Amgen Inc. (NASDAQ:AMGN)

Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se que o índice de giro de estoque apresentou estabilidade relativa durante o período, com valores próximos de 1.3 a 1.75, até o último trimestre de 2023, quando atingiu 1.88, sugerindo uma ligeira melhora na eficiência de gerenciamento de estoques. A partir de então, há uma estabilização, indicando uma manutenção dessa eficiência até o momento mais recente disponível.

O índice de giro de recebíveis mostra uma tendência de baixa ao longo do período, caindo de valores superiores a 5.3 até aproximadamente 4.03 no terceiro trimestre de 2024. Essa redução indica um aumento no tempo médio de recebimento, o que pode sinalizar maior prazo concedido aos clientes ou dificuldades na recuperação de créditos. Ainda assim, a variação ao longo do tempo não apresenta uma mudança abrupta, indicando uma tendência gradual de alongamento de recebíveis.

Por outro lado, o índice de rotatividade a pagar foi relativamente consistente, com valores entre 4.08 e 6.74, mostrando alguma volatilidade, mas sem uma tendência clara de aumento ou diminuição duradoura. No entanto, houve picos mais elevados em certos períodos, como 6.74, sugerindo períodos de maior extensibilidade dos prazos de pagamento a fornecedores.

O índice de giro de capital de giro exibiu uma evolução significativa, passando de valores baixos próximos de 0.81 em 2023 até picos próximos de 8.36 em meados de 2025. Tal comportamento indica uma melhora substancial na eficiência do uso do capital de giro, possibilitada possivelmente por maior rotatividade de estoques, recebíveis ou redução de necessidade de capital de giro em relação às vendas e operações.

Ao analisar os dias de rotação de estoque, observa-se que, até o terceiro trimestre de 2024, esse indicador variou entre aproximadamente 194 e 281 dias, com tendência de aumento ao longo do tempo, chegando a máximas próximas de 411 dias, sugerindo acúmulo de estoques e possível desaceleração na movimentação ou vendas de produtos.

Os dias de rodízio de contas a receber indicaram uma tendência de aumento, atingindo aproximadamente 99 dias no início de 2024, o que reflete um prazo maior para o recebimento de créditos, potencialmente afetando o ciclo operacional e a liquidez de curto prazo.

O ciclo operacional apresentou uma escalada significativa, passando de cerca de 299 dias em 2020 para mais de 510 dias no último trimestre de 2024, sugerindo maior duração no ciclo de receitas e inventários, o que pode impactar negativamente a liquidez e o fluxo de caixa operacional.

Os dias de rotação de contas a pagar demonstraram variações ao longo do período, com valores que chegaram até 89 dias em alguns trimestres, indicando períodos de extensão de pagamento aos fornecedores, o que, aliado ao aumento do ciclo operacional, pode afetar o fluxo de caixa e a liquidez geral da operação.

Finalmente, o ciclo de conversão de caixa teve aumento substantial, passando de aproximadamente 215 dias em março de 2020 para mais de 441 dias em meados de 2025, sinalizando que o período entre a realização de despesa e o recebimento correspondente de receitas está se alongando consideravelmente, o que pode indicar desafios na gestão de caixa e na liquidez operacional.

Ao analisar a trajetória financeira referente ao custo das vendas, observa-se uma tendência de aumento ao longo do período considerado, passando de aproximadamente US$1.513 milhões no primeiro trimestre de 2020 para cerca de US$3.126 milhões no terceiro trimestre de 2024. Essa elevação sugere crescimento na produção ou comercialização de produtos, ou ainda possíveis variações nos preços dos insumos. A variação entre os períodos demonstra uma estabilidade relativa na maior parte do tempo, ainda que com picos e quedas pontuais.

Os estoques apresentam uma tendência de aumento consistente, subindo de aproximadamente US$3.682 milhões no primeiro trimestre de 2020 para picos próximos a US$9.518 milhões no terceiro trimestre de 2023, antes de apresentarem uma redução até cerca de US$6.583 milhões no final de 2024. Esse incremento sugere uma estratégia de acúmulo de inventário, possivelmente para suportar uma maior demanda ou para se preparar para ciclos de produção futuros. A redução recente indica uma possível tentativa de ajustar os estoques à demanda ou uma resposta a condições de mercado adversas.

O índice de giro de estoque, que mede a eficiência na utilização dos estoques para gerar vendas, revela flutuações ao longo do período. Inicialmente, o índice permanece relativamente estável entre 1,48 e 1,58 até meados de 2021, indicando uma rotatividade eficiente dos estoques. Posteriormente, há uma redução considerável em 2022, chegando a um valor de 0,89, que pode apontar para uma desaceleração na rotação ou excesso de inventários não utilizados. No entanto, após esse ponto, o índice mostra recuperação, atingindo patamares próximos de 1,88 até o meio de 2025, sinalizando uma melhora na eficiência de giro de estoques.

Quanto ao custo das vendas, sua crescente tendência evidencia uma expansão na escala operacional ou ajustes nos preços, impactando diretamente na margem de vendas. A estabilização ou leve aumento na partir do terceiro trimestre de 2023 para o final de 2024 indica um controle relativo nos custos ou uma acomodação dos preços de venda frente às condições do mercado.

De modo geral, o comportamento dos estoques e do índice de giro indica um período de ajuste na estratégia de gerenciamento de inventários, acompanhado por um crescimento consistente nos custos de vendas. Essas dinâmicas podem refletir uma fase de expansão operacional, ajustes estratégicos ou respostas às condições de mercado, com melhorias subsequentes na eficiência de giro de estoques em períodos mais recentes, sugerindo um possível restabelecimento de maior eficiência operacional na gestão de inventários.

O desempenho de vendas de produtos ao longo do período analisado apresenta uma tendência geral de crescimento. Inicialmente, houve uma ligeira alta nas vendas de aproximadamente 5894 milhões de dólares no primeiro trimestre de 2020 para 6104 milhões no trimestre seguinte, seguido por uma fase de estabilidade, com valores variando em torno de 6000 a 6300 milhões até o final de 2021. A partir de 2022, ocorre uma aceleração no crescimento, atingindo picos de mais de 8000 milhões de dólares em março de 2024, confirmando uma trajetória de expansão consistente nos últimos anos.

Por outro lado, os recebíveis comerciais líquidos apresentam variações mais acentuadas, refletindo alterações no gerenciamento de crédito e na política de cobranças ao longo do tempo. Inicialmente em torno de 5009 milhões de dólares, há um aumento constante ao longo dos períodos, culminando em 8701 milhões de dólares no último trimestre do período analisado. Este aumento no montante de recebíveis indica um crescimento na receita a crédito ou uma ampliação na base de clientes, embora também possa sinalizar uma maior exposição ao risco de inadimplência.

O índice de giro de recebíveis mostra um padrão de declínio ao longo dos trimestres, passando de valores acima de 5 em 2020 para cerca de 3,7 no terceiro trimestre de 2024 e no período final da análise. Essa redução sugere que o período médio de recebimento dos créditos aumentou, possivelmente indicando uma maior extensão nos prazos de pagamento concedidos aos clientes, ou uma maior lentidão na liquidação desses créditos em decorrência de mudanças na estratégia de crédito ou condições de mercado.

De modo geral, há uma tendência de aumento nas vendas, acompanhada por uma elevação nos recebíveis, enquanto o índice de giro de recebíveis revela uma possível maior demora na conversão de créditos em caixa. Esses padrões refletem uma estratégia de crescimento que pode estar associada a maior alcance de mercado, porém também demanda atenção à gestão de liquidez e risco de crédito.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que o custo das vendas apresenta uma tendência de crescimento ao longo do período considerado.

Dados de custo das vendas:

O valor de custo das vendas inicia em aproximadamente US$ 1.513 milhões no primeiro trimestre de 2020, exibindo um padrão de aumento relativamente consistente ao longo do tempo, atingindo US$ 3.236 milhões no terceiro trimestre de 2024. Essa evolução indica uma expansão nas vendas ou nos custos associados às operações da empresa ao longo dos anos.

Quanto às contas a pagar, há evidências de flutuações ao longo do período, porém, com uma tendência geral de incremento em certos períodos, culminando em valores mais elevados ao final do período, chegando até US$ 3.010 milhões no terceiro trimestre de 2025. Durante o período analisado, observa-se também aumento na rotatividade dos pagamentos, sugerindo maior agilidade na liquidação das obrigações de curto prazo.

Dados de contas a pagar e índice de rotatividade:

O índice de rotatividade de contas a pagar apresenta variações ao longo do tempo, refletindo alterações na frequência com que a empresa paga suas obrigações. Inicialmente, o índice flutua em torno de valores entre 4,33 e 4,92, até alcançar picos próximos de 6,74, especialmente na metade final do período. Essa valorização indica uma maior velocidade nas liquidações, possivelmente devido a negociações ou políticas de pagamento mais eficientes. Ao mesmo tempo, o aumento nas contas a pagar sugere que a empresa mantém sua base de obrigações sob controle, mesmo com a elevação nos custos das vendas.

Em resumo, os dados demonstram uma expansão contínua nos custos de vendas, acompanhada por um aumento nas contas a pagar e na rotatividade desses passivos, indicando uma gestão financeira possivelmente mais dinâmica na liquidação de obrigações, acompanhando o crescimento das operações ao longo do período analisado.

Análise do Capital de Giro

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento no capital de giro, que passou de US$ 6.986 milhões no primeiro trimestre de 2020 para picos superiores a US$ 30.488 milhões no segundo trimestre de 2022 e no quarto trimestre de 2022. Após esse período de incremento, há uma redução do capital de giro até cerca de US$ 5.931 milhões no primeiro trimestre de 2025. Esse comportamento sugere que a empresa adotou estratégias de expansão e aumento de liquidez nos períodos intermediários, possivelmente para suportar crescimento das operações ou mudanças nas condições de mercado, seguido por uma possível estabilização ou redução para ajustes financeiros ou operacionais.

Vendas de Produtos

As vendas apresentaram uma tendência de crescimento gradual ao longo do período, passando de US$ 5.894 milhões em março de 2020 para US$ 8.771 milhões em março de 2025. Embora haja oscilações trimestrais, o padrão geral indica uma tendência de aumento na receita proveniente da comercialização de produtos, compatível com uma estratégia de expansão de mercado ou aumento na demanda por seus produtos.

Índice de Giro de Capital de Giro

O índice de giro de capital de giro passou por variações significativas durante o período. Nos primeiros anos (2020 a meados de 2022), o índice apresentou níveis variáveis, com valores que vão de 0,82 até cerca de 5,35, refletindo alterações na eficiência na utilização do capital de giro. Em especial, há picos de alta em períodos específicos, como 2022, indicando que a empresa conseguiu aproveitar mais eficientemente o capital de giro para gerar vendas. Após esses picos, há uma redução para níveis próximos de 0,81 a 0,84 no final de 2022 e início de 2023, antes de uma nova elevação que alcança até 8,36 no último trimestre de 2025. Essas flutuações podem indicar mudanças na gestão do capital de giro, estratégias de investimento ou adaptações às condições de mercado, refletindo um ajuste na eficiência operacional ao longo do tempo. A relação entre aumento de vendas e o índice de giro sugere uma tendência de melhora na eficiência na utilização do capital de giro em períodos de crescimento de receita, embora com interrupções e períodos de ajustes.

Ao analisar os dados financeiros referentes ao índice de giro de estoque ao longo do período avaliado, observa-se uma tendência de variação ao longo do tempo. Inicialmente, não há dados disponíveis até o terceiro trimestre de 2020, mas a partir do quarto trimestre de 2020, há uma estabilidade relativamente alta, com o índice situando-se em torno de 1,53 a 1,58. Esses valores indicam uma rotação de estoque moderada a elevada neste período.

De 2021 em diante, nota-se uma redução gradual no índice de giro de estoque, atingindo o valor mínimo de 1,34 no último trimestre de 2022. Essa tendência sugere uma diminuição na eficiência na rotação de estoques, o que pode indicar um aumento no tempo de permanência dos estoques ou uma redução na velocidade de vendas ou produção.

Na sequência, a partir do quarto trimestre de 2022, há uma recuperação no índice, que chega a alcançar valores próximos de 1,88 no início de 2024, refletindo uma melhora na eficiência de giro dos estoques. Essa recuperação sugere uma possível otimização nos processos de gestão de estoque ou uma aceleração na saída dos produtos do inventário.

Em relação ao número de dias de rotação de estoque, há uma correlação inversa com o índice de giro. De 2020 até o final de 2022, os dias de rotação increasing, atingindo valores acima de 400 dias em certos períodos, como 411 dias no último trimestre de 2022. Esse aumento indica que os estoques estão permanecendo por mais tempo na companhia, o que evidencia menor eficiência na sua saída ou maior acúmulo de inventário.

Após esse pico em 2022, o número de dias começa a diminuir, atingindo cerca de 194 dias no segundo trimestre de 2024, alinhado ao aumento do índice de giro de estoque. Essa redução do período de retenção dos estoques reforça a hipótese de melhorias na gestão de inventário e maior liquidez dos estoques.

De maneira geral, a análise revela que o período avaliado apresenta um ciclo de desgaste na eficiência de gestão de estoques seguido por uma fase de recuperação. As variações indicam movimentos de ajuste na administração de inventário, possivelmente relacionados a estratégias de otimização ou mudanças na demanda de mercado.

Ao analisar a evolução do índice de giro de recebíveis ao longo do período considerado, observa-se uma tendência geral de diminuição, indicando que o ciclo de recebimento vem se alongando ao longo do tempo. Especificamente, houve uma redução do índice de 5,36 na data de 30 de junho de 2020 para 3,85 em 30 de junho de 2025, o que sugere que os recebíveis estão sendo convertidos em caixa em um período mais prolongado.

De maneira similar, os dias de rodízio de contas a receber apresentaram uma tendência de aumento, passando de 68 dias em 30 de junho de 2020 para 95 dias em 30 de junho de 2025. Este aumento indica uma deterioração no prazo de recebimento, refletindo uma maior duração média para a liquidação das contas a receber ao longo do período considerado.

As duas métricas estão correlacionadas, pois a redução do índice de giro corresponde ao aumento dos dias de rodízio, reforçando a percepção de que a empresa vem permitindo prazos de recebimento mais longos, possivelmente devido a mudanças nas condições de crédito concedidas ou no perfil de clientes.

Essas tendências podem impactar na liquidez da companhia, evidenciando uma necessidade de monitoramento mais atento das estratégias de crédito e cobrança, dado que o ciclo de recebimento mais longo pode afetar a capacidade de gerar caixa em curto prazo.

O período examinado revela variações nos indicadores de eficiência operacional ao longo dos anos. Quanto aos dias de rotação de estoque, observou-se uma tendência de aumento até o final de 2022, atingindo picos de 272 e 279 dias, indicando uma possível acumulação de estoque ou uma desaceleração na rotatividade, seguida de uma redução para cerca de 257 dias no primeiro semestre de 2023, o que sugere uma melhora na gestão de estoques ou maior eficiência na reposição. Nos demais períodos, os dias de estoque permaneceram relativamente elevados, indicando uma possível estratégia de manutenção de estoques ou dificuldades na venda ou consumo dos produtos. No que diz respeito aos dias de rodízio de contas a receber, houve uma estabilização em torno de 84 dias até o primeiro semestre de 2022, seguido por um aumento substancial para 99 dias no final de 2023. Este aumento pode refletir uma extensão nas condições de crédito concedidas aos clientes ou uma maior dificuldade na recuperação de receitas, o que afeta o ciclo de recebimento de pagamentos. O ciclo operacional, que agrega a soma dos dias de estoque e de contas a receber, apresentou uma tendência de crescimento significativo, iniciando em cerca de 299 dias em 2020, ultrapassando 363 dias na maior parte de 2022. A partir de então, há uma redução gradual para aproximadamente 295 dias no primeiro semestre de 2023, indicando uma possível tentativa de otimização dos processos operacionais ou uma mudança na política de gestão de estoque e crédito. Entretanto, o ciclo operacional permanece elevado, sugerindo um período prolongado entre o desembolso de recursos na aquisição de estoques e o recebimento das receitas decorrentes das vendas. Em resumo, os dados indicam que, durante o período quase de três anos, houve um aumento no ciclo operacional devido à elevação dos dias de estoque e a uma estabilidade prolongada nos dias de contas a receber, atingindo picos em 2022. A redução observada no ciclo na segunda metade de 2023 sugere esforços para melhorar a eficiência operacional, embora os indicadores ainda indiquem um ciclo relativamente longo, o que pode impactar a liquidez e a gestão de caixa da organização.

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de valorização entre o último trimestre de 2020 e o terceiro trimestre de 2024, passando de um valor mais baixo de aproximadamente 4,33 para um pico de 6,74. Esse aumento indica uma maior frequência ou agilidade na rotação das contas a pagar ao longo do período analisado, sugerindo uma possível estratégia de gerenciamento de pagamentos ou mudanças nas condições de pagamento aos fornecedores.

Por outro lado, o índice de dias de rotação de contas a pagar revelou uma trajetória de diminuição no número de dias, passando de valores próximos a 84 dias em torno do final de 2020 para uma média de aproximadamente 54 dias no terceiro trimestre de 2024. Essa redução evidencia que a empresa vem acelerando o processo de pagamento às contas, reduzindo o prazo para efetuar os pagamentos, o que pode refletir uma melhora na liquidez ou uma mudança na política de pagamento, buscando maior eficiência no gerenciamento do capital de giro.

Relacionamento entre os indicadores

Há uma correlação inversa evidente entre o índice de rotatividade a pagar e o número de dias de rotação das contas a pagar. Conforme o índice aumenta, o número de dias diminui, sinalizando uma maior velocidade na movimentação dos passivos a pagar.

Variações e instabilidades

Durante o período, os valores variaram de forma relativamente consistente, sem mostrar oscilações abruptas. No entanto, há períodos em que o índice de rotatividade apresenta picos e o número de dias registra valores mínimos, refletindo possivelmente momentos de maior eficiência na gestão de contas a pagar.

Implicações financeiras

Essas mudanças podem indicar uma estratégia de redução do ciclo de pagamento para otimizar o fluxo de caixa ou responder a condições de mercado, além de refletir uma possível melhora na liquidez da empresa ao diminuir o período de uso do capital de giro.

Ao analisar as tendências apresentadas nos dados financeiros trimestrais, observa-se uma variação ao longo do tempo em diversos indicadores de eficiência operacional e gestão de caixa.

Dias de rotação de estoque

- Os dias de rotação de estoque apresentaram um aumento gradual, passando de valores próximos a 231-239 dias nos primeiros registros, para picos de 411 dias e posteriormente retornando a patamares mais baixos, como 257-259 dias no final do período.

- Essa variação sugere que, inicialmente, houve períodos de maior eficiência na gestão de estoques, seguidos de um aumento no prazo de rotatividade, possivelmente indicando acumulação ou desaceleração nas vendas ou produção, antes de uma nova melhora.

Dias de rodízio de contas a receber

- O número de dias variou de forma mais estabilizada inicialmente, em torno de 68-88 dias, e posteriormente apresentou uma tendência de aumento, atingindo até 95 dias no fim do período analisado.

- O incremento nesse indicador pode refletir um alongamento no prazo de recebimento, potencialmente impactando negativamente o ciclo de caixa e fluxo de liquidez.

Dias de rotação de contas a pagar

- Os dias de pagamento demonstraram uma flutuação mais acentuada, variando de 54 a 90 dias ao longo do período, com picos e vales em diferentes trimestres.

- Essa oscilação pode indicar tentativas de alongar os prazos de pagamento em determinados momentos, possivelmente influenciadas pelas condições de negociação com fornecedores ou estratégias de gestão de liquidez.

Ciclo de conversão de caixa

- O ciclo de conversão de caixa apresentou aumento significativo, chegando a valores superiores a 441 dias no período mais tardiо registrado e, posteriormente, voltando a patamares mais baixos, como 200-234 dias.

- A elevação nesse indicador evidencia um período de maior duração entre o desembolso de caixa e o recebimento correspondente, indicando potencialmente uma deterioração na eficiência do ciclo de caixa, seguida de melhorias que reduziram o tempo de conversão.

Em suma, os dados refletem períodos de oscilações na eficiência na gestão de estoques, contas a receber e a pagar, influenciando diretamente o ciclo de conversão de caixa. As variações sugerem respostas estratégicas às condições de mercado ou de liquidez, bem como possíveis impactos de mudanças na política de crédito ou fornecedores ao longo do período analisado.