Regeneron Pharmaceuticals Inc. (NASDAQ:REGN)

A análise dos indicadores de rentabilidade e valorização revela tendências relevantes ao longo dos períodos avaliados.

Relação preço/lucro líquido (P/E)

A relação apresentou uma trajetória de declínio até o terceiro trimestre de 2021, atingindo seu ponto mais baixo em 2022, com valor de 13,29. Após esse momento, ocorreu uma reversão na tendência de alta, atingindo picos de aproximadamente 27,88 no final de 2023 e início de 2024. A variação indica uma maior valorização do mercado em relação aos lucros na fase mais recente, sugerindo uma maior expectativa de crescimento ou uma maior disposição do mercado em pagar por cada unidade de lucro gerada.

Relação preço/resultado operacional (P/OP)

Similarmente ao P/E, essa métrica também apresentou uma tendência de redução até 2022, atingindo o menor valor em 2022, com 15,42. A partir de então, houve uma forte recuperação, chegando a um pico de aproximadamente 30,86 em 2024. Essa mudança sinaliza uma melhora na avaliação de resultados operacionais da empresa ao longo do tempo, refletindo maior confiança do mercado na capacidade operacional da companhia.

Relação preço/receita (P/S)

O índice P/S seguiu uma trajetória de redução até cerca de 2022, chegando ao valor de 4,17, próximo ao seu menor nível. Posteriormente, houve uma recuperação gradativa, chegando a um pico de 8,93 no final de 2024. Essa evolução pode indicar uma valorização do mercado em relação à receita gerada, especialmente na fase mais recente, sugerindo expectativas de crescimento de receita futura ou percepção de maior valor de mercado relativo às vendas.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV)

A relação P/BV apresentou uma tendência de declínio contínuo desde 2020, passando de valores superiores a 6, em 2020, rumo a próximas de 2 em 2025. Este movimento de redução implica que o mercado passou a atribuir um valor menor ao patrimônio líquido da empresa em relação ao seu valor de mercado, podendo indicar maior apetite por risco ou uma maior valorização do ativo em relação ao valor contábil ao longo do tempo.

De modo geral, os indicadores de valuation demonstram aumento gradual nas avaliações de mercado a partir de 2022, refletidas na elevação das relações P/E, P/OP e P/S, indicando maior disposição do mercado em pagar por cada unidade de lucro, resultado operacional e receita. Por outro lado, a redução da relação P/BV sugere uma maior valorização do ativo de mercado comparado ao valor contábil atribuído na contabilidade da empresa. A combinação dessas tendências sugere uma fase de recuperação ou de maior confiança do mercado na perspectiva de crescimento da organização no período mais recente avaliado.

Análise do preço das ações ao longo do período avaliado

O preço das ações apresentou flutuações consideráveis ao longo do período. Posteriormente a um valor de aproximadamente US$ 574,37 em março de 2020, ocorreu uma alta até junho de 2020, chegando a US$ 624,52, seguidos de uma ligeira redução até setembro de 2020. Houve uma queda expressiva para cerca de US$ 494,90 ao final de 2020, embora o valor tenha se recuperado consideravelmente em 2021, atingindo até US$ 818,79 no final do primeiro trimestre de 2021. Nos períodos seguintes, foi observado um aumento contínuo até alcançar um pico de US$ 1093,14 no último trimestre de 2023. Nos trimestres posteriores, há uma tendência de estabilidade e leve redução, encerrando o período em US$ 558,87 em junho de 2025. Essas variações indicam alta volatilidade, refletindo possivelmente mudanças nos resultados financeiros e nas condições de mercado.

Desenvolvimento do lucro por ação (EPS)

O EPS mostra uma evolução crescente a partir do quarto trimestre de 2020, quando valores não eram disponíveis. O indicador alcançou seu ponto mais alto de aproximadamente US$ 74,4 no final de 2021. Durante 2022, houve uma ligeira redução, chegando a cerca de US$ 36,02 no terceiro trimestre, mantendo uma tendência de diminuição até o início de 2023. Nas últimas observações, o EPS estabilizou em níveis próximos a US$ 39,6, indicando uma fase de recuperação ou estabilidade, embora ainda abaixo dos valores máximos observados em 2021. Essa evolução sugere períodos de aumento de lucratividade, seguidos por períodos de estabilização ou redução relativa.

Razão P/E (preço sobre lucro)

A razão P/E refletiu uma redução significativa ao longo do período. Após valores não disponíveis inicialmente, ela atingiu aproximadamente 15,09 em março de 2021, e veio diminuindo até alcançar cerca de 8,37 no final de 2021. Durante 2022, o P/E se manteve na faixa entre aproximadamente 9 e 12, atingindo seu ponto mais alto de 27,88 em março de 2024. Posteriormente, a razão apresentou uma tendência de redução, chegando a 13,29 no final de 2024. Essa trajetória indica uma reversão na valorização relativa das ações em relação ao lucro, podendo refletir mudanças na percepção do mercado quanto às expectativas de crescimento ou uma maior estabilidade financeira.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de aumento no preço das ações, especialmente a partir do segundo semestre de 2020, atingindo picos significativos em 2022 e 2023. No início de 2020, o preço das ações situava-se em torno de 574,37 dólares, com oscilações até alcançar valores superiores a 1.000 dólares em 2023. Esse crescimento indica uma valorização consistente do ativo ao longo do tempo.

O lucro operacional por ação mostra uma trajetória de crescimento a partir de 2021, quando inicia sua divulgação. Nos primeiros trimestres de 2021, registra valores acima de 60 dólares, apresentando um aumento contínuo até atingir cerca de 82 dólares no quarto trimestre de 2021 e no primeiro semestre de 2022. Posteriormente, há uma leve diminuição no lucro operacional por ação, estabilizando-se na faixa de 35 a 36 dólares a partir de 2023, o que sugere um possível declínio na rentabilidade operacional ou o impacto de fatores não operacionais.

O rácio P/OP apresenta uma variação significativa ao longo do período, refletindo mudanças na relação entre o preço das ações e o lucro operacional. Entre 2020 e o início de 2021, esse índice permanece relativamente baixo, na faixa de 9 a 14, indicando uma valorização das ações relativamente moderada em relação ao lucro operacional. A partir de 2021, há uma tendência de aumento do P/OP, atingindo valores superiores a 25 em 2023 e 2024, o que pode sugerir uma maior expectativa do mercado quanto ao crescimento futuro ou uma avaliação mais otimista da empresa.

De modo geral, a análise demonstra uma valorização contínua do preço das ações ao longo do período, acompanhada de uma fase de crescimento nos lucros operacionais de 2021 a 2022, seguida de estabilização ou pequena redução a partir de 2023. A relação entre preço e lucro operacional reflete uma crescente confiança do mercado na empresa, embora a estabilização dos lucros operacionais possa indicar a necessidade de monitoramento para avaliar futuras tendências de rentabilidade.

Nos períodos analisados, observa-se uma evolução significativa no preço das ações, que passa de aproximadamente US$ 574,37 no final de março de 2020 para um pico de cerca de US$ 1.093,14 no final de março de 2024. Essa trajetória demonstra uma valorização consistente ao longo do período, com algumas oscilações, especialmente entre finais de 2022 e 2023, quando o valor atingiu valores superiores a US$ 800, atingindo até US$ 936,33. Apesar disso, há uma tendência geral de alta, revelando potencial valorização de mercado ou expectativas positivas dos investidores. Quanto às vendas por ação, há um crescimento consistente nos trimestres mais recentes, começando com valores inferiores a US$ 79,31 em alguns períodos intermediários (dados disponíveis apenas após o segundo trimestre de 2020), atingindo um pico de US$ 134,11 no final de 2025. Isso indica uma melhora na geração de receita por ação ao longo do tempo, sugerindo crescimento na receita operacional ou melhor eficiência na geração de lucros. O rácio Preço sobre Vendas (P/S) acompanha essas tendências, apresentando variações entre aproximadamente 4,17 e 8,93. Notavelmente, há um aumento considerável no valor do P/S em finais de 2021 e início de 2022, chegando a 7,01 e 6,69, respectivamente, sugerindo uma maior valorização do mercado em relação às vendas ou uma expectativa elevada de crescimento. Posteriormente, há uma leve redução e estabilização, indicando possíveis ajustes de mercado ou mudanças nas expectativas de crescimento. De modo geral, a combinação do aumento contínuo no preço das ações, o crescimento nas vendas por ação e o comportamento do índice P/S aponta para uma trajetória de valorização e confiança dos investidores na expansão dos resultados financeiros da empresa ao longo do período analisado.

O preço das ações apresentou uma trajetória variável ao longo do período analisado, com altas significativas no final de 2021 e início de 2022, atingindo patamares superiores a 1.100 dólares, seguido por uma queda gradual ao longo de 2022 e 2023, encerrando o período de análise próximo aos valores de início, na faixa de aproximadamente 558 a 575 dólares.

Durante o mesmo período, o valor contábil por ação (BVPS) demonstrou crescimento contínuo, refletindo uma expansão dos ativos líquidos atribuíveis aos acionistas ao longo do tempo, passando de cerca de 107,83 dólares no primeiro trimestre de 2020 para aproximadamente 282,48 dólares no último trimestre de 2025.

O rácio Preço/Valor Contábil (P/BV) revela uma tendência de redução no valor relativo das ações em relação ao seu valor contábil, iniciando em torno de 5,33 no primeiro trimestre de 2020 e declinando para aproximadamente 1,98 ao final de 2025. Essa diminuição indica que, apesar do crescimento do valor contábil por ação, o mercado passou a valorizar a empresa em relação ao seu patrimônio líquido de forma mais moderada ao longo do tempo.

Analisando as tendências conjuntas, observa-se que, mesmo com a redução do rácio de avaliação (P/BV), os movimentos de preço das ações acompanharam oscilações de curto prazo que parecem estar relacionadas a fatores de mercado e expectativa de crescimento, enquanto o valor contábil mostrou uma trajetória de crescimento consistente e sustentável. Este padrão sugere uma possível melhora na base de ativos da empresa, enquanto a avaliação de mercado se ajustou, podendo refletir uma maior cautela dos investidores ou ajustes de percepção do setor.