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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-05-29), 10-Q (Data do relatório: 2025-02-27), 10-Q (Data do relatório: 2024-11-28), 10-K (Data do relatório: 2024-08-29), 10-Q (Data do relatório: 2024-05-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-02-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-11-30), 10-K (Data do relatório: 2023-08-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-06-01), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-02), 10-Q (Data do relatório: 2022-12-01), 10-K (Data do relatório: 2022-09-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-06-02), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-03), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-02), 10-K (Data do relatório: 2021-09-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-06-03), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-04), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-03), 10-K (Data do relatório: 2020-09-03), 10-Q (Data do relatório: 2020-05-28), 10-Q (Data do relatório: 2020-02-27), 10-Q (Data do relatório: 2019-11-28), 10-K (Data do relatório: 2019-08-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-05-30), 10-Q (Data do relatório: 2019-02-28), 10-Q (Data do relatório: 2018-11-29).
Ao analisar a evolução do desempenho financeiro ao longo dos trimestres, observa-se uma tendência de deterioração na margem de lucro bruto, que inicialmente se manteve em patamares elevados e constantes, mas apresentou declínio acentuado partire do segundo semestre de 2022, atingindo níveis negativos no segundo semestre de 2023. Essa deterioração reflete um aumento expressivo nos custos dos produtos vendidos (CPV), cujo percentual da receita aumentou de forma significativa, passando de aproximadamente 41,68% em novembro de 2018 para valores superiores a 60% nos períodos seguintes, chegando a atingir picos acima de 130% na primeira metade de 2023, indicando que os custos passaram a superar a receita gerada, levando a prejuízos brutos.
Por outro lado, o resultado operacional mostra uma forte tendência de queda na sua margem, saindo de aproximadamente 47,5% no quarto trimestre de 2018 para valores negativos a partir do segundo semestre de 2022. Os períodos de perdas operacionais acentuadas evidenciam dificuldades na manutenção de margens positivas diante do aumento dos custos e despesas, além de possível desaceleração na receita ou aumento de despesas operacionais. A receita líquida, embora constante na sua porcentagem de participação da receita total, refere-se a uma receita de base constante; no entanto, os custos crescentes prejudicaram a rentabilidade operacional.
Os custos relacionados à pesquisa e desenvolvimento mantiveram-se relativamente estáveis como porcentagem da receita, variando por pequenas margens, indicando que essa área não apresenta mudanças expressivas na estratégia de investimento ao longo do período. Já as despesas com vendas, gerais e administrativas também permaneceram num patamar relativamente constante, embora com uma ligeira tendência de aumento em alguns períodos, contribuindo para a pressão negativa sobre os resultados finais.
A análise do resultado líquido revela uma deterioração gradual que culmina em prejuízos expressivos a partir do segundo semestre de 2022, atingindo, no período mais recente, valores negativos superiores a 50% da receita. Essa piora está relacionada à combinação de maior custo dos produtos vendidos, aumento das despesas operacionais, além de resultados não operacionais, incluindo despesas com juros e variações em outras receitas e despesas. As receitas de juros apresentaram um crescimento consistente ao longo do período, refletindo possivelmente uma maior alavancagem financeira ou investimentos com retorno crescente, apesar de seu impacto ser relativamente moderado na receita total.
O benefício de imposto de renda apresentou variações significativas, às vezes contribuindo positivamente, mas na maior parte do tempo entrando como um fator de redução do lucro líquido devido às perdas reportadas. Como resultado final, o lucro líquido atribuível à Micron também sofreu uma reversão de tendência, vindo de níveis positivos em 2018 e 2019 para prejuízos expressivos a partir de 2022, refletindo o cenário de dificuldades operacionais e financeiras do período mais recente. Essa fase de prejuízo de grande magnitude compromete a rentabilidade global, exigindo atenção sobre os fatores que influenciam os custos e despesas, além de estratégias financeiras adotadas.