Texas Instruments Inc. (NASDAQ:TXN)

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

Observa-se uma redução significativa deste índice de 0,74 em 2020 para 0,58 em 2021, indicando uma melhoria na estrutura de capital ao reduzir a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido. No entanto, houve um leve aumento para 0,6 em 2022, seguido de um aumento mais expressivo para 0,66 em 2023 e para 0,8 em 2024, sinalizando uma tendência de aumento na alavancagem financeira ao longo do período mais recente.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Essa métrica apresenta um comportamento semelhante, diminuindo de 0,77 em 2020 para 0,62 em 2021, antes de se estabilizar em torno de 0,63 em 2022. Após esse ponto, observa-se um aumento contínuo, chegando a 0,7 em 2023 e 0,85 em 2024, refletindo uma maior dependência de dívida quando considerados também os passivos de arrendamento operacional.

Rácio dívida/capital total

Este rácio demonstra uma redução de 0,43 em 2020 para 0,37 em 2021 e 2022, sugerindo uma menor proporção de dívida em relação ao capital total nesses anos. Contudo, há uma retomada ao valor de 0,4 em 2023 e um aumento expressivo para 0,45 em 2024, indicando uma ligeira retomada da alavancagem.

Rácio dívida/capital total (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Segue a mesma tendência do rácio anterior, começando em 0,44 em 2020, caindo para 0,38 em 2021 e 2022, antes de subir para 0,41 em 2023 e atingir 0,46 em 2024, refletindo um aumento no endividamento total quando considerados também os passivos de arrendamento operacional.

Relação dívida/ativos

A proporção de dívida em relação aos ativos diminuiu de 0,35 em 2020 para 0,31 em 2021, com leve aumento para 0,32 em 2022. A partir de então, há um crescimento contínuo, chegando a 0,35 em 2023 e a 0,38 em 2024, indicando um aumento na dependência de dívida na composição dos ativos ao longo do período mais recente.

Relação dívida/ativos (incluindo passivo de arrendamento operacional)

Mostra padrão semelhante, caindo de 0,37 em 2020 para 0,33 em 2021, e mantendo-se em 0,34 em 2022. Nos anos seguintes, há uma elevação progressiva, atingindo 0,36 em 2023 e 0,40 em 2024, reforçando a tendência de maior utilização de dívida na composição dos ativos no período mais recente.

Índice de alavancagem financeira

Este índice apresenta uma queda de 2,11 em 2020 para 1,85 em 2021, sinalizando uma redução na alavancagem financeira. Porém, o índice acompanha uma tendência de estabilização próxima de 1,87 em 2022, antes de aumentar para 1,91 em 2023 e para 2,1 em 2024, indicando uma tendência de retorno à maior utilização de dívida em relação ao patrimônio.

Índice de cobertura de juros

Mostra variações importantes ao longo dos anos, começando em 32,67 vezes em 2020, subindo para 49,47 em 2021 e permanecendo elevado em 47,88 em 2022. Contudo, há uma forte queda em 2023 para 22,01 e, subsequentemente, para 11,73 em 2024, sugerindo uma redução na capacidade de cobertura de juros, possivelmente devido ao aumento dos encargos financeiros ou à deterioração na geração de lucros antes de juros e impostos.

Índice de cobertura de encargos fixos

- Apresenta uma trajetória semelhante, passando de 24,14 em 2020 para 36,25 em 2021 e 36,7 em 2022, antes de declinar para 18,41 em 2023 e 10,2 em 2024. Este padrão evidencia uma diminuição na capacidade de atender encargos fixos ao longo dos últimos anos, refletindo potencialmente maior pressão financeira ou aumento no volume de obrigações.

O endividamento total da empresa apresentou um aumento consistente ao longo do período analisado, passando de US$ 6.798 milhões em 2020 para US$ 13.596 milhões em 2024. Esse crescimento reflete uma ampliação no uso de recursos de dívida para financiar operações ou investimentos, o que também resultou em um aumento no índice de dívida sobre patrimônio líquido, que passou de 0,74 em 2020 para 0,80 em 2024.

O patrimônio líquido evidenciou crescimento ao longo dos anos, de US$ 9.187 milhões em 2020 para US$ 16.903 milhões em 2024, indicando uma sólida geração de lucros retidos e possíveis emissões de ações que contribuíram para fortalecer a base de capital da empresa.

Apesar do aumento absoluto na dívida, o crescimento do patrimônio líquido foi mais expressivo, o que resultou na elevação do índice de dívida sobre patrimônio líquido, que mostra uma tendência de maior alavancagem financeira nos últimos anos. Esse aumento no índice, de 0,74 para 0,80, sugere uma utilização maior de dívidas em relação ao patrimônio líquido, o que pode indicar uma estratégia de financiamento visando expansão ou otimização de recursos.

Quantidade de dívida total

Observa-se um incremento contínuo na dívida total, que aumentou de 7.119 milhões de dólares em 2020 para 14.377 milhões de dólares em 2024. Este crescimento representa aproximadamente o dobramento do valor ao longo do período, indicando uma maior alavancagem da empresa ao longo dos anos.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido também cresceu ao longo do tempo, passando de 9.187 milhões de dólares em 2020 para 16.903 milhões de dólares em 2024. Este crescimento sugere uma expansão no valor patrimonial da empresa, embora a taxa de crescimento seja relativamente moderada em comparação com a elevação da dívida.

Índice de dívida sobre patrimônio líquido

O rácio de dívida sobre patrimônio líquido apresentou uma tendência de alta, iniciando em 0,77 em 2020, diminuindo para 0,62 em 2021, e permanecendo próximo deste valor até 2022 (0,63). Entretanto, houve uma elevação significativa no índice em 2023 (0,70) e, posteriormente, atingindo 0,85 em 2024. Essa elevação indica que a proporção de dívida em relação ao patrimônio líquido aumentou substantivamente, reforçando a percepção de maior alavancagem financeira na última fase do período.

Ao analisar as tendências financeiras ao longo dos anos, observa-se que o endividamento total apresentou um crescimento consistente, passando de US$ 6.798 milhões em 2020 para US$ 13.596 milhões em 2024. Este aumento reflete uma expansão na alavancagem financeira da empresa ao longo do período.

O capital total também cresceu de maneira contínua, ascendendo de US$ 15.985 milhões em 2020 para US$ 30.499 milhões em 2024, indicando uma ampliação significativa dos recursos próprios ou do patrimônio da companhia.

O rácio dívida/capital total apresentou variações ao longo dos anos. Em 2020, esse índice foi de 0,43, e reduziu para 0,37 em 2021 e 2022, sugerindo um período de redução na proporção de endividamento em relação ao capital total, possivelmente por um esforço de fortalecimento de capital próprio ou por uma gestão conservadora da dívida. No entanto, em 2023, o rácio subiu para 0,40, e em 2024 atingiu 0,45, indicando um aumento na alavancagem financeira, que pode representar uma maior utilização de dívida em relação ao patrimônio, ou uma mudança na estratégia financeira da empresa.

De modo geral, a análise mostra uma empresa que vem crescendo tanto em termos de endividamento quanto de capital próprio. Contudo, o aumento do rácio dívida/capital nos últimos anos sinaliza uma tendência de maior utilização de recursos de terceiros relativamente ao patrimônio, o que deve ser monitorado para avaliar os riscos financeiros associados.

Ao longo do período analisado, observa-se um crescimento contínuo tanto na dívida total quanto no capital total da empresa. A dívida total apresentou um aumento significativo, passando de 7.119 milhões de dólares em 2020 para 14.377 milhões de dólares em 2024, refletindo uma expansão de aproximadamente 102%. Este aumento indica maior endividamento ao longo dos anos para sustentar as operações ou investimentos da companhia.

De forma similar, o capital total da empresa também cresceu de maneira constante, de 16.306 milhões de dólares em 2020 para 31.280 milhões de dólares em 2024, representando um incremento de aproximadamente 92%. Este crescimento sugere uma ampliação do patrimônio ou recursos financeiros disponíveis para a operação da empresa.

O rácio dívida/capital total, por sua vez, apresentou uma variação interessante. Em 2020, esse indicador ficou em 0,44, indicando que a dívida correspondia a aproximadamente 44% do capital total. Ao longo dos seguintes anos, esse rácio apresentou uma ligeira redução em 2021, chegando a 0,38, demonstrando uma redução relativa do endividamento em relação ao patrimônio. No entanto, a partir de 2022, o índice voltou a subir, atingindo 0,39 e, posteriormente, 0,41 em 2023. Em 2024, o rácio alcançou 0,46, o que configura uma leve reversão na tendência de redução, indicando que a dívida cresceu proporcionalmente mais do que o capital nesse último ano.

De modo geral, os dados apontam para uma estratégia de aumento do endividamento que, embora tenha inicialmente reduzido a proporção de dívida em relação ao capital, retomou uma trajetória de crescimento relativa a partir de 2022. A relação de dívida em relação ao capital demonstra que, apesar do crescimento absoluto de ambos os indicadores, a proporção de endividamento em relação aos recursos próprios vem aumentado na última fase do período analisado.

Endividamento total

Houve uma tendência constante de aumento no endividamento total ao longo do período analisado, passando de US$ 6.798 milhões em 2020 para US$ 13.596 milhões em 2024. Este crescimento mais do que dobrou o valor ao longo de cinco anos, indicando uma estratégia de aumento de dívida ou uma necessidade crescente de financiamento por parte da empresa.

Ativos totais

Os ativos totais apresentaram crescimento contínuo, elevando-se de US$ 19.351 milhões em 2020 para US$ 35.509 milhões em 2024. O aumento consistente ao longo dos anos evidencia uma expansão na base de ativos, refletindo provavelmente investimentos em infraestrutura, tecnologia ou outros ativos operacionais.

Relação dívida/ativos

Apesar do crescimento expressivo no endividamento e nos ativos totais, a relação dívida/ativos manteve-se relativamente estável inicialmente, apresentando uma redução de 0,35 em 2020 para 0,31 em 2021, seguida de uma leve estabilização em torno de 0,32 em 2022. Contudo, a partir de 2023, essa relação voltou a subir, chegando a 0,38 em 2024, indicando que o crescimento do endividamento superou proporcionalmente a expansão dos ativos durante esse período final.

Análise da dívida total ao longo do período:

Observa-se um crescimento contínuo na dívida total, que passou de US$ 7.119 milhões em 2020 para US$ 14.377 milhões em 2024. O aumento gradual ao longo dos anos reflete uma tendência de endividamento crescente, possivelmente para financiar investimentos, aquisições ou expansão das operações.

Hierarquia dos ativos totais:

Os ativos totais apresentaram uma expansão consistente, saindo de US$ 19.351 milhões em 2020 para US$ 35.509 milhões em 2024. Esse crescimento indica uma ampliação do patrimônio líquido ou aquisição de ativos, apoiando o aumento da capacidade operacional ou de investimentos na firma.

Relação dívida/ativos:

A relação entre dívida total e ativos totais manteve-se relativamente estável entre 2020 e 2022, com leves variações entre 0,33 e 0,34, indicando que a proporção do endividamento em relação aos ativos permaneceu controlada. A partir de 2023, essa relação atinge 0,36, e sobe para 0,40 em 2024, sugerindo uma intensificação na alavancagem financeira nesta última fase.

Com base nesses dados, pode-se concluir que a empresa adotou uma estratégia de crescimento sustentado com aumento na dívida, refletido tanto na ampliação dos ativos quanto na relação de endividamento em relação aos ativos totais. Ainda assim, a proporção de dívida continua relativamente moderada, o que indica uma gestão de riscos financeiros adequada até o momento.

Ativos totais

Observa-se uma tendência de crescimento constante nos ativos totais ao longo do período analisado, passando de 19.351 milhões de dólares em 2020 para 35.509 milhões em 2024. Essa expansão indica uma ampliação da base de recursos e ativos da empresa, possivelmente refletindo investimentos, aquisições ou aumento na escala operacional.

Patrimônio líquido

O patrimônio líquido apresentou crescimento contínuo, elevando-se de 9.187 milhões de dólares em 2020 para 16.903 milhões em 2024. Este aumento sugere geração consistente de lucros e fortalecimento da posição de equity, embora com uma taxa de crescimento mais moderada em relação aos ativos totais.

Índice de alavancagem financeira

O índice de alavancagem financeira apresentou variações ao longo do período, iniciando em 2,11 em 2020, suavizando-se para 1,85 em 2021, e mantendo-se relativamente estável até 2022. A partir de 2023, voltou a subir para 1,91 e atingiu 2,1 em 2024, indicando um aumento na utilização de endividamento em relação ao patrimônio líquido. Essa tendência sugere uma maior dependência de financiamento de terceiros para sustentar o crescimento.

De modo geral, a empresa demonstra crescimento sustentável de seus ativos e patrimônio líquido ao longo do período analisado, com um incremento progressivo na sua estrutura financeira, refletido na elevação do índice de alavancagem financeira a partir de 2023. Esses padrões indicam uma estratégia de expansão que, embora mais alavancada, mantém-se equilibrada com relação à solidez do patrimônio.

Resultados antes de juros e impostos (EBIT)

Houve uma tendência de crescimento no EBIT de 2020 até 2022, atingindo um pico de aproximadamente US$ 10.246 milhões em 2022, o que indica um bom desempenho operacional durante esse período. Contudo, a partir de 2023, observou-se uma diminuição significativa para US$ 7.771 milhões, seguida por uma redução adicional em 2024 para US$ 5.961 milhões, refletindo uma possível desaceleração ou desafio operacional recente.

Despesas com juros e dívidas

As despesas com juros apresentaram um aumento constante ao longo do período analisado, passando de US$ 190 milhões em 2020 para US$ 508 milhões em 2024. Este crescimento sugere que a empresa tem aumentado seu endividamento ou enfrentado condições de juros mais elevadas, o que pode impactar sua rentabilidade líquida.

Índice de cobertura de juros

Este índice começou em 32,67 em 2020, atingiu seu ponto mais alto em 2021 com 49,47, sinalizando uma forte capacidade de cobertura dos juros pagos com o resultado operacional. Em 2022, o índice permaneceu elevado em 47,88, indicando continuidade na capacidade de cobertura. Entretanto, a partir de 2023, uma queda significativa ocorreu, com o índice caindo para 22,01 e subsequentemente para 11,73 em 2024. Tal tendência aponta uma deterioração da margem de segurança da empresa em relação ao pagamento de juros, possivelmente devido ao aumento das despesas financeiras ou à redução do EBIT.

Lucro antes de encargos fixos e impostos

Houve um aumento consistente no lucro antes de encargos fixos e impostos de 2020 até 2022, atingindo um pico de 10.313 milhões de dólares em 2022. A partir de 2023, houve uma redução significativa, caindo para 7.844 milhões, e continuando a tendência de declínio em 2024, chegando a 6.046 milhões de dólares. Esses movimentos indicam uma melhora até 2022, seguida por uma diminuição no resultado operacional antes dos encargos fixos.

Encargos fixos

Os encargos fixos apresentaram uma tendência de crescimento ao longo do período. Em 2020, estavam em 260 milhões de dólares, praticamente constantes em 2021 com 253 milhões, mas sofreram aumento em 2022, atingindo 281 milhões. Essa cifra subsequente cresceu de forma mais expressiva, chegando a 426 milhões em 2023, e continuou a subir em 2024, atingindo 593 milhões de dólares. A elevação dos encargos fixos sugere uma ampliação na estrutura de custos fixos ou mudanças na composição das despesas financeiras.

Índice de cobertura de encargos fixos

O índice de cobertura dos encargos fixos revela uma tendência de deterioração ao longo do período. Em 2020, esse índice era de 24,14, indicando uma alta capacidade de cobertura. Entretanto, observou-se uma expansão em 2021 e 2022, atingindo 36,25 e 36,7, respectivamente, refletindo maior segurança financeira na cobertura dos encargos fixos nesse período. A partir de 2023, o índice caiu para 18,41 e posteriormente para 10,2 em 2024, demonstrando uma redução significativa na capacidade de cobertura dos encargos fixos, possivelmente devido ao aumento dos encargos fixos ou à diminuição do lucro antes de encargos fixos e impostos.