Estrutura do balanço: activo
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-26), 10-K (Data do relatório: 2024-01-28), 10-K (Data do relatório: 2023-01-29), 10-K (Data do relatório: 2022-01-30), 10-K (Data do relatório: 2021-01-31), 10-K (Data do relatório: 2020-01-26).
Ao analisar a evolução dos ativos ao longo dos anos, observa-se uma significativa variação na composição dos ativos circulantes e de longo prazo. Em 2020, a maior proporção do ativo corresponde a caixa e equivalentes de caixa, representando cerca de 62.93% do total, porém essa proporção decresce drasticamente ao longo do período subsequente, atingindo uma mínima de 2.94% em 2021. A partir de então, há uma recuperação e crescimento gradual dessa parcela, atingindo 11.08% em 2024, ainda que em 2025 haja uma redução para 7.7%. Essa tendência indica uma mudança na gestão de liquidez, com uma redução na dependência de caixa imediato. Em contraparte, títulos e valores mobiliários apresentam uma tendência de aumento em sua participação, passando de 0.01% em 2020 para 37.21% em 2021, e chegando a um pico de 43.49% em 2022. Posteriormente, essa parcela diminui em 2023, mas mantém-se expressiva, chegando a 31.02% em 2025. Essa movimentação sugere uma diversificação na gestão de liquidez, com maior ênfase na alocação de recursos em títulos mobiliários de alta liquidez. As contas a receber, líquidas, demonstram uma tendência de crescimento em sua participação no total do ativo, passando de 9.57% em 2020 para 20.67% em 2025, indicando aumento na concessão de créditos comerciais ou maior eficiência na cobrança. Os inventários representam uma parcela relativamente estabilizada, com variações menores, chegando a aproximadamente 9% do ativo em 2025, e apresentando um pico de 12.53% em 2023. Isso aponta para uma gestão relativamente constante dos estoques. A análise dos ativos de circulação revela uma composição variável, com o ativo circulante representando cerca de 79.06% em 2020, declinando para 55.76% em 2021, e posteriormente ajustando-se a níveis mais elevados em 2023 e 2024, chegando a aproximadamente 71.8% em 2025. Essa variação possivelmente reflete estratégias de gerenciamento de liquidez e capital de giro. Os bens e equipamentos líquidos, ativos de leasing operacional e ativos de longo prazo exibem uma tendência de redução relativa, especialmente após 2022, indicando possível depreciação ou desinvestimentos nesses ativos de longo prazo. Em particular, bens e equipamentos líquidos declinam de 9.67% em 2020 para 5.63% em 2025. Elementos intangíveis como boa vontade e ativos incorpóreos líquidos variam significativamente. A boa vontade lidera sua participação em 2021, atingindo 14.56%, antes de diminuir ao longo do tempo, chegando a 4.65% em 2025, podendo indicar amortizações ou revisões de valor. Os ativos de efeito de impostos diferidos mantêm uma participação crescente ao longo do período, refletindo uma estratégia de gerenciamento fiscal eficiente, com aumento de sua participação de 3.16% em 2020 para 9.84% em 2025. O crescimento dos títulos e valores mobiliários não negociáveis, bem como contratos de fornecimento e capacidade pré-pagos, indica a expansão dessas categorias de ativos, com destaque para títulos não negociáveis em 2025, compondo cerca de 3.03%. Esses ativos sugerem a utilização de instrumentos de gestão financeira de longo prazo e pré-pagamentos estratégicos. Em suma, há uma mudança significativa na composição do ativo total ao longo do período, com uma redução na proporção de caixa e aumento na representação de títulos mobiliários e contas a receber. Essas alterações refletem uma estratégia de gestão de liquidez baseada na diversificação e otimização do uso dos ativos, assim como uma movimentação gradual de ativos de longo prazo, indicando possivelmente investimentos em capacidade produtiva, inovação ou consolidação de ativos intangíveis.