem oscilações, culminando em 161 dias no final do período. A elevação desse indicador pode refletir uma postura de maior flexibilização nas condições de pagamento ou uma administração mais prolongada do fluxo de saída de recursos para fornecedores.

O Ciclo de conversão de caixa, que integra os três indicadores anteriores, evidencia uma trajetória de aumento constante, passando de aproximadamente 245 dias no início do período até 371 dias na última avaliação. Essa expansão indica um ciclo financeiro mais longo, o que pode impactar a liquidez e a necessidade de capital de giro da organização.

Em resumo, os dados evidenciam uma tendência de alongamento nos ciclos operacionais e financeiros ao longo dos anos. Tais mudanças podem refletir estratégias de gestão de estoques e recebíveis adotadas para sustentar o crescimento, embora também tragam potenciais desafios de liquidez e eficiência operacional.