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- Análise dos índices de liquidez
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Relação preço/ FCFE (P/FCFE)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-09-24), 10-K (Data do relatório: 2021-09-25), 10-K (Data do relatório: 2020-09-26), 10-K (Data do relatório: 2019-09-28).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos anos, observa-se uma tendência de diminuição na participação relativa dos produtos nas vendas líquidas, que recuou de 82,21% em 2019 para 75,41% em 2024. Essa redução indica um crescimento na relevância dos serviços dentro do portfólio da empresa, cujo percentual aumentou de 17,79% para 24,59% nesse mesmo período. Essa mudança sugere uma estratégia ou uma mudança de mercado que favorece a ampliação da oferta de serviços como uma parcela significativa das receitas.
Os custos das vendas acompanharam essa tendência, apresentando uma queda na relação percentual, de 62,18% em 2019 para 53,79% em 2024, o que sugere uma melhoria na eficiência operacional e uma possível otimização na cadeia de produção ou aquisição de bens. Junto a isso, a margem bruta cresceu de 37,82% para 46,21%, indicando maior lucratividade sobre as vendas ao longo do período analisado.
A área de pesquisa e desenvolvimento, embora represente uma parcela relativamente constante das vendas líquidas, mostrou um aumento na sua participação percentual, passando de aproximadamente -6,23% para -8,02%, o que pode refletir um maior foco em inovação, mesmo com despesas proporcionais elevadas. As despesas com vendas, gerais e administrativas, também cresceram em relação às vendas líquidas, de 7,01% para 6,67%, contribuindo para um aumento no total de despesas operacionais, que passaram de 13,25% para 14,7%, ainda assim mantendo uma relação controlada relativamente ao faturamento.
O resultado operacional evidenciou uma melhoria, passando de 24,57% em 2019 para uma máxima de 31,51% em 2024, reforçando a capacidade da empresa de gerar lucros a partir de suas operações principais. Essa melhora acompanha a redução no percentual de despesas operacionais em relação às vendas líquidas, demonstrando uma gestão eficiente de custos e despesas.
Nos itens de receitas financeiras e despesas com juros, houve uma tendência de diminuição na participação relativa, com rendimentos de juros e dividendos em declínio, embora esta torne-se negativa no último ano disponível. As despesas com juros também apresentaram redução até 2024, o que poderia indicar redução do endividamento ou melhores condições de crédito.
O resultado antes da provisão para imposto de renda manteve-se relativamente alto, em torno de 30% a 31,58%, refletindo uma estabilidade na rentabilidade operacional. Contudo, a provisão para imposto de renda aumentou significativamente em 2024, passando de -4,37% para -7,61%, o que impacta no lucro líquido final, que, apesar de uma ligeira queda de 25,31% para 23,97% entre 2022 e 2024, mantém-se positivo e consistente ao longo do período.