Moderna Inc. (NASDAQ:MRNA)

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência geral de manutenção de níveis relativamente baixos de endividamento em relação ao patrimônio líquido, com índices variando de 0,03 em 2019 para 0,04 em 2023, após um pico de 0,05 em 2020 e 2021. A inclusão do passivo de arrendamento operacional revela uma redução no índice de dívida sobre patrimônio líquido em 2021, seguido de uma alta em 2023, chegando a 0,09, indicando variações na composição do passivo financeiro.

Nos rácios de dívida sobre o capital total, a empresa demonstrou estabilidade, mantendo índices próximos a 0,05 ao longo do período, com pequena variação, refletindo uma estrutura de capital relativamente conservadora com leves oscilações, especialmente na inclusão do passivo de arrendamento operacional, que mostra um aumento em 2023 para 0,08.

Em relação à relação dívida/ativos, os valores permaneceram bastante baixos, variando de 0,02 em 2019 a 0,03 em 2021 e 2023. A inclusão do passivo de arrendamento operacional revela aumentos mais consistentes ao longo do tempo, culminando em 0,07 em 2023, indicando uma crescente participação do passivo de arrendamento na estrutura de passivos totais.

O índice de alavancagem financeira apresentou uma elevação significativa em 2020 para 2,86, em comparação com 1,35 em 2019, sendo posteriormente reduzido para 1,74 em 2021 e aproximadamente estabilizado em torno de 1,33 em 2023, sinalizando uma redução na dependência do endividamento em relação ao patrimônio.

Os índices de cobertura de juros e encargos fixos exibiram comportamentos bastante voláteis. Em 2019 e 2020, apresentaram valores negativos expressivos, indicando dificuldades na cobertura dessas despesas. No entanto, em 2021, esses rácios saltaram para valores positivos elevados (739,06 para a cobertura de juros e 317,31 para encargos fixos), sugerindo forte capacidade operacional de cobertura. Contudo, em 2022, os índices deterioraram-se novamente, encerrando-se em valores negativos (−102,74 e −30,29), o que pode refletir déficits na capacidade de pagamento de juros e encargos fixos naqueles anos.

De modo geral, os dados sugerem que a empresa adotou uma postura conservadora relativamente estável na estrutura de capital ao longo do tempo, com oscilações nas relações de dívida que indicam possíveis ajustes na estratégia de financiamento e na gestão do passivo. Os períodos de alta cobertura de juros em 2021 indicam melhora na saúde financeira, embora as dificuldades observadas em 2019, 2020 e 2022 exijam atenção na avaliação da sustentabilidade operacional a longo prazo.

De acordo com os dados apresentados, observa-se uma tendência de aumento substancial no endividamento total ao longo do período analisado. Em 2019, o valor era de US$ 39 milhões, crescendo significativamente para US$ 134 milhões em 2020, e experimentando uma aceleração ainda maior em 2021, chegando a US$ 764 milhões. O aumento continuou em 2022, atingindo US$ 1.073 milhões, com uma redução em 2023 para US$ 575 milhões.

O patrimônio líquido apresentou crescimento expressivo ao longo dos anos. Em 2019, era de US$ 1.175 milhões, crescendo para US$ 2.561 milhões em 2020, e posteriormente alcançando o pico de US$ 14.145 milhões em 2021. Apesar de uma redução em 2022, o patrimônio aumentou novamente em 2023 para US$ 13.854 milhões, embora esse valor ainda seja inferior ao registrado em 2021.

Quanto ao índice de dívida sobre patrimônio líquido, houve uma variação relativamente moderada. Em 2019, o índice era de 0,03, indicando um nível baixo de endividamento em relação ao patrimônio. Em 2020 e 2021, esse índice manteve-se em torno de 0,05, seguido por um leve aumento para 0,06 em 2022, indicando uma maior alavancagem financeira. Em 2023, houve uma redução para 0,04, aproximando-se do nível de 2019.

De modo geral, os dados refletem uma trajetória de crescimento do endividamento e do patrimônio líquido, com aumento acentuado na última rodada de valores, especialmente até 2021. No entanto, em 2023, houve uma redução nos números de endividamento total, e o índice de dívida sobre patrimônio líquido demonstrou uma leve diminuição, possivelmente indicando uma tentativa de estabilização ou uma gestão mais conservadora do perfil de endividamento da empresa nesse último ano.

Patrimônio líquido

Houve uma tendência de crescimento substancial entre 2019 e 2022, passando de aproximadamente US$ 1.175 milhões para cerca de US$ 19.123 milhões. Essa evolução indica uma ampliação significativa dos recursos próprios da empresa ao longo do período. Em 2023, porém, ocorreu uma redução para aproximadamente US$ 13.854 milhões, sugerindo possível realização de lucros, distribuição de dividendos ou reavaliações patrimoniais.

Dívida total

O valor da dívida total apresentou aumento contínuo durante os anos analisados, passando de US$ 136 milhões em 2019 para US$ 1.200 milhões em 2022, atingindo US$ 1.243 milhões em 2023. Esse crescimento pode refletir estratégias de financiamento para sustentar o crescimento ou expansão de operações.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Este indicador apresentou uma redução ao longo do período de 0,12 em 2019 para 0,06 em 2021 e 2022, indicando uma melhoria na estrutura de capital, com menor alavancagem financeira relativas ao patrimônio. Entretanto, em 2023, o índice voltou a subir para 0,09, sugerindo um aumento relativo da dívida em relação ao patrimônio líquido, embora ainda em níveis gerenciáveis.

Em síntese, a análise revela uma fase de crescimento acelerado do patrimônio líquido até 2022, acompanhada de um aumento também na dívida total, porém com redução do índice de alavancagem. A estabilização ou ligeira reversão na relação dívida/patrimônio em 2023 pode indicar uma estratégia de ajuste ou estabilização financeira após os anos de expansão.

A análise dos dados financeiros revela uma tendência consistente de crescimento no endividamento total ao longo do período, passando de US$ 39 milhões em 2019 para US$ 575 milhões em 2023. Apesar do aumento nominal, a proporção do endividamento em relação ao capital total permaneceu relativamente estável, com variações mínimas, indicando uma gestão equilibrada da alavancagem financeira.

O capital total apresentou um crescimento expressivo entre 2019 e 2021, atingindo seu pico em 2021 com US$ 14.909 milhões. Nos anos seguintes, esse valor sofreu uma retração, caindo para US$ 20.196 milhões em 2022 e, posteriormente, para US$ 14.429 milhões em 2023. Tal redução sugere uma possível reorganização de recursos ou ajustes estratégicos na estrutura de capital.

O rácio dívida/capital total manteve-se aproximadamente constante, variando entre 0,03 e 0,05, demonstrando que o aumento do endividamento foi proporcional ao crescimento do capital total. Em 2023, esse rácio individualizou-se em 0,04, indicando que a estrutura de financiamento continuou moderada e controlada, sem níveis excessivos de alavancagem.

Dívida total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Observa-se um aumento significativo na dívida total ao longo dos cinco anos, iniciando em US$ 136 milhões em 2019 e atingindo US$ 1.243 bilhões em 2023. Essa trajetória indica um crescimento contínuo do endividamento, com picos notáveis em 2021 e 2022, possivelmente refletindo estratégias de ampliação de financiamento para suportar suas operações ou investimentos. A estabilidade relativa no último período sugere que o valor se manteve elevado, porém com uma ligeira variação.

Capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O capital total demonstra crescimento expressivo ao longo do período, elevando-se de US$ 1,311 milhão em 2019 para US$ 15,097 bilhões em 2023. Esse aumento acentuado indica uma expansão sólida e contínua do patrimônio da empresa, impulsionada, provavelmente, por lucros retidos, novas emissões de ações ou revalorização dos ativos. Essa tendência sugere uma estratégia de crescimento agressiva e uma expansão significativa dos recursos de capital ao longo do tempo.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

O rácio de endividamento relativo ao capital total permanece relativamente baixo, variando entre 0,06 e 0,08 ao longo dos anos analisados. Em 2019 e 2020, o rácio situava-se em 0,10 e 0,08, respectivamente, durante 2021 e 2022 estabilizando-se em 0,06, indicando uma gestão prudente do endividamento em relação ao tamanho do capital. Em 2023, há um ligeiro aumento para 0,08, o que pode refletir um aumento na dívida, mas ainda mantendo uma proporção considerada gerenciável dentro do contexto de crescimento do capital total.

Endividamento Total

observa-se uma evolução expressiva ao longo dos anos, com um aumento de aproximadamente 2.186% entre 2019 e 2023. De 39 milhões de dólares em 2019, passou para 575 milhões em 2023, indicando uma ampliação da alavancagem financeira da empresa ao longo do período analisado.

Ativos Totais

demonstram um crescimento significativo, com aumento de aproximadamente 1.056% entre 2019 e 2023. Os ativos totais passaram de 1.589 milhões de dólares em 2019 para 18.426 milhões em 2023, refletindo uma expansão substancial do tamanho da empresa, possivelmente devido a investimentos, aquisições ou evolução operacional.

Relação Dívida/Ativos

apresenta uma leve elevação ao longo do período, partindo de 0,02 em 2019 e chegando a 0,04 em 2022, antes de regredir para 0,03 em 2023. Essa variação indica que, embora o percentual de dívida em relação aos ativos totais tenha aumentado inicialmente, a proporção voltou a diminuir, possivelmente devido ao crescimento mais acelerado dos ativos em relação ao endividamento, ou à redução de dívidas no último ano.

Desenvolvimento dos ativos totais

Ao longo do período analisado, os ativos totais apresentaram um crescimento significativo de 1.589 milhões de dólares em 2019 para 25.858 milhões em 2022, indicando uma expansão acentuada na estrutura de ativos da empresa. No entanto, houve uma redução para 18.426 milhões de dólares em 2023, sugerindo uma possível desmobilização ou ajuste de ativos no último ano.

Variação da dívida total

A dívida total experimentou um aumento expressivo, passando de 136 milhões de dólares em 2019 para 1.200 milhões em 2022, refletindo uma ampliação do endividamento possivelmente para financiar a expansão dos ativos. Em 2023, a dívida manteve-se relativamente estável, registrando 1.243 milhões de dólares, ligeiramente superior ao ano anterior.

Relação dívida/ativos

A relação dívida/ativos mostrou uma redução de 0,09 em 2019 para 0,03 em 2020, indicando uma melhoria na proporção de endividamento em relação ao total de ativos. Contudo, a relação voltou a subir para 0,04 em 2021, atingiu 0,05 em 2022, e atingiu 0,07 em 2023, apontando para um aumento gradual na alavancagem financeira da empresa ao longo do período.

Tendências gerais

Em resumo, observa-se uma fase de crescimento acelerado dos ativos, acompanhado de aumento na dívida total até 2022. A relação dívida/ativos reforça essa tendência de maior alavancagem financeira à medida que o endividamento cresce em relação ao total de ativos. O aumento do endividamento, aliado à posterior redução dos ativos totais em 2023, pode indicar ajustes estratégicos ou reestruturações na operação financeira da empresa.

Ativos totais

Observa-se um crescimento expressivo no total de ativos ao longo do período, passando de US$ 1.589 milhões em 2019 para um pico de US$ 25.858 milhões em 2022. Contudo, há uma redução significativa em 2023, com os ativos totalizando US$ 18.426 milhões, indicando uma possível venda de ativos, ajuste estratégico ou reestruturação. A tendência geral demonstra uma fase de forte expansão até 2022, seguida por uma retração em 2023.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresenta uma trajetória de crescimento consistente até 2022, atingindo US$ 19.123 milhões, o que reflete uma sólida capacidade de geração de valor e ampliação do patrimônio acionário. Em 2023, ocorre uma redução para US$ 13.854 milhões, acompanhando a diminuição dos ativos totais, o que pode indicar perdas acumuladas, retiradas de capital ou reestruturações patrimoniais. Ainda assim, o valor de patrimônio líquido em 2023 mantém-se elevado em relação ao início do período.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira mostra variações relevantes ao longo do período. Em 2019, o índice era de 1,35, aumentando para 2,86 em 2020, indicando uma elevação no nível de endividamento relativamente ao patrimônio. Após esse pico, há uma redução para 1,74 em 2021 e uma estabilização na maioria do período, com valores de 1,35 em 2022 e 1,33 em 2023. A tendência geral sugere uma tentativa de controle do endividamento, retornando a níveis mais baixos em 2022 e 2023, próximos aos níveis iniciais, o que pode indicar um gerenciamento do risco financeiro adotado após um período de maior alavancagem.

Análise do Lucro antes de encargos fixos e impostos

Durante o período de 2019 a 2023, observa-se uma forte volatilidade no lucro antes de encargos fixos e impostos. Em 2019 e 2020, os valores foram negativos, indicando prejuízos, com crescimento da perda em 2020 em relação a 2019. Em 2021, há um expressivo aumento positivo, com o lucro atingindo US$ 13.327 milhões, representando uma recuperação significativa e um sinal de melhora na performance operaciona

Entretanto, a partir de 2022, o resultado volta a mostrar prejuízo, com o valor de US$ -3.816 milhões em 2023. Essa mudança sugere impactos negativos na lucratividade ou aumento de despesas que afetaram os resultados finais dessa linha de demonstração financeira.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram crescimento contínuo ao longo do período, passando de US$ 24 milhões em 2019 para US$ 126 milhões em 2023. Essa tendência aponta para uma elevação progressiva nos custos fixos da operação, o que pode indicar expansão, aumento de despesas administrativas ou outros encargos recorrentes que requerem atenção para sua gestão.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura de encargos fixos apresentou grande instabilidade, refletindo a anterior volatilidade nos lucros operacionais. Entre 2019 e 2020, o índice foi negativo e bastante abaixo de zero, indicando insuficiência de lucro para cobrir os encargos fixos. Em 2021, houve uma melhora acentuada, com o índice atingindo 317,31, demonstrando que o lucro operacional superou de forma significativa os encargos fixos naquele ano.