Johnson & Johnson (NYSE:JNJ)

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de variação nos índices de gestão de estoques, recebíveis e passivos ao longo do período considerado.

Índice de giro de estoque

Houve uma redução gradual no índice, passando de valores superiores a 2,9 até atingir aproximadamente 2,2 no último trimestre analisado. Essa tendência indica uma rotatividade de estoque mais lenta ao longo do tempo.

Índice de giro de recebíveis

O índice permaneceu relativamente estável, apresentando leves oscilações próximas a 6, mas com uma tendência de ligeira diminuição nas últimas medições. Essa estabilização sugere uma gestão consistente do ciclo de recebíveis, embora com leve atraso na recuperação de créditos.

Índice de rotatividade a pagar

Mostrar variações ao longo do período, com valores entre aproximadamente 2,7 e 3,4, indicando alguma flutuação na velocidade de pagamento às fornecedores, sem uma tendência clara de aumento ou redução significativa.

Índice de giro de capital de giro

Apresentou grande volatilidade, com valores bastante diversos, chegando a um pico extremo de 284,99 no último trimestre, após períodos de estabilidade, além de cifras elevadas recentemente. Essa variação sugere mudanças substanciais na composição ou na gestão do capital de giro, refletindo possíveis ajustes estratégicos ou impactos de fatores específicos.

Quanto aos dias de rotatividade, há padrões distintos:

Dias de rotação de estoque

Aumentaram consistentemente, passando de cerca de 120 dias para mais de 168 dias, indicando uma desaceleração na velocidade de escoamento do estoque ao longo do tempo.

Dias de rodízio de contas a receber

Predominantemente estáveis na faixa de 60 a 68 dias, com uma tendência geral de manutenção dessa média, sugerindo uma política de crédito relativamente consistente.

Ciclo operacional

Registro de aumento contínuo, passando de aproximadamente 180 dias para cerca de 240 dias, refletindo uma ampliação no período total de ciclo de operação, possivelmente por uma combinação de aumento no estoque e nos dias de recebimento.

Dias de rotação de contas a pagar

Alternou entre valores próximos a 110 e 137 dias, sem uma tendência definitiva, indicando uma gestão de pagamento que busca equilibrar prazos de pagamento e recebimento.

Ciclo de conversão de caixa

Apresentou crescimento, evoluindo de cerca de 58 dias para aproximadamente 121 dias, sugerindo um prolongamento no ciclo de conversão de recursos em caixa, potencialmente impactado por aumentos nos dias de estoque, recebíveis ou ambos.

Em síntese, os indicadores financeiros demonstram um alongamento nos ciclos operacionais e de conversão de caixa, enquanto os índices de giro de estoque e recebíveis apresentam tendência de redução ou estabilidade moderada. A grande volatilidade no índice de giro de capital de giro, especialmente com picos elevados, indica alterações significativas na gestão de recursos financeiros, possivelmente relacionadas a estratégias de liquidez ou às condições de mercado. Essas mudanças refletem um ambiente de negócio que vem passando por ajustes na rotatividade de seus ativos e passivos, possivelmente em resposta a fatores estratégicos ou econômicos específicos.

O período avaliado revela uma tendência geral de aumento nos estoques ao longo do tempo, com variações sazonais e ajustes estratégicos evidentes. Os estoques iniciaram o período em 8.868 milhões de dólares em março de 2020, apresentando um crescimento contínuo até atingir 13.412 milhões de dólares em dezembro de 2023. Apesar de algumas oscilações em diferentes trimestres, a soma indica uma estratégia de manutenção de níveis elevados de inventário, possivelmente para suporte às operações ou previsão de aumento na demanda.

O índice de giro de estoque, que reflete a eficiência na rotatividade dos estoques, apresenta uma tendência de declínio desde o início de 2020, quando foi registrado em torno de 3,04, até atingir aproximadamente 2,17 em dezembro de 2023. Este movimento sugere uma redução na velocidade de reposição dos estoques, indicando que os produtos permanecem por maior tempo nas instalações, o que pode estar relacionado a estratégias de manutenção de inventário ou alterações na dinâmica de vendas.

Já o custo dos produtos vendidos (CPV) demonstra uma tendência de aumento substancial ao longo do período, iniciando em 7.062 milhões de dólares em março de 2020 e atingindo 7.628 milhões de dólares em dezembro de 2022. A variação reflete possivelmente aumento nos preços das matérias-primas, maior volume de produção ou aumento de preços de venda. A estabilização ou leve crescimento do CPV após 2022 indica uma possível acomodação na cadeia de custos ou na estratégia comercial da empresa.

Com a combinação do aumento nos estoques e a redução no índice de giro, observa-se uma possível estratégia de manter estoques elevados destinados a assegurar a disponibilidade de produtos ou responder a uma possível maior complexidade operacional. Contudo, essa posição pode implicar em maior capital preso em inventários, exigindo monitoramento atento à eficiência de gestão de estoques para evitar excessos que não se traduzem em aumento proporcional nas vendas.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que as vendas para clientes apresentaram variações ao longo do período analisado, com um aumento substancial de aproximadamente 13% na comparação entre o quarto trimestre de 2020 e o quarto trimestre de 2021, atingindo um pico em torno de 24.804 milhões de dólares. No entanto, a partir de então, as vendas permaneceram relativamente estáveis, apresentando leves oscilações e encerrando o período de previsão com valores próximos a 21.893 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2024.

Os contas a receber, comércio, menos provisões, evidenciam uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de aproximadamente 14.874 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2020 para cerca de 17.846 milhões de dólares no último trimestre de 2022. Essa evolução sugere uma expansão na carteira de recebíveis, consistente com o aumento nas vendas, embora também seja importante considerar o impacto do aumento potencial no prazo de recebimento ou na política de crédito ao cliente.

Por outro lado, o índice de giro de recebíveis, que indica a eficiência na cobrança e na rotação dos recebíveis, apresentou uma tendência de diminuição gradual ao longo do período, caindo de valores em torno de 6.14 no terceiro trimestre de 2020 para aproximadamente 5.08 no último trimestre de 2022. Essa redução sinaliza uma possível maior demora no recebimento ou um aumento no prazo médio de recebimento, o que pode demandar atenção por parte da gestão financeira para avaliar os efeitos no fluxo de caixa e na liquidez operacional.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais apresentados, observa-se que o custo dos produtos vendidos apresentou variações ao longo do período, com picos e oscilações. Inicialmente, o valor ficou na faixa de aproximadamente US$ 6,4 a 7,1 bilhões, apresentando uma tendência de aumento considerável a partir do terceiro trimestre de 2020, atingindo um pico de US$ 7,8 bilhões no último trimestre de 2020 e mantendo valores próximos ou superiores a esse patamar nos trimestres seguintes até o final de 2022. A partir do início de 2023, observa-se uma ligeira redução, estabilizando em torno de US$ 6,5 a 6,9 bilhões, indicando possivelmente uma estabilização de custos ou uma melhora na eficiência produtiva ou de sourcing. Quanto às contas a pagar, há uma tendência geral de aumento ao longo do período. Os valores iniciaram em aproximadamente US$ 7,4 bilhões em março de 2020, e ascenderam progressivamente, chegando a picos superiores a US$ 11 bilhões no final de 2020 e ao longo de 2021. Durante 2022, os valores permaneceram elevados, próximos de US$ 9,5 a 10 bilhões, indicando uma ampliação do volume de obrigações financeiras. Desde então, há uma leve redução em alguns trimestres de 2023, porém sem uma diminuição significativa, permanecendo em torno de US$ 9,5 bilhões, sugerindo uma gestão de passivos que mantém elevados níveis de contas a pagar. No que concerne ao índice de rotatividade a pagar, que mede a frequência com que as contas a pagar são liquidadas, observa-se uma oscilação ao longo do tempo. Nos trimestres de 2020, o índice variou com um padrão de alta e baixa, atingindo picos de 3,38 a 3,34 em alguns períodos, refletindo uma rotação relativamente rápida das obrigações. Após isso, o índice apresentou uma tendência de estabilização, na faixa de aproximadamente 2,66 a 3,23, indicando uma rotina de pagamento mais consistente ao longo de 2021 e 2022. Essa estabilidade sugere uma política de pagamento mais equilibrada e controlada, reduzindo potencial risco de inadimplência ou problemas de liquidez. Em conjunto, os dados evidenciam uma empresa com custos de produção relativamente estáveis após picos em 2020, manutenção de elevados níveis de contas a pagar, e uma rotatividade controlada dessas obrigações ao longo do período, o que pode indicar uma estratégia de gestão financeira voltada à manutenção do fluxo de caixa equilibrado e ao gerenciamento eficiente de passivos.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o capital de giro da empresa apresentou variações significativas ao longo do período de observação. Entre março de 2020 e setembro de 2020, houve um aumento considerável, passando de 10.537 milhões de dólares para um pico de 18.731 milhões, indicando uma ampliação na capacidade de sustentação das operações. Após este pico, houve uma redução no final de 2020, chegando a cerca de 15.328 milhões, seguido de uma nova recuperação até o final de 2021, alcançando aproximadamente 17.034 milhões de dólares. No entanto, a partir desse ponto, houve um declínio expressivo em 2022, com valores negativos registrados em abril (-508 milhões) e uma recuperação parcial ao longo do ano, atingindo 3.884 milhões em dezembro de 2022. Em 2023, o capital de giro voltou a apresentar valores positivos e crescentes, encerrando o ano em 18.514 milhões de dólares, refletindo uma expansão substancial na capacidade de suporte às operações. Paralelamente, a análise das vendas para os clientes revela uma trajetória de crescimento ao longo do período, embora de forma relativamente estável. De março de 2020 até dezembro de 2022, os valores se mantiveram na faixa de aproximadamente 20.000 a 24.000 milhões de dólares, com pequenos oscilações. Em 2023, notou-se uma leve alta, atingindo cerca de 23.743 milhões de dólares no quarto trimestre, sinalizando uma sustentação na demanda do mercado. O índice de giro de capital de giro demonstra uma tendência de redução até o final de 2021, quando atingiu 4,88, indicando uma maior eficiência na utilização do capital de giro nesse período. A partir de então, houve uma subida expressiva em 2022, chegando a um pico de 284,99 no último trimestre, sugerindo uma fase de alta eficiência na gestão de recursos. Em 2023, o índice manteve-se relativamente elevado, mas com uma tendência de diminuição, encerrando o período em torno de 6,10, o que pode indicar uma mudança na eficiência operacional ou na composição do capital de giro. Em suma, o período analisado revela uma evolução dinâmica na estrutura de capital de giro da empresa, expressa por uma fase de expansão no início do período, uma instabilidade em 2020-2021, uma crise momentânea em 2022 com impacto no índice de giro, seguida por uma recuperação e estabilização parcial em 2023. Esses movimentos refletem a adaptação da operação frente a variáveis externas e internas, bem como melhorias na gestão de recursos ao longo do tempo.

Índice de giro de estoque

Ao longo do período analisado, observou-se uma tendência geral de redução no índice de giro de estoque, indicando uma diminuição na eficiência na rotatividade do estoque ao longo do tempo. Após um ponto inicial não especificado, a métrica diminuiu de níveis mais elevados para valores mais baixos, atingindo aproximadamente 2,17 a partir do final de 2024 e início de 2025. Essa redução sugere que a empresa está mantendo seus estoques por períodos mais prolongados, possivelmente devido a estratégias de gerenciamento de inventário ou mudanças na demanda.

Dias de rotação de estoque

Os dias necessários para a rotação do estoque aumentaram de forma consistente ao longo do período. Desde um valor inicial não especificado, o número de dias elevou-se de aproximadamente 120 dias para cerca de 168 dias no final de 2024. Essa expansão no tempo de rotação reflete a tendência de maior permanência dos estoques disponíveis, o que pode estar relacionado às mudanças na política de armazenamento ou na velocidade de vendas dos produtos. A correlação com o índice de giro demonstra que, à medida que este diminui, os dias de estoque aumentam, reforçando a relação inversa entre esses indicadores.

Ao analisar as tendências do índice de giro de recebíveis ao longo do tempo, observa-se uma estabilidade relativa, embora com variações pontuais. Entre o início do período, em março de 2020, e o final de 2020, o índice manteve-se próximo de 6, indicando uma rotação relativamente rápida dos recebíveis. No entanto, a partir de 2021, houve uma leve redução nesta métrica, chegando a patamares próximos de 5,36 em dezembro de 2021, sugerindo uma ligeira desaceleração na renovação ou recebimento de contas a receber.

Nas fases subsequentes, até o final de 2022, os valores oscilaram entre 5,08 e 5,91, indicando uma persistente estabilidade com leves flutuações. Essa estabilidade sugere uma gestão relativamente consistente no ciclo de recebimentos, mesmo diante de possíveis mudanças econômicas ou de mercado.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de diminuição mais marcada ao longo de 2023, atingindo aproximadamente 5,42 no final do ano. Essa redução pode refletir uma maior duração no recebimento de contas ou uma mudança na política de crédito ou cobrança. Ainda assim, permanece em patamares compatíveis com uma rotatividade razoável, indicando que não há um aumento excessivo do prazo de recebimento.

Para 2024, dados disponíveis mostram uma leve recuperação, com o índice se aproximando de 5,98 em março, seguido por uma diminuição para cerca de 5,58 em junho de 2024. Essas flutuações sugerem ajustes na gestão de recebíveis ou nas condições de mercado, mas sem um padrão de deterioração ou melhoria acentuada até o momento. Os dias de rodízio de contas a receber também evidenciam uma tendência de aumento ao longo do período, passando de 60 dias em junho de 2020 para valores superiores a 72 dias em março de 2024. Essa tendência indica que o período necessário para a recuperação das contas aumentou, podendo indicar prazos de pagamento mais longos por parte dos clientes ou mudanças na política de crédito.

De modo geral, a análise demonstra uma estabilidade relativa na eficiência de recuperação dos recebíveis, embora com sinais de alongamento nos prazos de recebimento. As variações observadas refletem a adaptação aos diferentes ciclos econômicos e estratégias internas, sem indicar, até o momento, problemas graves de liquidez ou inadimplência excessiva.

Observa-se um aumento consistente nos dias de rotação de estoque ao longo dos períodos analisados, indicando uma tendência de ociosidade ou de aumento no tempo necessário para vender o estoque. No início do período, os dias de rotação variavam em torno de 120 a 136 dias, atingindo valores mais elevados, chegando a 169 dias e posteriormente estabilizando por volta de 163 a 168 dias no último ano analisado, sugerindo uma possível retração na eficiência do gerenciamento de estoques ou uma mudança na estratégia de inventário.

- O ciclo operacional também evidenciou uma elevação notável, passando de aproximadamente 180 dias para cerca de 240 dias ao longo do período, indicando um aumento no tempo total de ciclo de negócio, o qual inclui o estoque, contas a receber e contas a pagar. Tal aumento sugere que a empresa demorou mais para converter suas operações em receita, o que pode impactar sua liquidez e eficiência operacional.

Em relação aos dias de rodízio de contas a receber, há relativa estabilidade, embora com leve aumento ao longo do tempo, passando de aproximadamente 60 dias para cerca de 72 dias. Esse padrão aponta para uma ligeira diminuição na eficiência na cobrança ou uma mudança na política de crédito, refletindo um período de maior dificuldades na gestão da liquidez de recebíveis.

- Entretanto, os dias de rotação de estoque apresentam maior volatilidade e crescimento, podendo sinalizar dificuldades na venda de estoques ou mudanças na demanda do mercado. O aumento no ciclo operacional, impulsionado principalmente pelos estoques, é um ponto relevante, pois aumenta o capital de giro necessário e potencialmente afeta a saúde financeira.

A ausência de valores em alguns períodos iniciais limita uma análise mais aprofundada das tendências antes de 2020, mas os dados disponíveis indicam um padrão de deterioração na eficiência operacional, principalmente no gerenciamento de estoques, ao longo do tempo considerado.";

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se uma evolução nas principais métricas relacionadas à gestão de contas a pagar ao longo do período de 2020 a 2025.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações ao longo do tempo, com um pico de 3,38 em outubro de 2021 e valores mais baixos próximos de 2,66 em dezembro de 2022. Essa flutuação indica mudanças na frequência de pagamento ou na gestão de obrigações financeiras, refletindo possíveis ajustes nas políticas de pagamento ou variações na liquidez da empresa.

O índice de rotatividade a pagar, na maior parte do período, manteve-se acima de 3 vezes, sugerindo uma política de pagamento relativamente acelerada, embora tenha havido períodos de redução, como em dezembro de 2022, que podem indicar uma maior eficiência na gestão de contas a pagar ou mudanças na estratégia de pagamento.

Em relação aos dias de rotação de contas a pagar, observam-se valores variando entre aproximadamente 108 e 137 dias. Os maiores períodos ocorreram em dezembro de 2022 (137 dias) e setembro de 2024 (137 dias), sugerindo momentos de maior extensão no tempo de pagamento, possivelmente devido a negociações ou mudança na política de pagamento. Os períodos mais baixos, por volta de 108 a 113 dias, indicam uma redução no tempo de liquidação das obrigações, o que pode refletir uma tentativa de melhorar a gestão de fluxo de caixa ou condições de pagamento mais favoráveis.

Compilando as tendências, nota-se que a gestão de contas a pagar sofreu ajustes ao longo do tempo, com períodos de maior agilidade e outros de maior extensão no ciclo de pagamento,Possivelmente relacionados às condições econômicas, estratégias financeiras ou condições de mercado. Essas variações sugerem uma gestão flexível e adaptável às circunstâncias ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de aumento no número de dias de rotação de estoque ao longo do período, indicando que a empresa está mantendo seus estoques por um período cada vez maior. Este incremento varia de 120 dias no primeiro trimestre até atingir 169 dias no último trimestre considerado, sugerindo uma possível estratégia de manutenção de estoques mais prolongada ou dificuldades na liquidação de produtos.

Os dias de rodízio de contas a receber demonstram também uma tendência de aumento, passando de 60 dias na primeira medição até atingir 72 dias no fim do período. Isso indica que a empresa está levando mais tempo para receber seus créditos, o que pode afetar a liquidez e o fluxo de caixa operacional.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar mostram uma variação considerável, embora com valores relativamente altos, iniciando em 122 dias e chegando a picos de 137 dias. Essa variação sugere uma estratégia de alongamento do prazo de pagamento aos fornecedores, o que pode impactar o capital de giro, embora também possa indicar uma gestão de até que ponto a empresa está postergando seus pagamentos.

O ciclo de conversão de caixa apresenta uma curva de crescimento ao longo do tempo, começando em 58 dias e chegando a 121 dias no final do período. Essa ampliação significa que leva mais dias para a empresa converter suas operações em caixa líquido, refletindo possivelmente uma maior duração no ciclo operacional ou mudanças na eficiência de suas operações de liquidação de ativo e passivo.

De forma geral, os indicadores demonstram uma deterioração na eficiência operacional e na liquidez ao longo do período, com aumentos significativos nos tempos de rotação de estoque, contas a receber e ciclo de conversão de caixa, apontando para uma gestão que tem prolongado o ciclo operacional e financeiro. Esses fatores podem influenciar a necessidade de captação de recursos e a gestão de liquidez para manter as operações de forma sustentável.