NVIDIA Corp. (NASDAQ:NVDA)

Este resumo analisa tendências observadas nos indicadores financeiros ao longo do período, com foco em receita, resultado (prejuízo) operacional e margem de lucro operacional. O objetivo é descrever padrões de crescimento, volatilidade e melhorias de rentabilidade ao longo do tempo.

Receita

Observa-se uma trajetória de crescimento geral da receita ao longo do período. Nos anos iniciais, a receita cresce de 2.010 milhões em 2005 para patamares acima de 10.000 milhões na década de 2010. Houve leve recuo em 2009 e 2010 (3.425 e 3.326 milhões, respectivamente). A partir de 2011-2013 há recuperação para patamares entre 3.543 e 4.280 milhões, seguido de oscilações menores entre 2014 e 2016 (4.130 a 5.010 milhões). A partir de 2017 a tendência é de aceleração, com 6.910; 9.714 e 11.716 milhões em 2017-2019, respectivamente, seguido de uma pequena desaceleração em 2020 (10.918). O crescimento se intensifica a partir de 2021, atingindo 16.675; 26.914 e 26.974 milhões em 2021-2023. Em 2024 ocorre um salto expressivo para 60.922 milhões, culminando em 130.497 milhões em 2025. Em síntese, há uma mudança de regime a partir de 2021, com elevação substancial do nível de receitas, especialmente nos anos 2024-2025.

Resultado (prejuízo) operacional

O padrão de resultado operacional mostra uma evolução de múltiplos estágios. Nos primeiros anos há valores positivos de 114, 340, 453 e 836 milhões entre 2005 e 2008, seguidos por prejuízos em 2009 (-71) e 2010 (-99) milhões. A recuperação inicia em 2011 (256) e prossegue com fortes avanços até 2013-2014 (648-496) e 2015-2016 (759-747). A partir de 2017 há aceleração, com 1.934; 3.210; 3.804 milhões em 2017-2019. Em 2020 ocorre recuo relativo (2.846). O desempenho volta a melhorar em 2021 (4.532) e 2022 (10.041), com uma queda em 2023 (4.224). Em 2024 ocorre uma escalada para 32.972 milhões, atingindo 81.453 milhões em 2025. O conjunto indica uma transição de lucros operacionais modestos para ganhos de grande magnitude, com aceleração acentuada nos anos mais recentes.

Índice de margem de lucro operacional

A margem operacional evolui de forma volátil ao longo do período. Inicialmente, fica entre 5,65% em 2005 e 14,32% em 2006, com alta de 20,41% em 2008. Em 2009 e 2010 há quedas para margens negativas de -2,06% e -2,97%. A recuperação ocorre a partir de 2011 com 7,22% e se estende até 16,22% (2012) e 15,15% (2013), seguindo-se uma variação entre 12,01% (2014) e 16,21% (2015). A trajetória permanece positiva e relativamente estável entre 2016 (14,91%) e 2019 (32,47%), chegando a 37,31% em 2022. Em 2023 a margem recua para 15,66%, porém avança fortemente para 54,12% em 2024 e 62,42% em 2025, sinalizando melhoria substancial da eficiência operacional nos anos mais recentes.