Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-07-27), 10-Q (Data do relatório: 2025-04-27), 10-K (Data do relatório: 2025-01-26), 10-Q (Data do relatório: 2024-10-27), 10-Q (Data do relatório: 2024-07-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-04-28), 10-K (Data do relatório: 2024-01-28), 10-Q (Data do relatório: 2023-10-29), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-30), 10-K (Data do relatório: 2023-01-29), 10-Q (Data do relatório: 2022-10-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-05-01), 10-K (Data do relatório: 2022-01-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-10-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-08-01), 10-Q (Data do relatório: 2021-05-02), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-10-25), 10-Q (Data do relatório: 2020-07-26), 10-Q (Data do relatório: 2020-04-26), 10-K (Data do relatório: 2020-01-26), 10-Q (Data do relatório: 2019-10-27), 10-Q (Data do relatório: 2019-07-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-04-28).
Ao analisar os dados financeiros, observa-se uma significativa variação na composição do ativo ao longo do período avaliado. A porcentagem de caixa e equivalentes de caixa apresenta altos picos em determinados períodos, como em abril de 2019 (19.77%) e abril de 2024 (12.16%), indicando uma gestão de liquidez variável, com momentos de maior disponibilidade de recursos líquidos.
Já os títulos e valores mobiliários exibem uma tendência de oscilação, começando com uma participação elevada em abril de 2019 (35.87%) e apresentando uma redução acentuada até o final de 2019 e início de 2020. A partir de 2020, essa categoria estabiliza em torno de aproximadamente 30% do total do ativo, demonstrando maior consistência na composição dessas aplicações financeiras.
Contas a receber, líquidas, revelam uma tendência de crescimento ao longo do tempo, começando em 8.86% em abril de 2019 e atingindo cerca de 20% em janeiro de 2025. Essa elevação sugere um aumento na carteira de recebíveis, o que pode implicar maior volume de vendas a crédito ou mudança na política de crédito da empresa.
Os inventários apresentam uma tendência de aumento, passando de aproximadamente 10.17% no início do período para 10.63% em janeiro de 2025, indicando uma possível acumulação de estoques. Essa expansão dos inventários pode refletir expectativas de crescimento na demanda ou estratégias de manutenção de estoques.
As despesas pré-pagas e outros ativos circulantes permanecem relativamente estáveis, com pequenas variações percentuais, reforçando sua caracterização como componentes de curto prazo, enquanto o ativo circulante, em geral, mantém-se em torno de 55% a 75% do total do ativo, evidenciando a importância do ativo de curto prazo na estrutura do balanço.
Os bens e equipamentos líquidos apresentam uma diminuição gradual na participação, saindo de aproximadamente 10.51% em abril de 2019 para cerca de 5.7% em janeiro de 2025, indicando possível depreciação, venda ou substituição desses ativos ao longo do tempo.
Os ativos de leasing operacional permanecem relativamente constantes, representando cerca de 1.45% a 3.82% do total, sugerindo uma gestão estável nesse tipo de ativo alugado.
O valor de boa vontade demonstra flutuações, atingindo picos em alguns períodos (por exemplo, 16.65% em julho de 2019) e apresentando queda posteriormente, para aproximadamente 4.09% em janeiro de 2025. Essas variações podem estar relacionadas a aquisições, ajustes de valor ou amortizações de goodwill.
Ativos incorpóreos líquidos, incluindo intangíveis, apresentam uma tendência de redução em sua participação ao longo do tempo, saindo de 0.39% em abril de 2019 para aproximadamente 0.54% em janeiro de 2025, indicando potencial amortização ou menor incorporação de ativos intangíveis na estrutura da companhia.
Os ativos de imposto de renda diferido evidenciam crescimento percentual a partir de 2.29% em abril de 2020 para cerca de 11% em janeiro de 2025, refletindo uma provável ampliação de diferenças temporárias que geram benefícios fiscais futuros.
Outros ativos têm participação relativamente pequena, mas apresentam variações ao longo do período, com oscilações que indicam alterações pontuais nos componentes dessa categoria.
Por fim, os ativos de longo prazo mantêm uma participação variável, mas em geral, representam uma parcela significativa do total do ativo, atingindo até aproximadamente 44% em certos períodos, o que evidencia a presença de investimentos e ativos de maior durabilidade na composição patrimonial.
De modo geral, o perfil do ativo demonstra uma composição dinâmica, com ajustes na liquidez, nos estoques, e nos ativos intangíveis, refletindo estratégias de gestão que visam equilibrar liquidez, rentabilidade e crescimento de ativos de longo prazo ao longo do período considerado.