Moderna Inc. (NASDAQ:MRNA)

Lucro operacional líquido após impostos (NOPAT)

Houve uma mudança significativa no desempenho financeiro ao longo do período analisado. Em 2019, o valor foi negativo, indicando prejuízo operacional de US$ 605 milhões. Em 2020, houve uma recuperação substancial, com um lucro de US$ 3.091 milhões, acompanhado por um aumento expressivo em 2021 para US$ 14.737 milhões, demonstrando uma forte melhora na rentabilidade operacional. Contudo, em 2022, esse valor diminuiu para US$ 3.520 milhões, indicando uma redução na margem de lucro, e em 2023, o resultado voltou a ficar negativo, em US$ 5.414 milhões, revelando uma reversão na lucratividade e potencial crises operacionais ou outros fatores adversos nesse último período.

Capital investido

O capital investido apresentou crescimento de 2019 (US$ 481 milhões) para 2021 (US$ 10.693 milhões), refletindo uma ampliação nos recursos aplicados na operação, possivelmente por investimentos ou aquisições estratégicas. Em 2022, houve uma redução no capital investido, caindo para US$ 7.126 milhões, e continuou a declinar em 2023, chegando a US$ 5.263 milhões. Essas variações sugerem ajustes de portfólio ou desinvestimentos ao longo do período, possivelmente para adequar o tamanho da operação às condições financeiras ou estratégicas da empresa.

Rácio de rendibilidade do capital investido (ROIC)

O ROIC apresentou grande volatilidade ao longo do período, refletindo instabilidade na eficiência da utilização do capital investido. Em 2019, o resultado foi negativo em -125,87%, indicando uma forte perda de valor gerada pelo capital investido. Em 2020, o indicador virou positivamente para 73,88%, mostrando uma recuperação na eficiência operacional. Em 2021, atingiu um pico de 137,82%, o que sugere uma utilização extremamente eficiente do capital naquele período. Em 2022, o ROIC caiu para 49,4%, ainda positivo, porém significativamente inferior ao pico de 2021. Já em 2023, o valor voltou a ficar negativo em -102,87%, constatando severa deterioração na combinação de rentabilidade e eficiência na alocação de capital, coincidente com os outros indicadores que também sinalizam dificuldades recentes.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Houve um aumento expressivo na margem de lucro operacional no período de 2019 para 2021, passando de um valor não informado em 2019 para 78,63% em 2020 e 37% em 2021, indicando uma melhora nos resultados operacionais ao longo desses anos. Entretanto, a partir de 2022, houve uma queda abrupta para -121,55%, refletindo uma reversão significativa na rentabilidade operacional e potencialmente indicando prejuízo operacional ou despesas extraordinárias elevadas nesse último ano considerado.

Rácio de rotação de capitais (TO)

Este rácio apresentou uma tendência de crescimento contínuo de 2019 até 2022, iniciando com um valor negativo de -0,15 em 2019, e atingindo 2 em 2022. Em 2023, houve uma decréscimo para 0,88. A alta neste índice sugere uma maior eficiência na utilização dos capitais durante esse período, embora o valor negativo inicial indique dificuldades de gestão de recursos ou liquidez em 2019.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

O índice manteve-se próximo de 100% até 2020, com pequenas variações, indicando uma forte incidência de impostos nesse período. A partir de 2021, a taxa caiu consideravelmente para 91,43%, e posteriormente para 66,63% em 2022, sugerindo uma redução na carga tributária efetiva ou mudança na estrutura fiscal da empresa. Em 2023, o índice voltou a 100%, indicando um retorno à carga tributária anterior ou uma mudança na política fiscal que elevou novamente a incidência de impostos.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC exibiu uma forte virada positiva de 2019 para 2021, passando de um valor negativo de -125,87% em 2019 para 137,82% em 2021, indicando uma melhora significativa na eficiência da utilização do capital investido. Porém, em 2022, houve uma redução para 49,4%, sinalizando diminuição na rentabilidade, e posteriormente uma queda drástica para -102,87% em 2023, que indica prejuízo substancial na geração de retorno sobre o capital investido, possivelmente devido a resultados operacionais negativos ou despesas extraordinárias elevadas nesse período final avaliado.

Ao analisar as séries de dados fornecidas, observa-se que houve uma trajetória inicialmente positiva em vários indicadores financeiros até 2021, seguida por mudanças significativas em anos posteriores.

O lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT) demonstra uma evolução marcante, tendo início negativo em 2019, com aproximadamente -US$610 milhões, indicando perdas iniciais. Em 2020, ocorre uma recuperação acentuada, atingindo um valor positivo de cerca de US$3,092 milhões, seguida por um aumento expressivo em 2021, chegando a aproximadamente US$16,118 milhões, refletindo um período de forte crescimento e potencial melhoria na rentabilidade operacional. Contudo, em 2022, há uma reversão, com o NOPBT caindo para cerca de US$5,283 milhões, antes de apresentar sinais de deterioração em 2023, atingindo uma perda de aproximadamente US$5,605 milhões.

Quanto às vendas líquidas ajustadas de produtos, a tendência mostra crescimento significativo até 2021, passando de uma linha de base negativa em 2019, para aproximadamente US$4042 milhões em 2020 e atingindo US$20.499 milhões em 2021. Em 2022, há uma redução considerável, com vendas de aproximadamente US$14.278 milhões, e essa tendência de declínio se intensifica em 2023, com vendas próximas de US$4.611 milhões. Essa evolução sugere uma desaceleração ou recessão na receita de vendas ao longo do período mais recente.

O índice de margem de lucro operacional (OPM) oferece insights adicionais, embora esteja incompleto para 2019. Os dados indicam um alto índice de margem de aproximadamente 76,5% em 2020, seguido por um ligeiro aumento em 2021, atingindo aproximadamente 78,63%, indicando forte eficiência operacional ou alta lucratividade relativa às vendas nesse período. Em 2022, o índice cai para cerca de 37%, demonstrando uma redução na rentabilidade operacional. Em 2023, há uma mudança extrema, com o índice a atingir valores negativos de aproximadamente -121,55%, o que sinaliza uma forte deterioração na margem de lucro operacional, possivelmente refletindo dificuldades financeiras, aumento de custos ou perdas operacionais relevantes.

Em síntese, a análise revela um período de forte crescimento e melhoria na rentabilidade até 2021, seguido por um declínio acentuado a partir de 2022, culminando em prejuízos expressivos e margens operacionais negativas em 2023. Essas tendências sugerem que a fase de crescimento foi revertida por desafios operacionais ou de mercado mais recentes, demandando atenção às estratégias de gestão e controle de custos.

Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se que as vendas líquidas ajustadas de produtos apresentaram uma tendência de crescimento significativo de 2019 até 2021, atingindo um pico em 2021 com US$ 20.499 milhões. Após esse período, houve uma redução considerável nas vendas em 2022, culminando em US$ 4.611 milhões em 2023, indicando uma possível desaceleração ou contração nas receitas da empresa neste último ano.

O capital investido acompanhou de perto as variações nas vendas, sofrendo aumento expressivo até 2021, quando atingiu seu auge em US$ 10.693 milhões. Subsequentemente, houve uma diminuição continuada do capital investido, chegando a US$ 5.263 milhões em 2023. Essa redução pode refletir uma estratégia de otimização de recursos, desinvestimentos ou diminuição na necessidade de capital para sustentar as operações.

O rácio de rotação de capitais evidenciou uma mudança marcante ao longo do período. Em 2019, o valor negativo de -0,15 sugere uma baixa eficiência na utilização do capital ou até mesmo resultados operacionais desfavoráveis. A partir de 2020, o rácio se tornou positivo e apresentou uma tendência de crescimento até 2021, atingindo 1,92, o que indica uma melhora na eficiência na geração de vendas a partir do capital investido. Entretanto, esse indicador sofreu uma queda em 2022, retornando a 2,0, e posteriormente declinando para 0,88 em 2023. O declínio do rácio em 2023, mesmo com vendas relativamente menores, sugere uma diminuição na eficiência na utilização do capital naquele ano, ou uma mudança na estratégia operacional que impactou o retorno sobre o investimento.

De modo geral, os dados refletem um período de forte crescimento na fase inicial até 2021, seguido por uma retração nas vendas e na utilização eficiente do capital em 2022 e 2023. Essas tendências podem indicar desafios na manutenção do ritmo de crescimento adquirido, necessidade de ajustes estratégicos ou alterações no ambiente de mercado que impactaram o desempenho financeiro final ao longo do período avaliado.

Impostos operacionais de caixa

Ao longo do período analisado, observa-se uma forte volatilidade nos impostos operacionais de caixa. Em 2019, houve uma saída de caixa de US$ 4 milhões; em 2020, houve entrada de US$ 1 milhão, indicando uma redução na carga fiscal ou no pagamento de impostos. Em 2021, os impostos operacionais cresceram substancialmente, atingindo US$ 1.381 milhões, seguido de um aumento mais expressivo em 2022, chegando a US$ 1.763 milhões. Contudo, em 2023, ocorreu uma saída inesperada de aproximadamente US$ 191 milhões, sugerindo possíveis ajustes fiscais ou reclassificações de despesas.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

Houve uma transformação significativa na lucratividade operacional durante o período. Em 2019, o NOPBT foi negativo, -US$ 610 milhões, indicando perdas. No ano seguinte, 2020, ocorreu uma recuperação substancial, chegando a US$ 3.092 milhões positivos. Essa tendência de crescimento continuou em 2021, com um aumento expressivo para US$ 16.118 milhões, refletindo uma expansão ou melhora nas operações. Em 2022, houve uma significativa redução para US$ 5.283 milhões, possivelmente devido a fatores setoriais ou econômicos. Em 2023, o lucro retornou ao negativo, com uma perda de US$ 5.605 milhões, indicando que as condições adversas retornaram ou que ajustes extraordinários afetaram o resultado.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

A taxa de imposto efetiva manteve-se bastante variável. Em 2020, foi de apenas 0,05%, sugerindo uma carga fiscal muito baixa ou isenções. Em 2021, essa taxa aumentou para 8,57%, indicando maior incidência fiscal sobre os lucros. Em 2022, houve um novo aumento para 33,37%, atingindo níveis elevados, o que sugere uma maior incidência de impostos ou alterações na legislação fiscal que afetaram a empresa neste período. A ausência de dados para 2019 e 2023 impede uma avaliação completa do comportamento desta métrica nesses anos.