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Texas Instruments Inc. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise de índices de rentabilidade
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Valor da empresa em relação à EBITDA (EV/EBITDA)
- Valor da empresa em relação à FCFF (EV/FCFF)
- Rácio de rendibilidade dos activos (ROA) desde 2005
- Índice de dívida sobre patrimônio líquido desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-12-31), 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31).
Considerando a análise dos dados financeiros ao longo de cinco anos, observa-se que a receita representa uma base estável, mantendo-se fixa em 100% ao longo do período, o que indica estabilidade na sua participação relativa na estrutura financeira da empresa.
O custo da receita, expresso em percentual da receita, diminuiu de 35,9% em 2020 para 31,24% em 2022, indicando uma melhora na eficiência da produção ou na gestão dos custos direta à receita. Entretanto, entre 2023 e 2024, houve um aumento substancial para 37,1% e posteriormente 41,86%, sugerindo uma reversão dessa tendência de melhoria e possivelmente aumento nos custos de produção ou na inflação de custos específicos.
O lucro bruto apresentou uma evolução positiva, passando de 64,1% em 2020 para um pico de 68,76% em 2022, antes de uma redução para 62,9% em 2023 e 58,14% em 2024. Essa trajetória reflete uma melhora na margem incluindo anos iniciais, porém, uma deterioração a partir de 2023, possivelmente relacionada ao aumento do custo da receita.
As despesas com pesquisa e desenvolvimento (P&D) como percentual da receita demonstraram aumento ao longo do período, saindo de aproximadamente 8,5% em 2021 para 12,52% em 2024. Essa tendência indica maior investimento em inovação e desenvolvimento de novos produtos, o que, embora impacte a margem de curto prazo, pode representar uma estratégia de fortalecimento de longo prazo.
As despesas de vendas, gerais e administrativas (SG&A) também sofreram incremento, de aproximadamente 9% em 2021 para 11,47% em 2024, reforçando uma possível intensificação nos esforços comerciais, administrativos ou de suporte ao crescimento da empresa.
Os encargos relacionados a aquisições, presentes apenas até 2022, apresentaram redução ao longo do tempo, de 1,37% para 0,77%, refletindo possíveis racionalizações em aquisições ou desinvestimentos dessa área. Por outro lado, encargos de reestruturação ou outros tiveram uma oscilação, com aumento de 0,17% em 2020 para 1,28% em 2022, indicando esforços de ajuste estrutural, embora tenham sido negativos novamente em 2024, com 0,79%.
O lucro operacional apresentou crescimento até 2022, atingindo 50,63%, antes de uma redução significativa para 41,85% em 2023 e 34,94% em 2024. Essa diminuição sugere aumento de despesas operacionais ou deterioração na eficiência operacional no último ano analisado.
As outras receitas aumentaram ao longo do período, chegando a 3,41% em 2024, enquanto outras despesas se mantiveram relativamente estáveis e baixas, contribuindo positivamente para o resultado final.
As despesas com juros e dívidas apresentaram crescimento constante, de -1,31% em 2020 para -3,25% em 2024, sinalizando aumento na alavancagem financeira ou no custo de endividamento da empresa.
Antes do imposto de renda, houve uma deterioração na margem, passando de 41,61% em 2020 para 50,09% em 2022, e posteriormente caindo para 34,86% em 2024, refletindo impactos negativos no resultado operacional devido aos custos financeiros ou outras despesas.
A provisão para imposto de renda mostrou uma redução em relação ao período, indicando uma menor carga tributária relativa dos lucros, chegando a -4,18% em 2024.
Por fim, o lucro líquido como porcentagem da receita passou de 38,69% em 2020 para 43,68% em 2022, porém apresentou uma desaceleração significativa em 2023 e 2024, situando-se em 37,16% e 30,68%, respectivamente. Essa tendência evidencia uma deterioração na rentabilidade final, possivelmente influenciada pelo aumento dos custos financeiros, custos da receita e despesas operacionais.