A análise dos dados financeiros trimestrais revela tendências significativas na composição do ativo da entidade. Observa-se uma flutuação considerável na proporção de caixa e equivalentes de caixa em relação ao total do ativo, com um pico em julho de 2019 (48.09%) e uma subsequente diminuição, atingindo valores mais baixos em janeiro de 2021 (2.94%) e novamente em maio de 2022 (3.17%), antes de apresentar uma recuperação parcial nos períodos mais recentes.
Títulos e Valores Mobiliários
A participação de títulos e valores mobiliários no ativo total demonstra uma variação substancial. Inicialmente alta (35.87% em abril de 2019), diminui significativamente, chegando a valores mínimos em janeiro e abril de 2020 (0.01% e 3.7%, respectivamente). Posteriormente, observa-se um aumento expressivo, atingindo 37.96% em outubro de 2020, seguido de uma tendência de declínio gradual até os períodos mais recentes.
Contas a Receber
As contas a receber, líquidas, apresentam uma tendência geral de crescimento ao longo do período analisado, partindo de 8.86% em abril de 2019 para valores superiores a 20% em julho de 2023 (20.72%) e abril de 2024 (20.72%).
Inventários
A proporção de inventários no ativo total mostra uma diminuição inicial, seguida de um aumento gradual. Em abril de 2019, representava 10.17% do ativo total, caindo para 5.65% em janeiro de 2020. A partir daí, observa-se um crescimento constante, atingindo 12.28% em julho de 2022 e mantendo-se em níveis elevados nos trimestres subsequentes.
Ativo Circulante
O ativo circulante, que inicialmente representava a maior parte do ativo total (75.81% em abril de 2019), demonstra uma diminuição significativa em alguns períodos, especialmente em julho de 2020 (58.3%). No entanto, observa-se uma recuperação nos trimestres seguintes, com valores superiores a 70% nos períodos mais recentes.
Ativos de Longo Prazo
Os ativos de longo prazo apresentam uma tendência de crescimento ao longo do período, com um aumento notável na participação da "Boa vontade" e dos "Ativos incorpóreos líquidos". O "Ativo de imposto de renda diferido" também demonstra uma variação significativa, com um aumento expressivo nos períodos mais recentes.
Em resumo, a estrutura do ativo da entidade passou por mudanças consideráveis ao longo do período analisado. Houve uma redistribuição de recursos entre ativos circulantes e de longo prazo, com flutuações significativas na composição do ativo circulante, especialmente em relação a caixa, títulos e contas a receber. A crescente importância dos ativos de longo prazo, em particular da "Boa vontade" e dos "Ativos incorpóreos líquidos", sugere um investimento contínuo em ativos intangíveis.