Johnson Controls International plc (NYSE:JCI)

O índice de giro de estoque apresenta uma tendência de aumento até o início de 2018, atingindo um pico de 10,11, seguido de uma redução gradual ao longo de 2018 e 2019, estabilizando-se em torno de valores entre 6,5 e 7,5 nos períodos subsequentes. Essa evolução sugere uma melhoria na eficiência na gestão de inventário ao reduzir o tempo que os estoques permanecem parados antes de serem vendidos. Contudo, há sinais de aumento na rotatividade de estoque na porção final do período de análise, indicando potencialmente uma maior eficiência ou uma alteração na política de gerenciamento de estoques.

Índice de giro de recebíveis

O índice de rotatividade de recebíveis mostra uma tendência de crescimento de meados de 2018 até 2019, atingindo valores próximos de 4,3 a 4,5, o que indica uma melhora na política de cobrança, reduzindo o prazo médio de recebimento. Após esse pico, embora oscile ligeiramente, mantém-se relativamente estável, com pequenas variações próximas de 4,0 a 4,4, sugerindo uma gestão consistente dos recebíveis ao longo do período de análise.

Índice de rotatividade a pagar

Este índice demonstra uma variação que sugere maior estabilidade na gestão de contas a pagar inicialmente, com aumento nos períodos de 2018 e início de 2019, atingindo valores acima de 4,5, antes de estabilizar em torno de 4,0 a 4,2. Essa estabilidade aponta para uma gestão equilibrada no pagamento às fornecedores, evitando atrasos excessivos sem comprometer a liquidez.

Índice de giro de capital de giro

O índice apresentou fortes oscilações, com períodos de alta rotações como 97,45 no início de 2018 e valores acima de 50 até o início de 2020, seguido de quedas abruptas e períodos de baixa rotatividade, indicando uma gestão de capital de giro mais apertada ou mudanças estratégicas nos níveis de ativos de curto prazo. O aumento posterior a 2022 voltou a indicar maior eficiência na utilização do capital de giro.

Dias de rotação de estoque

O período de estoque permanece relativamente estável, oscila entre 36 e 64 dias ao longo de 2018 e 2019, com tendência de aumento na segunda metade de 2022 e início de 2023, chegando a taxas superiores a 60 dias. Essa mudança sugere uma possível elongação na permanência dos estoques, o que pode ter impacto na liquidez e rentabilidade.

Dias de rodízio de contas a receber

Este indicador mostra uma maior variação, crescendo de aproximadamente 67 dias em março de 2018 para valores próximos a 91 dias no último período. A extensão do prazo de recebimento indica possíveis desenvolvimentos na política de crédito ou cautela na concessão de prazos aos clientes, possivelmente impactando o ciclo operacional.

Ciclo operacional

O ciclo operacional acompanha a tendência do ciclo de conversão de caixa, mostrando aumento ao longo do tempo, especialmente a partir de 2020, atingindo níveis próximos de 154 dias. Esse incremento sugere uma elongação no ciclo de negócios, integrando maiores dias de produção, venda e recebimento, o que pode afetar a liquidez de curto prazo.

Dias de rotação de contas a pagar

Este índice apresenta uma tendência de aumento ao longo do período, atingindo até 93 dias em 2022, indicando uma extensão no prazo para pagamento às fornecedores. Tal prática pode ser uma estratégia para melhorar a liquidez, embora exija atenção quanto ao relacionamento com fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa

O ciclo de conversão de caixa demonstra aumento significativo de aproximadamente 43 dias no início de 2018 para cerca de 71 dias no final de 2023, evidenciando uma elongação do tempo necessário para transformar recursos investidos na operação em caixa disponível. Essa extensão refere-se à soma do ciclo operacional menos o ciclo de pagamento, refletindo possíveis pressões sobre a liquidez e a gestão do capital de giro.

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de redução nos custos das vendas, que caíram de aproximadamente US$ 5.266 milhões no final de 2017 para cerca de US$ 4.102 milhões no primeiro trimestre de 2024. Essa diminuição gradual sugere uma possível melhora na eficiência operacional ou ajustes na estrutura de custos ao longo do tempo, embora também possa refletir variações na linha de produtos ou condições de mercado.

Os inventários, por sua vez, apresentaram flutuações ao longo do período, inicialmente diminuindo de US$ 3.459 milhões no final de 2017 para valores inferiores a 2.000 milhões em meados de 2019, seguido por aumento contínuo até alcançar quase US$ 3.000 milhões no primeiro trimestre de 2024. Essa variação indica possíveis mudanças nas políticas de gestão de estoques, na demanda do mercado ou no ciclo de produção, com períodos de acumulação de inventários na fase mais recente.

O índice de giro de estoque demonstrou uma melhora significativa a partir de meados de 2018, atingindo picos próximos a 10 vezes no final de 2018 e início de 2019, indicando uma maior velocidade na rotatividade dos estoques nessa fase. Após esse período, há uma tendência de estabilização, com variáveis oscilações ao redor de valores entre aproximadamente 5,5 e 8, sugerindo uma fase de equilíbrio na gestão dos estoques no último trimestre de 2020 até o terceiro de 2023. Essas variações refletem o dinamismo na estratégia de gestão de estoques e na eficiência na reposição, envio ou venda de produtos.

De modo geral, a combinação de redução nos custos das vendas com alterações no inventário e o comportamento do índice de giro indica uma possível adaptação às condições de mercado, com esforços para otimizar operações, reduzir custos e manter níveis de estoque compatíveis com a demanda. A tendência de aumento nos inventários mais recentemente pode refletir uma expectativa de incremento na demanda futura ou uma estratégia de preparação para períodos de maior consumo, enquanto o índice de giro reduzido sugere maior acumulação de estoques ou uma desaceleração na rotatividade.

Vendas líquidas

Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de crescimento nas vendas líquidas, com aumentos consistentes de trimestre para trimestre, especialmente a partir do terceiro trimestre de 2018. De um valor de US$ 7.435 milhões no final de 2017, houve um incremento contínuo, atingindo cerca de US$ 6.906 milhões no segundo trimestre de 2023 e um pico de US$ 7.133 milhões no terceiro trimestre de 2023. Este padrão indica uma demanda sólida e uma potencial expansão de mercado ao longo dos anos.

Contas a receber, menos provisão para perdas de crédito esperadas

O valor de contas a receber mostra uma trajetória de crescimento ao longo do período, passando de US$ 6.731 milhões no final de 2017 para cerca de US$ 6.045 milhões no primeiro trimestre de 2024. Apesar de flutuações trimestrais, há um padrão de aumento geral, refletindo uma expansão nas vendas a prazo e uma possível maior confiança na recuperação de créditos. Os valores de provisão e a manutenção de níveis elevados de contas a receber sugerem um controle de risco adequado, embora a tendência de crescimento exiba cautela na gestão de crédito.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresenta variações ao longo do tempo, com picos e baixos que indicam mudanças na eficiência na conversão de contas a receber em caixa. Inicialmente, o índice apresenta valores superiores a 4, com um aumento de 4.44 para 4.58, seguido de uma leve diminuição subsequente, chegando a valores próximos de 4.01. Essas flutuações sugerem que, em determinados períodos, a eficiência na recuperação de créditos foi melhorada, embora haja sinais de mudança na dinâmica de gestão de recebíveis, possivelmente influenciada pelo crescimento nas vendas ou por estratégias de crédito adotadas.

Ao analisar os dados financeiros trimestrais, observa-se uma variação significativa nos custos das vendas ao longo do período. Entre o final de 2017 e o final de 2018, houve um aumento no custo das vendas, atingindo um pico de US$ 5.648 milhões no segundo trimestre de 2018, seguido de uma redução gradual até o primeiro trimestre de 2020. A partir desse ponto, o valor apresentou uma tendência de estabilização, apresentando leves oscilações, terminando em US$ 4.102 milhões no primeiro trimestre de 2024.

Nos Contas a pagar, houve uma tendência de aumento geral ao longo do período. Em dezembro de 2017, o saldo era de US$ 4.020 milhões, crescendo paulatinamente até alcançar US$ 4.268 milhões em dezembro de 2022. Entre 2020 e 2023, esse indicador permaneceu relativamente estável, refletindo uma gestão consistente do passivo circulante, com pequenas variações que mantiveram os saldos margens próximas entre si.

O índice de rotatividade a pagar apresentou variações trimestrais notáveis. Inicialmente, não há dados disponíveis, mas a partir do quarto trimestre de 2018, há registros de variações que flutuaram entre 4,14 e 6,26. No período mais recente, há uma estabilização próxima de 4,48 em março de 2024. Essa consistência sugere uma gestão relativamente equilibrada do ciclo de pagamento, com períodos de aumento na rotatividade indicando maior eficiência na liquidez short-term, embora a variação possa refletir também estratégias temporárias de gerenciamento de fluxo de caixa.

De modo geral, o incremento contínuo nos Contas a pagar ao longo do tempo sugere uma ampliação nas obrigações de pagamento, enquanto a estabilização dos custos de vendas indica um controle de despesas relativamente efetivo após o período de 2018. A dinâmica do índice de rotatividade a pagar aponta para uma maior estabilidade nas práticas de pagamento ao longo dos últimos trimestres, contribuindo para uma gestão financeira mais previsível.

Ao analisar os dados trimestrais apresentados, observa-se que a empresa experimentou variações significativas em seu capital de giro ao longo do período avaliado, com flutuações marcantes entre ciclos específicos. No primeiro trimestre de 2018 e no final de 2018, o capital de giro apresentou valores mais elevados, como 1.283 milhões e 1.805 milhões de dólares respectivamente, indicando períodos de maior liquidez operacional. No entanto, a partir do terceiro trimestre de 2018, há uma tendência de diminuição acentuada, culminando em valores negativos na metade de 2019 e no restante do período até o primeiro trimestre de 2024, chegando a -1.722 milhões de dólares ao final do período analisado.

Essa redução substancial indica um esgotamento ou uma deterioração na liquidez operacional, possivelmente relacionada a mudanças na gestão de capital de giro, endividamento crescente ou dificuldades na conversão de ativos em liquidez. Destaca-se que há períodos onde o capital de giro teve recuperação temporária, como no primeiro trimestre de 2019 e no segundo trimestre de 2020, porém sem manutenção de uma tendência sustentável.

Quanto às vendas líquidas, apresentou crescimento ao longo do período, especialmente na segunda metade de 2021 e no início de 2022, atingindo picos de mais de 7.000 milhões de dólares. Essa expansão nas vendas contrapõe a deterioração do capital de giro, sugerindo que a empresa conseguiu aumentar sua receita operacional mesmo com dificuldades na liquidez de curto prazo.

O índice de giro de capital de giro, indicador que relaciona as vendas com o capital de giro, mostra variações expressivas ao longo do tempo. No início de 2018, há ausência de dados, mas a partir do segundo trimestre de 2018 até o terceiro de 2020, é possível notar níveis relativamente altos, chegando a 66,09, indicando alta eficiência na utilização do capital de giro para gerar vendas. Entretanto, no final de 2020 e em 2021, há também uma significativa redução, o que sugere uma diminuição na eficiência na gestão do capital de giro em relação às receitas geradas.

Em síntese, os dados revelam que, apesar de uma tendência de crescimento nas vendas líquidas ao longo do período analisado, a deterioração do capital de giro negativo e a diminuição do índice de giro indicam desafios na gestão de liquidez e eficiência operacional. Essas dinâmicas podem refletir mudanças estratégicas, condições de mercado ou questões internas que impactaram a capacidade de manter uma estrutura de capital de giro saudável durante o período.

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de redução no índice de giro de estoque ao longo do período. No início de 2018, há dados disponíveis apenas a partir do segundo trimestre, com um índice de 10,11, indicando uma alta rotatividade de estoque nesse momento. Após esse pico, há uma diminuição contínua até o terceiro trimestre de 2021, onde o índice estabiliza em torno de aproximadamente 5,97 a 6,02, sugerindo uma rotina de rotatividade mais constante e menor do que no início do período.

Juntamente com essa redução no índice de giro de estoque, observa-se um aumento significativo nos dias de rotação de estoques. Nos primeiros períodos com dados disponíveis, essa métrica variava entre 36 a 53 dias, refletindo uma maior eficiência na gestão de estoque. Contudo, a partir de 2020, o número de dias começou a aumentar de forma consistente, chegando a até 64 dias nos últimos dados de 2022 e início de 2023, indicando uma maior permanência do estoque em média. Essa tendência sugere uma possível mudança na estratégia de gestão de estoque ou uma alteração na rotatividade, possivelmente relacionada a mudanças na demanda ou na estratégia de armazenamento.

De modo geral, observa-se uma inversão entre as duas métricas: enquanto o índice de giro de estoque diminui ao longo do tempo, os dias de rotação aumentam. Essa relação confirma a redução na eficiência de movimentação de estoque, que passou a precisar de mais dias para ser renovado, refletindo uma possível mudança na dinâmica operacional ou estratégica da empresa ao longo do período analisado.

Não há informações completas sobre variações em outros indicadores financeiros ou operações, mas os dados de estoque sugerem uma mudança relevante na gestão ou no comportamento da rotatividade de inventário durante os últimos anos do período considerado.

Ao analisar as tendências nos indicadores financeiros referentes ao índice de giro de recebíveis ao longo do período, observa-se uma variação moderada, com flutuações próximas da média de aproximadamente 4,3 a 4,6. Após um período inicial sem dados, houve uma tendência de incremento no índice a partir do segundo trimestre de 2018, atingindo picos em torno de 4,58 no primeiro trimestre de 2022 e na primeira metade de 2024. Essas oscilações sugerem uma relativa estabilidade na eficiência na conversão de contas a receber em vendas de caixa, embora com pequenas variações ao longo do tempo.

O número de dias de rodízio de contas a receber apresenta maior volatilidade e uma tendência geral de aumento ao longo do período analisado. Nos primeiros trimestres disponíveis, os dias variaram entre 82 e 89 dias, atingindo valores mais elevados, acima de 90 dias, no final de 2022 e início de 2023. Essa expansão indica um período potencialmente de aumento no prazo médio de recebimento, o que pode refletir estratégias de concessão de prazos mais amplos ou dificuldades na liquidez de alguns clientes. Contudo, também há momentos de redução, como em torno de 80 a 82 dias nas finais de 2021 e início de 2023, demonstrando certa oscilação na gestão de recebíveis.

De modo geral, a relação entre a melhora no índice de giro de recebíveis e o aumento nos dias de rodízio sugere que, embora a empresa mantenha uma eficiência relativamente estável em relação à conversão de lançamentos de contas a receber em caixa, há períodos de maior relaxamento nos prazos médios de recebimento. Isso pode indicar estratégias temporárias de crédito ou desafios na cobrança, que impactam a liquidez operacional e a gestão de recebíveis ao longo dos trimestres analisados.

Desempenho dos Dias de Rotação de Estoque

- Os dados mostram uma variação nos dias de rotação de estoque ao longo do período analisado. Houve uma redução significativa de 53 dias em dezembro de 2017 para 36 dias em março de 2018, indicando uma maior eficiência na gestão do estoque nesse início. Após esse ponto, a tendência se manteve relativamente estável, com pequenos aumentos e diminuições, chegando a 61 dias em março de 2024. - Essas oscilações sugerem uma tentativa de otimização nos processos de inventário, mantendo um ciclo de giro relativamente eficiente ao longo do período, embora com períodos de aumento nos dias de estoque, possivelmente associados a estratégias de estoque de segurança ou mudanças na demanda.

Desempenho dos Dias de Rodízio de Contas a Receber

- Os dias de rotação de contas a receber apresentaram uma tendência de aumento ao longo do período. Começando em 82 dias em dezembro de 2017, houve um incremento gradual até atingir 91 dias em junho de 2024. - Os picos observados, como os 90 dias em março de 2023, indicam um alongamento no prazo de recebimento, o que pode sinalizar uma flexibilização nas condições de crédito concedidas ou dificuldades na recuperação de valores. Essa tendência de aumento dos dias de recebimento aumenta o risco de liquidez e impacto na gestão de caixa.

Ciclo Operacional

- O ciclo operacional, que reflete a soma do tempo de rotação de estoque e de contas a receber, apresentou um aumento contínuo ao longo do período. Desde 135 dias em dezembro de 2017, subiu para 152 dias em junho de 2024. - Este aumento revela um ciclo de operação mais longo, potencialmente indicando uma maior duração na realização de vendas e recebimentos. A combinação do aumento nos dias de estoque e de recebíveis contribui para esse padrão, sugerindo uma possível necessidade de revisão nas estratégias de gerenciamento de inventário e crédito, para melhorar a eficiência operacional e diminuir o ciclo total.

Ao analisar os dados históricos apresentados, verifica-se que o índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência geral de estabilidade ao longo do período, com variações leves entre seus valores máximos e mínimos. O índice de rotatividade a pagar iniciou o período em um valor de 4,74 em dezembro de 2017, e atingiu um pico de 6,26 em março de 2018, indicando um aumento na frequência com que as contas a pagar foram rotacionadas nesse período. Após esta alta, o índice apresentou uma trajetória de leve declínio, estabilizando-se em torno de 4,5 a 4,9 nos períodos seguintes, demonstrando uma administração relativamente consistente na gestão dos passivos comerciais.

A variável "Dias de rotação de contas a pagar", que mede o tempo médio (em dias) para pagamento das contas, revelou uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de valores próximos a 77 dias no início de 2018 para um máximo de 93 dias no final de 2021. Este aumento indica uma extensão no prazo médio para quitação das obrigações comerciais, sugerindo uma possível estratégia de alongar os prazos de pagamento ao longo do tempo, possivelmente para melhorar o fluxo de caixa ou conforme acordos negociados com fornecedores. Desde então, houve uma ligeira redução a partir do pico, retornando a aproximadamente 81 dias em março de 2024.

A correlação entre os dois indicadores aponta para uma relação inversa típica: com o aumento no número de dias para pagamento, houve também pelo menos uma elevação no índice de rotatividade a pagar. Essa dinâmica pode refletir uma gestão cuidadosa dos prazos de pagamento visando manter um equilíbrio entre liquidez e relacionamento com fornecedores. A estabilidade nos valores do índice sugere uma política financeira relativamente fluida, com ajustes pontuais ao longo do tempo para responder às condições de mercado ou às estratégias corporativas de gestão de passivos.

Em suma, observa-se uma tendência de alongamento dos prazos médios de pagamento, acompanhada por flutuações controladas no índice de rotatividade, indicando uma administração financeira que busca equilibrar a gestão de contas a pagar com a manutenção de uma boa relação com fornecedores e otimização do fluxo de caixa. As mudanças ao longo do período também sugerem uma adaptação às condições econômicas e às necessidades financeiras da organização.

Indicadores de rotatividade de estoque:

Os dias de rotação de estoque apresentaram uma significativa redução de dezembro de 2017 até março de 2020, partindo de aproximadamente 53 dias e atingindo um ponto mais baixo de 36 dias. Entre março de 2020 e setembro de 2020, houve um aumento, atingindo 56 dias. Desde então, observou-se uma tendência de estabilização, com valores variando entre 54 e 64 dias até o último período analisado. Essa variação indica uma possível melhora na eficiência da gestão de estoques até o início de 2020, seguida por uma leve deterioração ou ajuste na eficiência nas operações subsequentes.

Indicadores de rotatividade de contas a receber:

Os dias de rotatividade de contas a receber mostraram uma tendência de redução até março de 2020, partindo de cerca de 82 dias em dezembro de 2017 para aproximadamente 80 dias em março de 2020. A partir desse ponto, houve uma oscilação, chegando a picos de 90 dias em março de 2023. Essa evolução sugere uma melhora na eficiência na cobrança de clientes até o início de 2020, seguida por uma tendência de aumento, indicando eventual aumento no prazo médio de recebimentos ou dificuldades na liquidez de contas a receber nas fases mais recentes.

Indicadores de rotatividade de contas a pagar:

Os dias de pagamento tiveram uma redução acentuada de cerca de 77 dias em dezembro de 2017 para aproximadamente 58 dias em março de 2018, indicando uma melhoria na gestão de obrigações. Desde então, há uma tendência de aumento, atingindo até 93 dias em março de 2023. Tal padrão reflete uma possível extensão nos prazos de pagamento ao longo do período, o que pode impactar o fluxo de caixa da organização, ou uma estratégia deliberada de alongar o período de pagamento aos fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa:

Esse indicador apresentou uma redução significativa de aproximadamente 58 dias em dezembro de 2017 até atingir 43 dias em março de 2020. Após esse período, houve aumento constante, chegando a até 71 dias em junho de 2023. A redução ao longo do tempo indica uma melhora na velocidade de conversão de recursos em caixa, enquanto a subsequente ampliação sugere mudanças na operação financeira ou na gestão do ciclo de caixa, possivelmente relacionadas ao alongamento dos prazos de pagamento ou atraso na recuperação de recebíveis.