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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-08-02), 10-Q (Data do relatório: 2025-05-03), 10-Q (Data do relatório: 2025-02-01), 10-K (Data do relatório: 2024-11-02), 10-Q (Data do relatório: 2024-08-03), 10-Q (Data do relatório: 2024-05-04), 10-Q (Data do relatório: 2024-02-03), 10-K (Data do relatório: 2023-10-28), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-01-28), 10-K (Data do relatório: 2022-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-29), 10-K (Data do relatório: 2021-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-30), 10-K (Data do relatório: 2020-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-02), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-01), 10-K (Data do relatório: 2019-11-02), 10-Q (Data do relatório: 2019-08-03), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-04), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-02).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se que a receita da companhia se manteve constante em 100% ao longo de todo o período, proporcionando uma base uniforme para a análise dos demais indicadores.
O percentual de custo das vendas apresentou uma tendência de alta ao longo do período, variando de aproximadamente 32,5% a 32,3% no início, e atingindo picos superiores a 45%, especialmente no último trimestre de 2021, indicando um aumento nos custos relativos à receita ao longo do tempo. Esse aumento contribuiu para a redução da margem bruta, que inicialmente esteve entre 67% e 69%, caindo para valores inferiores a 55% no final do período analisado. Essa deterioração na margem bruta evidencia uma pressão crescente nos custos de produção ou aquisição, impactando a rentabilidade operacional.
Em relação às despesas de pesquisa e desenvolvimento, esses gastos mantiveram-se relativamente constantes, oscilando entre aproximadamente 12% e 19% da receita. Notavelmente, houve uma ligeira redução percentual ao longo do tempo, atingindo mínimas de aproximadamente 12% a 13% nos últimos trimestres, o que pode indicar melhorias na eficiência ou ajustes na estratégia de investimento em inovação.
As despesas com vendas, marketing, geral e administrativo também permaneceram relativamente estáveis, embora apresentem uma leve redução nas últimas medições, situando-se na faixa de 9% a 11%. Essa estabilidade sugere uma gestão consistente dos custos administrativos e de vendas ao longo do período.
A amortização de intangíveis apresentou uma tendência de aumento, passando de cerca de 6,5% a 8% inicialmente, para valores próximos a 7% a 8% nas medições finais. Essa variação aponta possivelmente para o amadurecimento de ativos intangíveis adquiridos anteriormente, refletindo no reconhecimento de despesas de amortização.
Os encargos especiais líquidos apresentaram diversos picos e vales, especialmente nos últimos trimestres de 2021 e no início de 2022, chegando a representar até 4% da receita. Essas variações podem estar relacionadas a eventos extraordinários, como reestruturações ou ocorrências esporádicas que impactaram os resultados financeiros.
As despesas operacionais, por sua vez, demonstraram uma tendência de aumento ao longo do período, partindo de cerca de 37% da receita, chegando a mais de 45% em certos trimestres, particularmente no final de 2021. Tal aumento pressionou a margem operacional, que inicialmente esteve acima de 29%, caindo para níveis abaixo de 20% no final de 2022, embora posteriormente mostre recuperação, retornando aos patamares de cerca de 28% a 30% nos últimos trimestres.
O resultado operacional exibiu variações significativas, com picos de até aproximadamente 34% da receita e períodos de retração para cerca de 18%. A depreciação da margem operacional sugere períodos de menor eficiência operacional, assim como possível impacto de custos elevados ou de uma fluxo de receitas menos favorável em determinados trimestres.
Os encargos de juros reduziram-se em média ao longo do período, variando de aproximadamente 3,8% a 2,8% da receita, indicando uma redução no endividamento ou melhoria nas condições de financiamento. A ocorrência de perda na extinção da dívida foi registrada em um único trimestre, indicando eventos de reestruturação financeira esporádicos.
Rendimentos de juros evoluíram positivamente ao longo do tempo, chegando a representar até 1,14% da receita, beneficiando o resultado financeiro. Outros rendimentos líquidos também apresentaram oscilações, refletindo uma geração de receita residual ou ganhos não operacionais esporádicos.
As receitas e despesas não operacionais mostraram oscilações, com períodos de valorização e deterioração, influenciadas possivelmente por ganhos de capital, perdas ou variações cambiais. Antes do imposto de renda, o lucro apresentou altos e baixos, atingindo picos de aproximadamente 33% a 34% da receita em determinados trimestres e caindo para valores negativos ou próximos a zero em períodos de maior pressão de custos ou eventos extraordinários, como a perda na extinção da dívida.
As provisões para o imposto de renda mostraram uma tendência de alta na sua proporção, chegando a cerca de 3,4% na média dos últimos períodos, influidos por variações de lucros e prejuízos tributários. O lucro líquido permaneceu relativamente elevado, com picos superiores a 29%, embora com períodos de queda, refletindo a combinação de menores margens operacionais, aumento de custos e provisões tributárias.
De modo geral, o cenário revela uma empresa com estabilidade relativa no volume de receita, enfrentando desafios crescentes na margem bruta devido à elevação dos custos, além de pressões nos resultados operacionais por aumento de despesas operacionais. Contudo, melhorias pontuais na gestão de custos administrativos, o crescimento do resultado financeiro e uma recuperação no lucro líquido apontam para uma resiliência e adaptação às condições econômicas ao longo do período avaliado.