Bristol-Myers Squibb Co. (NYSE:BMY)

Índice de liquidez corrente

Houve uma redução no índice de liquidez corrente ao longo do período, passando de 1,58 em 2020 para 1,25 em 2022, indicando uma diminuição na capacidade de cobrir obrigações de curto prazo com ativos circulantes. Apesar de uma recuperação para 1,43 em 2023, o índice voltou a recuar para 1,25 em 2024, sugerindo uma certa volatilidade na liquidez geral da empresa.

Índice de liquidez rápida

Este índice também demonstrou uma tendência de queda, de 1,28 em 2020 para 0,87 em 2022, refletindo uma menor capacidade de liquidez imediata excluindo estoques. Em 2023, houve uma melhora moderada para 1,04, porém em 2024 voltou a declinar para 0,91, indicando uma probabilidade contínua de dificuldades na liquidez rápida.

Índice de liquidez de caixa

Esse índice apresentou uma diminuição expressiva, de 0,83 em 2020 para 0,42 em 2022, sinalizando uma redução significativa na proporção de ativos líquidos disponíveis para pagar obrigações de curto prazo. Houve uma recuperação parcial em 2023 para 0,55, porém em 2024 o índice caiu novamente para 0,46, sugerindo que a liquidez de caixa permaneceu bastante restrita durante o período analisado.

De modo geral, os indicadores de liquidez mostram uma tendência de declínio ao longo do período, especialmente entre 2020 e 2022, indicando que a posição de liquidez da empresa se tornou mais restrita nesse intervalo. Embora tenha ocorrido alguma recuperação em 2023, os índices voltaram a recuar em 2024, o que pode refletir desafios no gerenciamento de ativos líquidos e na capacidade de atender às obrigações de curto prazo de forma imediata. Tal padrão sugere necessidade de atenção na gestão de liquidez e na otimização de recursos para melhorar a disponibilidade de ativos líquidos.

O padrão de ativos circulantes revela uma variação ao longo dos anos, com um aumento de 2020 para 2021, seguido de uma redução significativa em 2022. Posteriormente, há recuperação em 2023, mas os níveis voltam a diminuir em 2024, ficando abaixo do valor de 2020. Essa oscilação sugere mudanças na liquidez de curto prazo da empresa, indicando possíveis ajustes na gestão de recursos de caixa ou nas operações de curto prazo.

Quanto ao passivo circulante, observa-se uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período, partindo de aproximadamente 19.080 milhões de dólares em 2020 para cerca de 23.774 milhões de dólares em 2024. Esse aumento consistente indica uma ampliação das obrigações de curto prazo, que pode refletir maior necessidade de capital de giro ou aumento nas operações da empresa.

O índice de liquidez corrente apresenta uma diminuição significativa de 1,58 em 2020 para 1,25 em 2022, indicando uma redução na capacidade de cobrir as dívidas de curto prazo com os ativos circulantes. Apesar de uma ligeira recuperação para 1,43 em 2023, o índice volta a cair para 1,25 em 2024, posicionando-se em um nível considerado relativamente baixo, o que sugere maior pressão sobre a liquidez de curto prazo da empresa ao longo do período analisado.

Descrição geral do total de ativos rápidos

Observa-se uma variação no total de ativos rápidos ao longo do período. Houve um aumento de 2020 (US$ 24.332 milhões) para 2021 (US$ 26.335 milhões), indicando maior liquidez de curto prazo. Em 2022, houve uma significativa redução para US$ 19.139 milhões, sugerindo possível diminuição dos ativos líquidos de rápida conversão. Nos dois anos seguintes, 2023 e 2024, os ativos voltaram a apresentar crescimento, chegando a US$ 23.201 milhões e US$ 21.606 milhões, respectivamente. Essa tendência demonstra oscilações na composição de ativos líquidos, com recuperação parcial após o declínio de 2022.

Descrição do passivo circulante

O passivo circulante apresentou crescimento contínuo ao longo de todos os anos considerados. De US$ 19.080 milhões em 2020, aumentou para US$ 21.868 milhões em 2021, permaneceu praticamente estável em 2022 (US$ 21.890 milhões), e seguiu crescendo em 2023 (US$ 22.262 milhões), atingindo US$ 23.774 milhões em 2024. Esse incremento sugere uma ampliação das obrigações de curto prazo ao longo dos anos, podendo refletir estratégias de financiamento, expansão operacional ou aumento de obrigações correntes.

Descrição do índice de liquidez rápida

O índice de liquidez rápida apresentou uma tendência de redução de 2020 a 2022, passando de 1,28 para 0,87. Essa diminuição indica uma deterioração na capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com ativos líquidos. Em 2023, houve uma recuperação parcial para 1,04, seguida de uma nova diminuição em 2024, para 0,91, ainda abaixo do nível de 2020. Essa evolução sugere oscilações na liquidez da empresa, com períodos de melhora acompanhados de retrocessos. A redução do índice abaixo de 1, em certos anos, pode apontar para um nível de liquidez aquém do ideal para cobrir o passivo circulante de forma confortável.

Total de ativos de caixa

Ao longo do período avaliado, houve uma variação no total de ativos de caixa, inicialmente apresentando crescimento de 2020 para 2021, de US$ 15.831 milhões para US$ 16.966 milhões. No entanto, houve uma queda significativa em 2022 para US$ 9.253 milhões. Após esse declínio, os ativos de caixa aumentaram novamente em 2023 para US$ 12.280 milhões, porém reduziram-se novamente em 2024 para US$ 10.859 milhões, indicando oscilações na liquidez disponível ao longo do tempo.

Passivo circulante

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento contínuo ao longo dos anos, aumentando de US$ 19.080 milhões em 2020 para US$ 23.774 milhões em 2024. Essa elevação sugere um aumento nas obrigações de curto prazo da empresa, o que pode indicar maior necessidades de financiamento a curto prazo ou uma estratégia de gestão de passivos voltada para o curto prazo.

Índice de liquidez de caixa

O índice de liquidez de caixa, que mede a capacidade de honrar as obrigações de curto prazo com dinheiro disponível, variou ao longo dos anos. Em 2020, o índice era de 0,83, indicando uma boa liquidez. Em 2021, houve uma leve redução para 0,78. A partir de 2022, o índice caiu drasticamente para 0,42, refletindo uma diminuição acentuada na capacidade de cobrir passivos circulantes com ativos de caixa. Nos anos seguintes, o índice apresentou melhora em 2023, subindo para 0,55, porém voltou a diminuir em 2024 para 0,46, sugerindo que a liquidez própria permanece relativamente baixa em relação ao passivo circulante, apesar de oscilações positivas em determinados períodos.