Bristol-Myers Squibb Co. (NYSE:BMY)

Índice de margem de lucro bruto:

Observa-se uma melhora significativa na margem de lucro bruto de 72,31% em 2020 para 78,57% em 2021, seguida por uma estabilização próxima a esses níveis em 2022 (78,04%). No entanto, há uma leve redução para 76,24% em 2023 e uma queda substancial para 71,08% em 2024, indicando uma possível deterioração na eficiência na formação de lucro bruto na última análise.

Índice de margem de lucro operacional:

O índice apresentou uma mudança de negativo para positivo entre 2020 e 2021, passando de -21,6% para 15,91%, indicando uma melhora na capacidade operacional. Em 2022, aumentou para 17,96%, permanecendo relativamente estável em 2023 com 16,18%. No entanto, em 2024, houve uma reversão significativa, com o índice caindo para -15,5%, sugerindo deterioração na rentabilidade operacional.

Índice de margem de lucro líquido:

O índice foi negativo em 2020 (-21,2%) e aprimorou-se em 2021 (15,08%), mantendo-se positivo em 2022 (13,71%) e 2023 (17,83%). Entretanto, em 2024, voltou a ficar negativo, atingindo -18,53%, indicando uma deterioração na lucratividade líquida nesta comparação interanual recente.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE):

Após um período negativo em 2020 (-23,84%), houve uma recuperação expressiva e consistente até 2023, alcançando 27,27%. Contudo, em 2024, o índice despencou para -54,78%, refletindo uma forte perda de valor para os acionistas e uma deterioração severa na rentabilidade do patrimônio próprio.

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA):

O retorno sobre ativos também mostrou melhora de -7,61% em 2020 para 6,4% em 2021, permanecendo em patamares positivos até 2023 (8,43%). Assim como os demais indicadores, houve uma reversão negativa em 2024, com queda para -9,66%, indicando que os ativos da empresa, neste último período, geraram prejuízo ou rentabilidade negativa.

Ao longo do período de análise, observa-se uma estabilidade nas receitas totais, com valores variando de aproximadamente US$ 42,5 bilhões em 2020 para cerca de US$ 48,3 bilhões em 2024, indicando um crescimento modesto ao longo dos anos.

Quanto à margem bruta, houve um aumento significativo de aproximadamente 72,31% em 2020 para 78,57% em 2021, refletindo uma melhora na eficiência na gestão dos custos de produção ou aquisição. Entretanto, esse índice manteve-se relativamente estável até 2022, chegando a 78,04%, antes de apresentar uma ligeira redução para 76,24% em 2023 e uma queda mais expressiva para 71,08% em 2024.

Já os valores absolutos da margem bruta, em milhões de dólares, acompanharam essa tendência, crescendo de US$ 30.745 milhões em 2020 para US$ 36.445 milhões em 2021, e estabilizando em torno de US$ 36 mil a US$ 36,2 mil milhões nos anos seguintes, até atingir US$ 34.332 milhões em 2024, o que representa uma leve redução em relação ao pico de 2021.

De modo geral, a empresa manteve uma receita relativamente constante com aumento gradual, enquanto a margem bruta apresentou melhorias iniciais seguidas de uma tendência de retração em valores relativos e absolutos nos últimos anos. Essa dinâmica sugere uma possível pressão sobre os custos ou uma mudança na estrutura de preços dos produtos, impactando a margem de lucro bruto ao longo do período avaliado.

Receitas

A receita da empresa apresentou variação ao longo dos anos, iniciando em 42.518 milhões de dólares em 2020 e atingindo 46.385 milhões em 2021. Houve uma leve diminuição em 2022, para 46.159 milhões, seguida de uma redução em 2023, chegando a 45.006 milhões. Em 2024, as receitas retomaram crescimento, atingindo 48.300 milhões de dólares, indicando uma recuperação ou expansão nas vendas neste último período.

Resultado (prejuízo) operacional

O resultado operacional demonstrou grande volatilidade durante o período analisado. Em 2020, apresentou prejuízo de 9.185 milhões de dólares, mas em 2021 houve uma inversão, resultando em lucro de 7.378 milhões. Este padrão de retorno ao lucro foi mantido em 2022, com um resultado positivo de 8.289 milhões, contudo, a partir de 2023 houve uma reversão para prejuízo, com uma cifra de 7.486 milhões de dólares em 2024. Essa oscilação sugere desafios na gestão operacional ou flutuações nos custos e despesas ao longo dos anos.

Índice de margem de lucro operacional

O índice de margem de lucro operacional refletiu a relação entre o resultado operacional e as receitas, evidenciando uma melhora significativa de 2020 para 2021, passando de -21,6% para 15,91%. Em 2022, manteve uma margem elevada de 17,96%, indicando operações mais eficientes neste período. Em 2023, houve uma ligeira redução para 16,18%, permanecendo relativamente estável. Entretanto, em 2024, a margem caiu para -15,5%, o que coincide com o prejuízo operacional naquele ano, refletindo uma deterioração na rentabilidade operacional.

Nos anos analisados, observa-se uma variação significativa no lucro líquido atribuível à empresa, apresentando uma queda marcada em 2020, seguida por uma recuperação em 2021 e 2022, até atingir novamente valores positivos. Contudo, em 2023, houve um aumento relevante, alcançando US$ 8.025 milhões, antes de uma reversão para prejuízo em 2024, com uma perda de aproximadamente US$ 8.948 milhões.

As receitas da companhia demonstraram estabilidade relativamente elevada ao longo do período, com pequenas oscilações. Houve um aumento moderado de 2020 para 2021, uma estabilidade em 2022, uma leve redução em 2023, seguida de um crescimento perceptível em 2024, atingindo US$ 48.300 milhões, o que indica uma tendência de recuperação e crescimento nas vendas.

O índice de margem de lucro líquido evidenciou uma forte oscilação entre valores negativos e positivos. Em 2020, foi negativo, refletindo prejuízos substanciais, e se recuperou em 2021, atingindo 15.08%. Em 2022, apresentou uma nova redução, chegando a 13.71%. Em 2023, houve uma melhora significativa, elevando-se para 17.83%, porém esse percentual voltou a se tornar negativo em 2024, indicado por uma margem de -18.53%. Essa reversão sugere que, embora as receitas tenham aumentado na última demonstração, a lucratividade operacional ou outros fatores impactaram negativamente o resultado líquido nesse período.

O período analisado apresenta variações notáveis nos indicadores financeiros, refletindo uma trajetória de flutuações nos resultados da empresa ao longo dos anos.

O lucro líquido atribuível à empresa exibiu uma tendência de reversão durante os três primeiros anos considerados, passando de um prejuízo de aproximadamente 9.015 milhões de dólares em 2020 para um lucro de cerca de 6.327 milhões em 2022, com um pico de 6.994 milhões em 2021. Contudo, em 2023, observou-se um novo aumento no lucro, atingindo aproximadamente 8.025 milhões, antes de uma reversão para um prejuízo significativo de aproximadamente 8.948 milhões em 2024.

O patrimônio líquido da empresa apresentou uma diminuição contínua ao longo do período, partindo de aproximadamente 37.822 milhões de dólares em 2020 para cerca de 16.335 milhões em 2024. Essa redução acentuada indica uma possível saída de valor ou redução dos recursos próprios ao longo do tempo.

Já a variação do Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) evidencia um cenário de volatilidade. Em 2020, a empresa apresentou um ROE negativo de -23,84%, refletindo prejuízos e dificuldades de rentabilidade. Nos anos seguintes, o indicador mostrou recuperação, atingindo 19,46% em 2021, 20,37% em 2022 e 27,27% em 2023, indicando uma melhora na capacidade de geração de valor em relação ao patrimônio próprio. Porém, em 2024, ocorreu uma reversão significativa, com o ROE caindo para -54,78%, sinalizando uma deterioração acentuada na rentabilidade e uma possível expansão de prejuízos, além de refletir uma redução substancial do patrimônio líquido.

Em síntese, o período analisado revela uma empresa que experimentou uma recuperação financeira temporária após um prejuízo importante em 2020, seguida de melhorias na rentabilidade até 2023, mas que enfrentou uma reversão profunda no resultado final e na capacidade de geração de valor em 2024, apontando para possíveis desafios financeiros ou mudanças estruturais significativas.

Sobre o lucro líquido atribuível à BMS

Observa-se uma oscilação significativa na tendência do lucro líquido ao longo do período analisado. Em 2020, a empresa apresentou prejuízo de aproximadamente US$ 9,0 bilhões. Em 2021, houve uma recuperação substancial, resultando em um lucro de cerca de US$ 7,0 bilhões, seguido por uma leve estabilidade em 2022 e 2023, com valores próximos a US$ 6,3 bilhões e US$ 8,0 bilhões, respectivamente. Contudo, em 2024, ocorre uma reversão drástica, registrando prejuízo de aproximadamente US$ 8,95 bilhões. Essa dinâmica indica períodos de forte recuperação conjugados a momentos de perda expressiva, refletindo possíveis impactos de fatores operacionais ou de mercado.

Dados de ativos totais

Os ativos totais apresentam uma tendência de declínio ao longo do período. Em 2020, os ativos totalizavam cerca de US$ 118,5 bilhões, reduzindo-se progressivamente até aproximadamente US$ 92,6 bilhões em 2024. Essa redução sugere uma possível desmobilização de ativos ou desinvestimentos, ou ainda uma estratégia de otimização de recursos que resultou na diminuição do valor total de ativos ao longo do tempo.

Indicador de retorno sobre ativos (ROA)

O ROA revela uma trajetória de alta até 2023, passando de uma taxa negativa de -7,61% em 2020 para um positivo de 8,43% em 2023, indicando maior eficiência na geração de lucros a partir dos ativos ao longo do período. Entretanto, em 2024 há uma reversão, com o ROA caindo para -9,66%, refletindo um retorno negativo substancial. Essas variações evidenciam melhorias na rentabilidade ao longo de alguns anos, seguidas de um declínio acentuado em 2024, possivelmente decorrente de resultados operacionais adversos ou de fatores externos que impactaram a lucratividade relativa aos ativos.