Bristol-Myers Squibb Co. (NYSE:BMY)

Ao analisar a evolução dos principais indicadores de relação de preço da empresa ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência de alta consistente na relação preço/lucro líquido (P/E), que passa de valores abaixo de 21 em 2020 para patamares superiores a 25 em 2022, antes de uma leve redução para aproximadamente 17 em 2023. Este aumento indica uma possível valorização do mercado em relação aos lucros, refletindo expectativas positivas ou maior percepção de crescimento futuro, seguida por uma ligeira retração, potencialmente relacionada a ajustes de mercado ou mudanças na percepção de risco.

A relação preço/resultado operacional (P/OP) apresenta um comportamento similar, com aumento contínuo até atingir níveis próximos de 20 em 2022, seguido por uma redução para cerca de 11 em 2023. Essa variação sugere uma valorização do ativo baseada tanto nos resultados operacionais quanto nas expectativas de desempenho, com uma subsequentemente ajustada percepção de risco ou resultados menores em períodos mais recentes.

No que concerne à relação preço/receita (P/S), a tendência apresenta flutuações mais suaves, iniciando em torno de 3,16 em 2020 e apresentando uma estabilização ao redor de 2,2 nos últimos períodos analisados. Essa estabilidade sugere que, apesar das variações nos lucros e resultados operacionais, a valorização em relação às receitas permaneceu relativamente constante, indicando uma avaliação de mercado que considera as receitas de forma mais estável ao longo do tempo.

Por outro lado, o índice preço/valor contábil (P/BV) revela uma tendência de aumento acentuado ao longo do período. Os valores sobem de aproximadamente 2,77 em 2020 para mais de 6,9 em 2025 estimado, atingindo pico acima de 6 em 2024. Tal comportamento indica que o mercado tem atribuído uma valorização significativa em relação ao valor contábil, possivelmente refletindo expectativas elevadas quanto ao crescimento do valor econômico da empresa ou a uma perceção de intangíveis e ativos intangíveis não totalmente refletidos no balanço patrimonial.

Em suma, a análise dos indicadores aponta para uma valorização progressiva das ações ao longo do tempo, especialmente visível na relação P/BV, enquanto as relações baseadas em resultados (P/E e P/OP) demonstram aumento até 2022 e posterior ajuste ou retração em 2023, possivelmente refletindo mudanças nas expectativas de mercado ou nos resultados apresentados. A estabilidade relativa do P/S sugere que as receitas permanecem uma base confiável para avaliação, enquanto o aumento no valor contábil relativo pode indicar percepção de maior intangibilidade ou valor de mercado acima do valor patrimonial contabilizado.

Ao analisar a série temporal apresentada, observa-se uma tendência de variação significativa nos preços das ações ao longo do período. De março de 2020 até o final de 2024, há uma oscilação marcante, com picos de valorização em determinados períodos, como no segundo trimestre de 2022, quando o preço das ações atingiu aproximadamente US$75,27, após uma trajetória de alta. Após esse pico, ocorre uma redução contínua, chegando a cerca de US$43,31 em dezembro de 2024.

O padrão de lucros por ação (EPS) revela períodos de prejuízo e retornos positivos. Entre o início de 2020 e o terceiro trimestre de 2021, os valores indicam prejuízo, com o EPS negativo variando de aproximadamente -US$4,02 até -US$2,29. A partir do quarto trimestre de 2021, há uma reversão dessa tendência, com o EPS se tornando positivo e atingindo até aproximadamente US$4,07 no primeiro trimestre de 2023. Contudo, a partir do segundo trimestre de 2023, há retorno ao negativo, com perdas superiores a -US$4,4 em alguns períodos, indicando dificuldades financeiras ou ajustes contábeis, até pelo menos o segundo trimestre de 2025.

O rácio P/E (preço sobre lucro) apresenta uma evolução que reflete as mudanças no EPS e na valorização das ações. Entre 2020 e o final de 2022, esse índice apresenta alta, chegando a aproximadamente 25,64, indicando uma expectativa de crescimento ou avaliação mais favorável do mercado durante esse período. A partir de 2023, há uma redução significativa, para cerca de 12,27 em março de 2023, o que pode indicar uma reavaliação do mercado frente às mudanças nos lucros, que se tornam negativos posteriormente. No final de 2024, o índice não está disponível, possivelmente devido à ausência de lucros positivos, dificultando interpretações precisas, mas em geral, o comportamento do P/E reflete a alta volatilidade dos lucros e preços das ações ao longo do período analisado.

Nos períodos analisados, observa-se uma tendência de crescimento no preço das ações até o final de 2021, atingindo um pico de aproximadamente 75,27 dólares no fim de março de 2022, seguido por uma significativa queda ao longo do restante de 2022 e 2023, chegando a cerca de 43,31 dólares no final de dezembro de 2023. Essa redução indica possível deterioração na percepção do mercado ou mudanças nos fatores econômicos e financeiros que impactam a avaliação da companhia.

O lucro operacional por ação apresenta variações ao longo do tempo, começando com valores negativos ou próximos de zero até o primeiro trimestre de 2021, sugerindo resultados operacionais desfavoráveis em períodos anteriores. A partir do primeiro trimestre de 2021, há uma melhora contínua nos lucros, atingindo picos próximos a 4 dólares por ação em 2021 e início de 2022. Contudo, essa melhoria é revertida por uma desaceleração ou recessão nos períodos subsequentes, com valores negativos ou próximos a zero em 2024, refletindo desafios na geração de lucro operacional consistente.

O índice P/OP revela uma relação inversa ao preço das ações, rodando em torno de 13 a 20, sendo que a partir de 2022 há uma redução progres­siva, chegando a 11,07 no último período analisado. Essa diminuição sugere uma maior avaliação de risco ou redução nas expectativas de crescimento dos lucros futuros por parte do mercado.

De modo geral, os indicadores indicam uma fase de recuperação até 2022, seguida por um período de retração tanto no valor das ações quanto na relação de avaliação, apontando para uma possível deterioração do cenário financeiro e de mercado. Essa conjuntura exige atenção às perspectivas de recuperação e aos fatores que possam influenciar a estabilidade financeira da companhia no médio prazo.

Ao analisar os dados trimestrais apresentando o preço das ações e as vendas por ação, observa-se uma tendência de queda no valor das ações ao longo do período, especialmente a partir de meados de 2022. O valor máximo registrado foi no terceiro trimestre de 2021, atingindo aproximadamente 75,27 dólares, seguido por uma redução progressiva que leva ao valor de 43,31 dólares no último trimestre de 2024. Essa trajetória indica uma deterioração do valor de mercado ao longo do tempo.

As vendas por ação demonstram uma tendência de crescimento constante, iniciando em torno de 18,98 dólares no segundo trimestre de 2020 e atingindo aproximadamente 23,44 dólares no quarto trimestre de 2024. Esse aumento contínuo sugere melhorias na rentabilidade operacional ou aumento na receita por unidade de ação, refletindo potencialmente uma expansão ou maior eficiência nos negócios.

O rácio Preço/Vendas (P/S) apresentou uma tendência de diminuição ao longo do período, começando em 3,16 no segundo trimestre de 2020 e declinando progressivamente até atingir um valor próximo de 1,85 em 2024. A redução do índice P/S indica que, apesar do crescimento nas vendas por ação, o mercado está atribuindo uma menor valorização relativa à receita da empresa, possivelmente refletindo mudanças nas percepções de risco, perspectivas de crescimento ou condições de mercado.

No geral, os dados indicam uma desaceleração do valor das ações, mesmo com crescimento contínuo nas vendas por ação. Essa dinâmica pode sugerir fatores de mercado, expectativas de investidores ou mudanças na percepção de risco e crescimento futuro, além de potencialmente refletir condições internas ou externas que impactam a valorização da empresa no mercado financeiro.

Ao analisar os dados apresentados, observa-se uma tendência de declínio consistente no preço das ações ao longo do período de 2020 a 2024. A partir de um pico de aproximadamente US$ 75,27 em setembro de 2021, o valor do ativo acionário apresenta uma trajetória de queda, atingindo cerca de US$ 43,31 em dezembro de 2024.

O valor contábil por ação (BVPS) também revela uma redução significativa, especialmente após março de 2022, apontando para uma redução do patrimônio líquido por ação. Desde cerca de US$ 16,49 em setembro de 2021, o BVPS caiu para aproximadamente US$ 8,57 em dezembro de 2024, indicando uma diminuição na base de ativos líquidos por ação ao longo do período.

O racio P/BV acompanha essa tendência, apresentando uma variação espacialmente significativa. De um valor de aproximadamente 2,77 em março de 2020, o índice aumentou para cerca de 6,98 em junho de 2025, refletindo uma valorização maior do preço das ações em relação ao patrimônio líquido, embora o preço das ações tenha caído. Essa disparidade sugere uma potencial elevação no risco percebido ou expectativas de crescimento futuro, mesmo com redução do valor patrimonial.

De modo geral, a análise evidencia uma redução na cotação das ações e do valor contábil por ação, enquanto o índice P/BV apresenta aumento até 2025, indicando que o preço de mercado das ações se mantém elevado em relação ao patrimônio líquido, ou que há uma maior percepção de valor expectativa por parte do mercado mesmo com os ativos líquidos diminuindo.