Allergan PLC (NYSE:AGN)

Índice de liquidez corrente

Ao longo do período analisado, observou-se uma volatilidade significativa nesse indicador, começando em 1.44 e apresentando uma queda até 0.99 no segundo trimestre de 2015. Após uma recuperação até atingir 3.95 no final de 2015, houve uma fase de estabilidade em torno de 1 a 1,2 até o início de 2018. A partir desse momento, o índice diminuiu até aproximadamente 0.71 no primeiro trimestre de 2019, refletindo uma possível deterioração na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo, com uma recuperação subsequente até o valor de 1.01 ao final do período avaliado.

Índice de liquidez rápida

Este índice apresentou alta volatilidade, com valores que variaram consideravelmente ao longo dos trimestres. Houve picos relevantes, como 3.71 no final de 2015 e 3.41 no final de 2016, indicando momentos de forte liquidez imediatamente disponibilizável em relação às obrigações de curto prazo. Alternativamente, períodos de queda para valores abaixo de 1, como 0.34 em 2016 e 0.51 em 2018, mostram momentos de menor liquidez rápida. Nos trimestres de 2019, o índice apresentou estabilidade em torno de valores próximos a 0.7 a 0.8, sugerindo uma manutenção de baixa liquidez rápida relativa às obrigações de curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

Este indicador também mostrou alta volatilidade, especialmente em alguns períodos pontuais com valores bastante elevados, como 3.41 no final de 2016 e 2.68 no terceiro trimestre de 2016, indicando níveis elevados de caixa disponíveis em certos momentos. Entretanto, em outros períodos, o índice registrou valores baixos, próximos a 0.19 e 0.2, sinalizando momentos de menor disponibilidade de caixa imediato. Após o pico em 2016, o índice reduziu-se, mantendo-se em valores inferiores a 1 na maior parte do tempo até o início de 2019, quando apresentou uma leve recuperação para valores próximos a 0.5, chegando a 0.53 no segundo trimestre de 2020.

Análise geral das tendências de ativo e passivo circulante

Ao longo do período analisado, observa-se uma variação significativa nos ativos circulantes, que apresentaram um aumento expressivo em alguns trimestres específicos, especialmente no final de 2015, atingindo um pico de aproximadamente US$ 31,72 milhões, seguido por uma recuperação progressiva até o terceiro trimestre de 2016. A partir desse ponto, há uma tendência de estabilidade e leve crescimento na faixa de aproximadamente US$ 5,7 milhões a US$ 11 milhões até o último trimestre de 2019, indicando uma possível estabilização da liquidez de curto prazo.

Já o passivo circulante apresenta uma configuração semelhante, com aumentos notáveis, principalmente entre o início de 2015 e o terceiro trimestre de 2016, atingindo valores acima de US$ 10,39 milhões. Após esse pico, há uma redução consistente na dívida de curto prazo, chegando a cerca de US$ 7,43 milhões no último trimestre de 2019. Tal comportamento pode indicar uma estratégia de redução de obrigações de curto prazo ao longo do período.

Índice de liquidez corrente

O índice de liquidez corrente demonstra variações consideráveis ao longo do tempo, refletindo as flutuações relativas entre ativos e passivos circulantes. Inicialmente, o índice se situa em uma faixa confortável, acima de 1, com picos de até 3,95 no terceiro trimestre de 2016, indicando períodos de alta liquidez. Contudo, há momentos de redução acentuada, como no terceiro trimestre de 2018, quando o índice cai para 0,71, sinalizando uma possível preocupação com a capacidade de cobertura das obrigações de curto prazo nesse momento específico.

Após esses períodos de desaceleração, o índice retorna à estabilidade ao redor de 1,0, sugerindo uma gestão que buscou equilibrar suas obrigações de curto prazo, evitando riscos de liquidez excessivos. A tendência geral aponta para uma melhora na liquidez ao longo do tempo, especialmente após abismos pontuais, indicando esforços de reequilíbrio financeiro.

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período, observa-se uma tendência de deterioração na liquidez rápida, refletida na redução do índice de liquidez rápida de aproximadamente 0,8 no início de 2015 para valores próximos a 0,52 no terceiro trimestre de 2015. Essa diminuição indica uma menor capacidade da empresa de liquidar seus ativos rápidos para cobrir seus passivos circulantes nesse período.

Durante o restante de 2015 e até o primeiro semestre de 2016, o índice mostra uma recuperação parcial, chegando a valores próximos de 0,66, indicando uma melhora na liquidez em alguns períodos seguintes. Contudo, a partir do final de 2016, há uma reversão dessa melhora, e o índice volta a apresentar queda, atingindo valores em torno de 0,51 a 0,61 até meados de 2018.

Por outro lado, o passivo circulante apresenta uma tendência de crescimento após o terceiro trimestre de 2015, passando de aproximadamente US$ 7,66 bilhões em março de 2015 para picos que ultrapassam US$ 11 bilhões no terceiro trimestre de 2017, refletindo aumento nas obrigações de curto prazo da empresa ao longo do período.

O total de ativos rápidos variou consideravelmente, mas mostrou um aumento acentuado em determinados momentos, como no quarto trimestre de 2016, coincidente com o crescimento do passivo circulante. Essa elevação dos ativos rápidos, no entanto, não foi suficiente para manter uma liquidez rápida proporcionalmente alta, evidenciando uma potencial dificuldade em cobrir seus passivos de curto prazo de forma eficiente.

De modo geral, a análise sugere que, apesar de alguns períodos de melhoria, há uma tendência de dificuldade crescente na capacidade de liquidez rápida, associada ao aumento do passivo circulante. Essa relação pode indicar desafios na gestão de recursos de curto prazo, exigindo atenção na administração de ativos líquidos em relação às obrigações de curto prazo ao longo do período avaliado.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma evolução significativa nos níveis de caixa ao longo do período avaliado. Houve um aumento expressivo no total de ativos de caixa, especialmente no terceiro trimestre de 2016, quando o valor atingiu aproximadamente US$ 27,39 milhões, representando um pico nesta série histórica. Essa elevação pode indicar uma estratégia de fortalecimento de liquidez ou uma mudança na gestão de caixa, possivelmente relacionada a eventos corporativos relevantes ou ajustes na estrutura de capital.

Após esse pico, os ativos de caixa apresentaram variações, com tendência de estabilização, mantendo valores relativamente elevados até o início de 2019, com uma leve redução a partir do terceiro trimestre de 2018, chegando ao menor valor de aproximadamente US$ 1,69 milhão no quarto trimestre de 2018. Nos últimos trimestres do período avaliado, há uma recuperação na liquidez de caixa, porém sem atingir novamente os picos observados em 2016.

Em relação ao passivo circulante, suas linhas de tendência indicam um aumento ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 7,66 milhões em março de 2015 para mais de US$ 11 milhões no terceiro trimestre de 2019, com valores de pico na faixa de US$ 10,7 milhões no mesmo trimestre. Essa elevação pode refletir maior rotatividade de obrigações de curto prazo ou estratégias de financiamento de operações e investimentos de curto prazo.

O índice de liquidez de caixa mostra uma volatilidade acentuada. Inicialmente, apresentou valores baixos, entre 0,2 a 0,28, indicando uma posição de liquidez relativamente restrita em relação às obrigações de curto prazo. Contudo, no terceiro trimestre de 2016, há um pico expressivo de 3,41, sugerindo uma melhora considerável na capacidade de pagamento imediato. Posteriormente, o índice decresce e estabiliza em valores mais modestos, entre aproximadamente 0,2 a 0,5, refletindo uma posição de liquidez mais controlada, embora com melhorias pontuais que indicam maior segurança financeira em certos períodos.

De maneira geral, a análise sugere períodos de fortes fluxos de caixa e posições de liquidez mais confortáveis, intercalados com momentos de ajuste na liquidez. A tendência de aumento no passivo circulante acompanhada de melhorias pontuais na liquidez de caixa evidencia estratégias de gerenciamento de caixa e obrigações de curto prazo que variaram ao longo do tempo, possivelmente em resposta às condições de mercado ou às estratégias corporativas adotadas durante o período.