Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-09-24), 10-K (Data do relatório: 2021-09-25), 10-K (Data do relatório: 2020-09-26), 10-K (Data do relatório: 2019-09-28).
Ao analisar as tendências dos indicadores financeiros ao longo dos anos, observa-se um aumento consistente na proporção do passivo total e do patrimônio líquido representada pelo passivo circulante, que cresceu de aproximadamente 31,23% em 2019 para aproximadamente 48,33% em 2024. Esse aumento indica uma maior dependência de obrigações de curto prazo na estrutura de passivos da empresa.
Por outro lado, a parcela do passivo não circulante apresentou uma queda, passando de cerca de 42,04% em 2019 para aproximadamente 36,07% em 2024, sinalizando uma redução na proporção de dívidas de longo prazo em relação ao total de passivos e patrimônio líquido.
O item de impostos a pagar a longo prazo apresentou uma redução significativa ao longo do período, caindo de 8,73% em 2019 para 2,54% em 2024, refletindo uma diminuição na obrigação de impostos diferidos ou a pagar em períodos mais longos.
O total do passivo, como porcentagem do total de passivos e patrimônio líquido, aumentou de 73,27% em 2019 para 84,4% em 2024, indicando que os passivos representam uma maior parcela da estrutura financeira da entidade ao longo do tempo, possivelmente reduzindo a proporção do patrimônio líquido.
O patrimônio líquido, por sua vez, teve uma redução expressiva na sua participação relativa, passando de 26,73% em 2019 para 15,6% em 2024. Notavelmente, o valor de lucros acumulados (déficit) teve uma tendência de depreciação, deixando de ser positivo em 2022 e tornando-se negativo posteriormente, chegando a -5,25% em 2024, o que sugere a premissa de que a empresa passou a apresentar prejuízos acumulados nesse período.
Vale destacar o crescimento na participação das ações ordinárias e capital social, que passou de 13,34% em 2019 para 22,82% em 2024, refletindo uma possível emissão de ações adicionais ou aumento de capital social, fortalecendo a base de capitais próprios.
Por fim, os outros passivos não circulantes apresentararam alguma estabilidade em seu percentual ao longo do tempo, embora tenham apresentado um leve aumento de 6,19% em 2019 para aproximadamente 9,83% em 2024, indicando uma maior diversificação das obrigações de longo prazo não relacionadas especificamente a impostos ou arrendamentos financeiros.
Em síntese, a estrutura financeira demonstra uma maior dependência de passivos de curto prazo, redução na proporção de lucros acumulados positivos e aumento na participação do patrimônio social através de emissões de ações, refletindo possíveis estratégias de financiamento e reestruturação financeira ao longo do período observado.