Estrutura do balanço: activo
Dados trimestrais
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2024-09-30), 10-K (Data do relatório: 2024-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2023-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2022-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2022-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2021-09-30), 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2021-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2020-09-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-31), 10-Q (Data do relatório: 2019-09-30).
Ao analisar a evolução dos ativos ao longo dos períodos, observa-se uma tendência de aumento na concentração do ativo circulante, que passa de aproximadamente 47,19% em setembro de 2019 para cerca de 66,58% em dezembro de 2024. Essa mudança indica uma maior liquidez, possivelmente refletindo uma estratégia de manter mais recursos em disponíveis ou equivalentes de caixa para suportar operações ou investimentos de curto prazo.
O percentual de caixa e equivalentes de caixa mostra uma leve oscilação, tendo uma participação que varia, em geral, entre 10% a 14% ao longo do período, sem uma tendência clara de aumento ou redução significativa. Já os títulos e valores mobiliários evidenciam crescimento expressivo de 8,27% em setembro de 2019 para aproximadamente 15,03% em dezembro de 2024, especialmente notável na última fase, indicando uma maior alocação em ativos financeiros de curto ou médio prazo.
Os contas a receber, líquidas, inicialmente apresentam uma participação de cerca de 11,55% em setembro de 2019, crescendo até cerca de 16,63% em dezembro de 2022, seguido por uma redução na última fase para aproximadamente 14,09%. Essa dinâmica sugere um aumento na liquidez relativa dos recebíveis até 2022, com posterior ajuste, talvez indicando melhorias na eficiência de cobranças ou alterações na política de crédito.
Os inventários representam a maior parcela do ativo, com participação crescente de 13,59% a 2019 até cerca de 21,28% em março de 2024, retornando para aproximadamente 19,99% ao final de 2024. Esse aumento consistente pode refletir um crescimento na produção ou na estratégia de manter estoques maiores, embora uma estabilização seja perceptível na fase mais recente.
Os ativos não circulantes, por sua vez, apresentam uma redução na sua participação percentual. De aproximadamente 52,81% em setembro de 2019, diminuíram progressivamente para cerca de 33,42% em março de 2025. Particularmente, o componente de ativos intangíveis, que responde por uma fatia significativa, evidencia uma tendência de declínio, passando de aproximadamente 16,79% em setembro de 2019 para cerca de 2,77% ao final de 2024, sugerindo uma diminuição na valorização de ativos intangíveis perhaps por amortizações ou vendas de ativos.
O valor de ágio líquido revela uma redução constante da sua participação percentual, de 24,53% em setembro de 2019 para aproximadamente 11,15% em março de 2025, indicando possíveis depreciações ou baixas de ativos em decorrência de reavaliações ou perda de valor contábil ao longo do período.
Quanto às obrigações e componentes de passivos, não há dados específicos detalhados nesta análise, mas a queda na participação relativa de ativos intangíveis e ativos não circulantes sugere um enfoque na liquidez e na rotação de ativos de curto prazo, possivelmente visando maior agilidade financeira e redução de ativos de longo prazo.
Em resumo, observa-se uma crescente concentração de liquidez em ativos de curto prazo, com aumento nos títulos e valores mobiliários, além de uma expansão dos estoques. Por outro lado, há uma redução na participação de ativos intangíveis e ativos não circulantes, indicando uma possível estratégia de desinvestimento ou amortização de tais ativos. Essas tendências sugerem ajustes na composição do balanço que visam aprimorar a liquidez e reduzir o peso de ativos intangíveis de longa duração.