Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Índice de margem de lucro operacional desde 2005
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Acréscimos agregados
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-29), 10-K (Data do relatório: 2018-12-30), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31).
Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se que a empresa apresentou um crescimento significativo na receita líquida consolidada, passando de US$ 428 milhões em 2016 para US$ 990 milhões em 2019, com uma ligeira redução para US$ 656 milhões em 2020. Essa tendência indica um aumento geral na geração de receita ao longo dos anos, sendo que o ano de 2019 foi particularmente expressivo.
As despesas de depreciação acompanharam essa expansão, aumentando de US$ 90 milhões em 2016 para US$ 156 milhões em 2020, refletindo investimentos em ativos de capital e maior amortização de ativos fixos ao longo do período. A amortização de ativos intangíveis apresentou tendência de redução, declinando de US$ 51 milhões em 2016 para US$ 31 milhões em 2020, sugerindo uma diminuição na amortização de ativos intangíveis adquiridos ou em desenvolvimento.
As despesas relacionadas à remuneração baseada em ações apresentaram contínua elevação, passando de US$ 129 milhões em 2016 para US$ 194 milhões em 2019 e mantendo-se neste patamar em 2020, indicando uma continuidade na estratégia de compensação baseada em ações para os colaboradores.
O benefício fiscal incremental relacionado à remuneração baseada em ações foi registrado em US$ 91 milhões em 2016, não havendo uma recorrência clara em anos subsequentes, sugerindo um impacto pontual dessa métrica.
O imposto de renda diferido apresentou variações ao longo do período, iniciando em US$ 94 milhões em 2016, reduzindo para US$ 81 milhões em 2017, negativando-se em 2018 (US$ -18 milhões), e atingindo US$ 117 milhões em 2020, refletindo possíveis alterações nas provisões fiscais e diferenças temporárias.
Em relação às operações financeiras, destaca-se a oscilação nas variações de títulos disponíveis para venda, com picos de US$ 860 milhões em 2018 e redução para US$ 493 milhões em 2020. As compras líquidas de títulos variaram bastante, indicando movimentações estratégicas de gestão de investimentos em títulos de mercado, enquanto as vendas de títulos mostraram-se consistentes ao longo dos anos.
No fluxo de caixa operacional, a empresa demonstrou forte geração de caixa, com o caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais variando de US$ 687 milhões em 2016 para US$ 1.080 milhões em 2020. Essa geração está sustentada pelos ajustes e variações operacionais, refletindo uma adaptação eficiente às mudanças na operação e na gestão de capital de giro, com destaque para o aumento em 2020.
As atividades de investimento apresentaram uma tendência de desembolso elevado, especialmente em 2018, quando ocorreu uma redução expressiva de US$ 1.813 milhões, acompanhada por vendas de títulos e ativos relacionados às aquisições. As compras de bens e equipamentos mostraram estabilidade, enquanto as compras líquidas de investimentos estratégicos tiveram aumento expressivo em 2020, sinalizando uma estratégia de reforço de investimentos nesse período.
Na área de financiamento, os fluxos apresentaram grande variação, com destaque para o ano de 2019, quando ocorreram entradas líquidas de caixa de US$ 594 milhões, e saídas expressivas em 2020, com desembolsos de US$ 766 milhões. A recompra de ações ordinárias aumentou de forma destacada ao longo do período, atingindo US$ 736 milhões em 2020, indicando uma estratégia de recompra de ações de maior intensidade.
O saldo de caixa e equivalentes ao final de cada exercício manteve-se elevado, embora com uma redução de US$ 232 milhões em 2020, passando de US$ 2.042 milhões em 2019 para US$ 1.810 milhões, refletindo o impacto das operações de investimento e financiamento, além de movimentos em títulos e recompra de ações. O aumento no caixa líquido no período entre 2016 e 2019 demonstra uma posição de liquidez robusta, embora o fluxo final de 2020 tenha apresentado contração, possivelmente devido às estratégias de recompra e pagamento de obrigações de financiamento.