Bristol-Myers Squibb Co. (NYSE:BMY)

Índice de giro de estoque

Observa-se uma tendência geral de diminuição nesse índice ao longo do período. Nos primeiros anos, o índice apresentou uma redução contínua, passando de valores superiores a 5, para atingir níveis próximos de 3,7 a 4,0 em 2023. Essa redução indica uma maior eficiência na gestão de estoque, ou uma diminuição no volume de estoque em relação às vendas ou receita. Além disso, a volatilidade observada sugere possíveis ajustes na política de estoques da empresa ao longo do tempo.

Índice de rotatividade a pagar

Este índice apresentou variações ao longo do período, com um padrão de queda seguido por recuperação em alguns trimestres. Após atingir um pico de aproximadamente 4,34 em 2020, ocorreu uma redução acentuada até cerca de 2,61 em 2025. A tendência de queda indica uma possível extensão nos prazos médios de pagamento, o que pode refletir estratégias de alongamento de prazo com fornecedores ou mudanças de liquidez.

Índice de giro de capital de giro

Este indicador mostrou uma tendência de aumento, especialmente a partir de 2021, atingindo níveis excepcionais de até 15,56 em 2023 antes de uma ligeira redução. A elevação do índice sugere uma melhora na eficiência do uso do capital de giro, possivelmente por uma gestão mais eficaz do fluxo de caixa ou otimização dos ativos circulantes. A variação considerável demonstra uma adaptação às condições de mercado ou mudanças estratégicas na administração do capital de giro.

Dias de rotação de estoque

Os dias de rotação de estoque aumentaram significativamente ao longo do período, passando de cerca de 64 dias em 2020 para aproximadamente 102 dias em 2024. Este aumento indica uma maior permanência do estoque em relação ao ciclo operacional, o que pode apontar para um acúmulo de estoques ou desaceleração na rotatividade de produtos. Esse aumento pode impactar a eficiência operacional e o capital de giro da companhia.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador apresentou uma variação considerável, com picos de até 140 dias, especialmente em 2024, indicando uma ampliação dos prazos médios de pagamento a fornecedores. A prolongação desse período sugere uma estratégia de alongamento de prazos, possivelmente para melhorar o fluxo de caixa, mas também pode indicar dificuldades no pagamento ou alterações nas condições de crédito oferecidas pelos fornecedores ao longo do tempo.

Ao analisar as tendências dos dados financeiros, observa-se que o custo dos produtos vendidos apresentou variações ao longo dos períodos, refletindo flutuações na eficiência da produção e na gestão de custos. Entre o primeiro e o último trimestre de 2020, houve um aumento significativo, passando de US$ 2.910 milhões para US$ 2.867 milhões, seguido de um aumento pronunciado no início de 2021, atingindo US$ 3.267 milhões no terceiro trimestre de 2024, momento em que ocorre uma elevação acentuada até US$ 4.812 milhões no final de 2024, indicando possível aumento de custos ou alterações no mix de produtos.

Os inventários seguiram uma tendência de crescimento ao longo do período avaliado. Após um declínio inicial de US$ 2.836 milhões em março de 2020 para US$ 1.949 milhões em setembro de 2020, os inventários exibiram uma contínua expansão, alcançando US$ 3.277 milhões em dezembro de 2024, o que pode indicar acumulação de estoques ou aumento na produção para atender à demanda futura.

O índice de giro de estoque apresentou uma desaceleração ao longo dos períodos, refletindo uma maior permanência dos estoques em relação às vendas. Nos primeiros meses de 2020, essa métrica não estava disponível, mas a partir do segundo trimestre de 2020, o índice estabilizou em torno de aproximadamente 5.6 a 5.0 até o quarto trimestre de 2021. Posteriormente, houve uma tendência de redução progressiva, atingindo valores próximos de 3.7 a 3.57 em 2024, sinalizando que os estoques estão sendo renovados mais lentamente ou que há maior estoques acumulados em relação às vendas, potencialmente indicando condições de mercado mais segmentadas ou de gestão de estoques mais conservadora.

Ao analisar os dados financeiros fornecidos, observa-se uma tendência de variação nos principais indicadores ao longo dos períodos trimestrais.

Custo dos produtos vendidos, excluindo amortização de ativos intangíveis adquiridos

O custo demonstra oscilações ao longo dos trimestres, apresentando um aumento na maior parte do período, passando de valores próximos a US$ 2.699 milhões no segundo trimestre de 2020 para picos superiores a US$ 4.800 milhões na metade de 2024. Houve períodos de estabilização, porém, o incremento gradual sugere crescimento nos custos, possivelmente correlacionado ao aumento na produção ou aumento de preços.

Contas a pagar

Este indicador mostra uma tendência de crescimento ao longo do tempo, passando de aproximadamente US$ 2.441 milhões em março de 2020 para mais de US$ 5.427 milhões em junho de 2025. Notavelmente, há períodos de aumento mais acelerado, especialmente a partir do segundo semestre de 2022, o que indica uma ampliação nas obrigações de pagamento, possivelmente relacionada à ampliação de compras ou fornecedores.

Índice de rotatividade a pagar

O índice apresenta uma flutuação significativa ao longo dos trimestres, iniciando sem dados até o terceiro trimestre de 2020, quando alcança 4,34 e posteriormente diminui para patamares mais baixos, atingindo valores próximos à faixa de 2,61 a 3,88. Essa variação reflete oscilações na frequência com que as contas a pagar são rotacionadas, indicando potencialmente mudanças na política de pagamento ou na gestão de fornecedores.

De modo geral, a empresa demonstra aumento contínuo em seus custos e obrigações ao longo do período considerado, acompanhado de variações na rotatividade das contas a pagar, o que sugere ajustes na estratégia de gestão de passivos e fluxo de caixa. Essas tendências podem estar relacionadas a fatores internos de crescimento, estratégias de financiamento ou condições de mercado.

O análise dos dados revela algumas tendências relevantes relacionadas ao capital de giro e às vendas líquidas de produtos ao longo dos períodos considerados.

Observa-se uma variação no capital de giro, que apresentou um valor elevado em alguns períodos iniciais, como em março de 2020, quando atingiu aproximadamente 12.621 milhões de dólares, seguido por uma redução até os valores mais baixos em junho de 2020, com cerca de 10.922 milhões de dólares. Após esse período, há uma tendência de aumento, atingindo picos em certos trimestres, como dezembro de 2021, com níveis próximos a 11.394 milhões de dólares, embora posteriormente apresente queda para valores próximos de 5.383 milhões de dólares em março de 2022. Entre 2022 e 2023, há um aumento gradual, chegando a cerca de 9.508 milhões de dólares em março de 2023, embora o período seguinte retorne a valores significativamente menores, perto de 2.847 milhões de dólares em junho de 2023. Em 2024, observa-se uma recuperação com o capital de giro voltando a atingir aproximadamente 5.437 milhões de dólares em março. Para o período mais recente, até o segundo trimestre de 2025, há dados insuficientes ou ausentes, dificultando uma análise conclusiva.

As vendas líquidas de produtos apresentam uma tendência de crescimento geral ao longo do período, começando em cerca de 10.541 milhões de dólares em março de 2020 e atingindo picos em 2024 próximos a 11.925 milhões de dólares, com oscilações ao longo do tempo. Após momentos de estabilidade, há uma leve alta, destacando potencial crescimento na receita de vendas ao longo dos trimestres analisados.

No que diz respeito ao índice de giro de capital de giro, há uma variação significativa ao longo dos períodos, refletindo mudanças na eficiência na utilização do capital de giro. Durante alguns trimestres, como em dezembro de 2021, o índice atingiu valores elevados, como 10.47, indicando maior eficiência no uso do capital de giro na geração de vendas. Entretanto, em outros períodos, como marcos de 2020 e 2022, o índice foi mais moderado, por volta de 3.72 a 4.25, indicando menor rotatividade. Nos períodos mais recentes, há sinais de alta no índice, atingindo valores superiores a 12 e até 15, o que sugere uma melhora significativa na eficiência operacional no uso do capital de giro, especialmente nos últimos períodos de 2023 e início de 2024.

De modo geral, as análises indicam uma trajetória de recuperação e crescimento nas receitas de vendas, acompanhada de flutuações no capital de giro, que parecem refletir ajustes na gestão de recursos financeiros em resposta às condições do mercado e estratégias empresariais. A evolução do índice de giro de capital de giro demonstra períodos de maior eficiência operacional, o que pode estar relacionado às mudanças na estrutura de gestão financeira e no ciclo operacional da empresa ao longo dos períodos considerados.

O índice de giro de estoque apresentou uma tendência de declínio ao longo do período analisado, começando com valores próximos de 5,68 em junho de 2020 e atingindo, por volta de março de 2024, valores inferiores a 4,00. Essa redução indica uma maior rotatividade dos estoques ao longo do tempo, sugerindo uma gestão mais eficiente no giro de inventário ou mudanças na política de estoque.

Houve uma tendência geral de aumento no número de dias de rotação de estoque, que passou de aproximadamente 64 dias em junho de 2020 para cerca de 102 dias em dezembro de 2024. Este aumento sinaliza um prolongamento no tempo que os estoques permanecem ativos na empresa, o que pode implicar uma mudança na estratégia de armazenamento, maior armazenagem de produtos ou dificuldades na venda dos estoques atuais.

Observa-se uma oposição entre o índice de giro de estoque e os dias de rotação: enquanto um diminui, o outro aumenta. Essa relação é expected, uma vez que quanto maior a rotação, menor o tempo de permanência dos estoques, e vice-versa. Os dados indicam que essa dinâmica se manteve bastante consistente ao longo do período, confirmando uma inversão da eficiência na gestão de estoques no período mais recente.

Até o primeiro trimestre de 2024, o índice de giro de estoque tentou recuperar uma parte da perda ocorrida ao longo dos anos, apresentando ligeiros aumentos e valores mais próximos de 3,7 a 4,4. Entretanto, os dias de rotação mostraram uma tendência de incremento mais pronunciada, chegando a quase 102 dias, indicando que os estoques passaram a permanecer por períodos mais longos na empresa.

Essas mudanças podem refletir ajustes na política de inventário, resposta a condições de mercado ou fatores internos de operação. Em geral, a análise demonstra uma deterioração na eficiência de rotatividade de estoques, com uma correspondente extensão no tempo de armazenamento, o que pode impactar aspectos como liquidez e custos de manutenção de estoques na organização.

Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma tendência de diminuição no índice de rotatividade a pagar ao longo do período, especialmente a partir do segundo trimestre de 2020 até o terceiro de 2024. Inicialmente, o índice variou em torno de 4,34 e, após alguns picos e quedas, estabilizou-se aproximadamente entre 3,05 e 3,88 nos últimos trimestres. Essa redução pode indicar uma maior eficiência na gestão dos pagamentos aos fornecedores, ou uma alteração na política de pagamento que prolonga o período de rotação.

Já em relação aos dias de rotação de contas a pagar, há uma tendência de aumento ao longo do tempo, passando de 84 dias em alguns períodos em 2020 para máximas de até 140 dias em 2025. Essa elevação sugere que a empresa tem estendido o prazo para realizar seus pagamentos, possivelmente visando melhorar o fluxo de caixa ou negociar condições mais favoráveis com fornecedores. Essa estratégia resulta em uma maior duração na rotação dos passivos circulantes, indicando uma mudança na política de gerenciamento de obrigações a curto prazo.

Em síntese, a combinação de uma menor rotatividade pelo índice financeiro e uma maior quantidade de dias de rotação de contas a pagar reflete uma tendência de alongamento dos prazos pagos, pontuando uma possível estratégia de alongamento de prazos de pagamento sem comprometer a liquidez de curto prazo. Essa postura pode indicar uma administração voltada à gestão eficiente do ciclo de caixa, ou uma resposta a condições de mercado e negociação com fornecedores.