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- Demonstração de resultados
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Relação entre o valor da empresa e FCFF (EV/FCFF)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre para o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-29), 10-K (Data do relatório: 2024-12-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-30), 10-K (Data do relatório: 2023-12-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-01), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-02), 10-K (Data do relatório: 2021-12-25), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-25), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-26), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-27), 10-K (Data do relatório: 2020-12-26), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-26), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-28).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observamos uma evolução nas principais métricas ao longo dos trimestres de 2020 até o terceiro trimestre de 2024, com alguns padrões destacados.
- Receita líquida
- A receita líquida manteve-se constante em 100% ao longo de todos os períodos analisados, indicando uma base de comparação uniforme. Assim, as variações nos demais itens representam mudanças relativas às receitas, e não na base de receita total.
- Custo das vendas
- O percentual do custo das vendas apresentou uma tendência de aumento ao longo do período, começando em torno de -39,4% no primeiro trimestre de 2020, atingindo picos de até -84,97% no início de 2024. Este aumento expressivo indica que uma proporção maior da receita líquida foi direcionada ao custo de vendas, comprimindo a margem bruta ao longo do tempo.
- Margem bruta
- A margem bruta iniciou em aproximadamente 60,6% no primeiro trimestre de 2020, mas apresentou uma tendência de declínio significativo, chegando a cerca de 15,03% no primeiro trimestre de 2025. Essa redução demonstra uma deterioração na rentabilidade direta dos produtos e serviços vendidos, influenciada pelo aumento nos custos de vendas.
- Despesas de pesquisa e desenvolvimento
- As despesas de P&D mostraram-se como uma porcentagem relativamente constante, variando entre aproximadamente -16,52% e -35,07%. Entretanto, houve tendências de aumento percentual em certos períodos, como entre 2020 e 2022, chegando a 35,07% no final de 2021, antes de uma posterior redução na metade de 2023. Essa variação reflete esforços contínuos na inovação e desenvolvimento, com custos relativos às receitas que acompanharam os períodos de maior atividade de inovação.
- Despesas administrativas e de marketing
- Essas despesas, enquanto variáveis, mostraram uma ligeira tendência de aumento como porcentagem da receita, atingindo picos próximos de 12% em determinados trimestres, especialmente na metade de 2022. No entanto, em períodos mais recentes, essas despesas estabilizaram-se em torno de 8% a 10% da receita, indicando controle relativo na gestão de custos operacionais de suporte.
- Reestruturação e encargos diversos
- O setor de reestruturações apresentou alta volatilidade, com taxas que variaram de valores negativos a positivos elevados, chegando a 42,32% em um trimestre de 2024. Essas oscilações sugerem períodos pontuais de encargos extraordinários ou de reestruturações que afetaram temporariamente os custos, porém não de forma sistemática.
- Despesas operacionais
- As despesas operacionais tiveram aumento expressivo, atingindo valores superiores a -80% em certos períodos, refletindo uma carga operacional crescente relativa às receitas, agravada por variações extremas na segunda metade de 2024. Essa elevação aponta para maiores custos associados às operações, possivelmente devido a expansões, aquisições ou restructurações.
- Resultado operacional
- O resultado operacional apresentou tendência de declínio, partindo de uma margem positiva de aproximadamente 35,5% em inícios de 2020, chegando a valores negativos em vários trimestres após 2022, incluindo uma queda abrupta de -68,18% no último trimestre de 2024. Esses movimentos indicam que a eficiência operacional deteriorou-se, com períodos de prejuízo operacional relevantes.
- Ganho ou perda em participações societárias
- Esse item apresentou oscilações, incluindo ganhos de até 8,89% da receita em certos períodos, mas também perdas significativas, como -1,35% e -1,2% em alguns trimestres de 2024. A volatilidade indica que o desempenho de participações externas impactou de forma relevante os resultados.
- Juros e outros itens líquidos
- Nos períodos mais recentes, esses itens tiveram variações discretas, com alguns períodos apresentando valores positivos próximos de 1%, enquanto outros, como o último trimestre de 2024, registraram leves negativos. Essas flutuações refletem o impacto de custos financeiros e outros itens não operacionais.
- Lucro antes de impostos e lucro líquido
- Os indicadores mostram uma redução gradual dos lucros ao longo do tempo. Apesar de períodos de lucro positivo em 2020 e 2021, houve uma deterioração significativa na segunda metade de 2024, culminando em prejuízos expressivos, com o lucro líquido caindo para -127,89% no último trimestre de 2024. Essa tendência aponta para desafios na manutenção da rentabilidade operacional, além do aumento de custos e despesas.
- Provisões e impostos
- Os benefícios de impostos exibiram comportamento altamente volátil, com picos positivos de até 17,68% e perdas de até -59,49%. Essa volatilidade contribui para a imprevisibilidade do resultado final, refletindo também mudanças na legislação tributária ou na apropriação de ativos fiscais.
- Lucro líquido atribuível à empresa
- De modo geral, o lucro líquido atribuído à empresa enfrentou uma forte deterioração; após períodos positivos em 2020 e 2021, a tendência acabou se invertendo, culminando em prejuízos relevantes no final de 2024, chegando a -125,26%. Isso evidencia dificuldades para manter a rentabilidade, influenciada por aumento de custos, despesas operacionais e variações em receitas financeiras e fiscais.
Em síntese, a análise revela um cenário de deterioração na margem de lucro bruta, aumento das despesas operacionais e dificuldades na manutenção de resultados positivos na linha líquida, especialmente nos últimos trimestres de 2024. Essas tendências sugerem desafios na sustentabilidade da rentabilidade e na eficiência operacional, possivelmente relacionados a mudanças de mercado, aumento de custos ou decisões estratégicas adotadas ao longo do período.