Moderna Inc. (NASDAQ:MRNA)

Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)

Observa-se uma evolução negativa na lucratividade dos ativos até o final de 2019, com valores em torno de -32,34% a -12,85%. A partir do início de 2020, há uma recuperação significativa, atingindo picos de aproximadamente 53,97% no final de 2021 e início de 2022, indicando uma melhora substancial na eficiência na geração de lucros a partir dos ativos. No entanto, essa melhora não se mantém, apresentando uma forte deterioração a partir de meados de 2022, chegando a valores negativos de aproximadamente -37,42% no final de 2023, o que sugere uma eventual redução na rentabilidade ou dificuldades na eficiência operacional recente.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem tem mostrado uma tendência de aumento ao longo do período, atingindo um pico de 3,31 em setembro de 2021. Desde então, há uma redução gradual, com valores próximos a 1,29-1,34 nos últimos trimestres. A elevação até o início de 2022 indica maior uso de dívidas para financiar as operações, enquanto a posterior diminuição sugere uma tentativa de redução do endividamento ou uma maior estabilidade financeira.

Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)

O ROE apresenta um padrão semelhante ao ROA, com forte alta até o final de 2021, atingindo aproximadamente 86,26%, refletindo elevada rentabilidade para os acionistas nesse período. Após esse pico, há uma reversão significativa, com os valores caindo para aproximadamente -50,09% ao final de 2023. Essa queda indica uma deterioração da rentabilidade do patrimônio líquido, potencialmente devido à redução dos lucros, aumento de perdas ou estratégias de financiamento que impactaram negativamente o retorno para os acionistas.

O índice de margem de lucro líquido apresenta uma trajetória bastante volátil ao longo dos períodos analisados. Inicialmente, não há dados disponíveis até o terceiro trimestre de 2020, momento em que surge um expressivo declínio de -373,77%. Posteriormente, os valores voltam a positivar, atingindo picos de até aproximadamente 69% entre o primeiro e o segundo trimestre de 2021. Contudo, após esse pico, há uma tendência de declínio acentuado, culminando em valores negativos de -119,71% no segundo trimestre de 2022 e chegando a -44,8% no terceiro trimestre de 2023, indicando períodos de prejuízo e dificuldades na manutenção de margens de lucro sustentáveis.

O índice de giro de ativos demonstra uma tendência de crescimento consistente até o terceiro trimestre de 2021, passando de aproximadamente 0,03 para cerca de 0,85, sugerindo maior eficiência na utilização dos ativos para gerar receitas. A partir desse ponto, há uma leve redução, estabilizando-se em torno de 0,3 no último trimestre de 2023, indicando possível desaceleração na rotatividade ou utilização dos ativos centros de maior eficiência. Essa mudança pode refletir ajustes operacionais ou variações no volume de vendas relacionadas ao uso de ativos.

O índice de alavancagem financeira revela um aumento acentuado a partir do terceiro trimestre de 2019, passando de aproximadamente 1,25 para valores superiores a 3,3 no terceiro trimestre de 2020, antes de reduzir-se gradualmente ao longo de 2021 e 2022, estabilizando-se na faixa de 1,3 a 1,45. Essa tendência indica que a empresa inicialmente aumentou sua utilização de dívidas ou instrumentos de alavancagem, possivelmente para sustentar o crescimento ou financiar investimentos, mas posteriormente voltou a níveis mais conservadores, reduzindo o risco financeiro.

O índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) apresenta uma evolução inicialmente negativa até o segundo trimestre de 2020, atingindo valores em torno de -46,56%. A partir de então, há uma recuperação significativa, atingindo picos de aproximadamente 86,26% no segundo trimestre de 2021, refletindo uma forte geração de rentabilidade sobre o patrimônio. Entretanto, esse desempenho não se mantém, e os índices voltam a declinar para valores negativos e inferiores a -50% no último trimestre de 2023, sinalizando períodos de rentabilidade insatisfatória ou prejuízo recorrente em momentos finais do ciclo apresentado.

De modo geral, os dados indicam que a empresa experimentou períodos de forte crescimento e rentabilidade até o segundo trimestre de 2021, seguidos por uma fase de deterioração dos indicadores financeiros, com prejuízos e redução na eficiência operacional e na rentabilidade patrimonial. As flutuações no índice de margem de lucro e no ROE sugerem oscilações relevantes na capacidade de geração de lucro, enquanto a estabilização do índice de alavancagem e o comportamento do índice de giro de ativos apontam para ajustes estratégicos na estrutura e operação ao longo do período analisado.

Ao analisar a evolução do índice de margem de lucro líquido ao longo do período, observa-se uma tendência de recuperação positiva após períodos de forte prejuízo até o terceiro trimestre de 2021. Em determinados momentos, os valores atingiram máximos, como 69,04% no último trimestre de 2020, indicando uma melhora significativa na rentabilidade líquida. Entretanto, a partir do segundo trimestre de 2021, houve uma escalada de variações negativas, culminando em prejuízos expressivos no final de 2022 e em 2023, chegando a valores inferiores a -100%, sugerindo dificuldades operacionais ou outros fatores adversos que impactaram a lucratividade da empresa. No que tange ao índice de giro de ativos, há uma tendência de aumento progressivo até o terceiro trimestre de 2021, passando de valores bastante baixos para aproximadamente 0,85, evidenciando uma maior eficiência no uso dos ativos para gerar receita. Após esse pico, observa-se uma certa estabilidade com leves oscilações, situando-se na faixa de 0,3 a 0,5 até o final de 2024, indicando uma melhora contínua na utilização dos ativos ao longo do período, embora ainda em níveis moderados. Quanto ao retorno sobre ativos (ROA), a análise revela uma trajetória inicialmente negativa, chegando a valores inferiores a -30% até o terceiro trimestre de 2019. A partir do final de 2020, há uma mudança significativa na direção, com ROA positivo e em forte ascensão durante 2021, atingindo picos acima de 50%, o que aponta para uma vantagem na geração de lucros a partir dos ativos utilizados. Contudo, essa melhoria foi transitória, pois a partir de meados de 2022, o ROA recua rapidamente para valores negativos, chegando a cerca de -37,42% no terceiro trimestre de 2024, indicando uma deterioração na rentabilidade operacional e na eficiência na utilização dos ativos. De modo geral, o período analisado mostra uma fase inicial de dificuldades, seguida por uma forte recuperação na rentabilidade e eficiência até meados de 2021, seguida por um declínio acentuado, sugerindo possíveis desafios operacionais ou de mercado enfrentados pela empresa nas últimas temporadas. As oscilações extremas e a reversão de tendências em diversos indicadores demandam atenção para entender as causas subjacentes dessas mudanças e avaliar a sustentabilidade das operações no médio a longo prazo.