A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
Desagregado de ROE em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
O rácio de rendibilidade dos ativos (ROA) apresentou uma tendência de recuperação ao longo do período analisado, iniciando com um valor negativo de -1,53% em 2019. Houve uma significativa melhora em 2020, atingindo 5,6%, indicando uma maior eficiência na utilização dos ativos para gerar lucros. Em 2021, o ROA continuou a evoluir positivamente, atingindo 6,32%. No entanto, em 2022, houve uma reversão, com o índice caindo para -0,54%, sugerindo uma diminuição na eficiência operacional ou impacto de fatores específicos nesse período. Em 2023, o índice voltou a apresentar forte melhora, atingindo 8,02%, indicando um retorno à rentabilidade positiva dos ativos e uma possível retomada do desempenho operacional.
O índice de alavancagem financeira demonstrou uma tendência geral de aumento ao longo dos anos, iniciando em 1,47 em 2019, reduzindo-se ligeiramente para 1,29 em 2020 e para 1,24 em 2021. A partir de então, observou-se uma reversão, com o índice crescendo para 1,41 em 2022 e atingindo 1,55 em 2023. Essa trajetória sugere uma ampliação do uso de endividamento em relação ao patrimônio ao longo do tempo, especialmente nos últimos dois anos, o que pode indicar uma estratégia de alavancagem para financiar crescimento ou melhorias operacionais, embora também aumente a exposição ao risco financeiro.
Quanto ao índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), apresentou variações marcantes. Em 2019, foi negativo, em -2,26%, refletindo um resultado negativo no patrimônio dos acionistas. Houve uma melhora significativa em 2020, atingindo 7,22%, seguida por um leve aumento para 7,86% em 2021, indicando uma consistência na geração de retorno sobre o patrimônio. Em 2022, houve uma queda para -0,76%, embora menos drástica que em 2019, possivelmente relacionada a fatores operacionais ou econômicos adversos. No entanto, em 2023, o índice saltou para 12,42%, demonstrando um retorno substancial sobre o patrimônio líquido e uma forte recuperação de rentabilidade, possivelmente resultado de melhorias operacionais ou estratégicas.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- O índice apresentou variações significativas ao longo do período analisado. Em 2019, houve prejuízo de -3,75%, seguido por uma melhora expressiva em 2020, atingindo 14,69%, e continuidade da recuperação em 2021, chegando a 16,03%. Em 2022, o índice voltou a apresentar prejuízo de -1,69%, indicando uma possível desaceleração ou impacto de fatores adversos. Em 2023, houve uma forte recuperação, atingindo 25,03%, sinalizando uma melhoria na lucratividade líquida no último período.
- Índice de giro de ativos
- Esse índice mostrou estabilidade moderada ao longo dos anos, variando de 0,41 em 2019 para 0,38 em 2020, e mantendo-se próximo em 0,39 em 2021. Em 2022 e 2023, o índice permaneceu constante em 0,32, indicando uma leve redução na eficiência na utilização dos ativos para gerar receita durante esses anos finais.
- Índice de alavancagem financeira
- O índice de alavancagem apresentou uma redução de 1,47 em 2019 para 1,29 em 2020, indicando uma diminuição no grau de endividamento. Essa tendência se manteve em 2021, com o índice de 1,24. Em 2022, ocorreu um aumento expressivo para 1,41, seguido de um novo patamar mais elevado em 2023, de 1,55, sugerindo aumento na utilização de recursos de terceiros para financiar os ativos da empresa na última fase do período.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE apresentou uma trajetória inicialmente negativa em 2019, com -2,26%, mas melhorou em 2020, alcançando 7,22%, e manteve-se positivo em 2021, chegando a 7,86%. Em 2022, houve queda para -0,76%, refletindo possíveis dificuldades na geração de lucros sobre o patrimônio. Contudo, em 2023, o índice se recuperou fortemente, atingindo 12,42%, indicando maior eficiência na geração de retorno para os acionistas no último ano considerado.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
- Índice de carga tributária
- Observa-se uma variação significativa ao longo do período, com um valor negativo em 2022 indicando potencial lucro ou redução na base tributável naquele ano, seguido por uma recuperação em 2023, quando o índice volta a apresentar um valor positivo abaixo de um, sugerindo uma normalização na carga tributária
- Rácio de encargos com juros
- Há uma tendência de estabilização, com valores próximos a 1 a partir de 2020, indicando que a empresa consegue cobrir suas despesas com juros de forma relativamente equilibrada ao longo do período, com pequeno aumento em 2023, refletindo possível aumento nas obrigações financeiras ou mudanças na estrutura de endividamento
- Índice de margem EBIT
- Houve uma melhora expressiva na margem EBIT após 2019, atingindo um pico em 2021, o que sugere maior eficiência operacional ou incremento na lucratividade operacional. Em 2022, ocorre uma redução significativa, possivelmente devido a fatores de mercado ou custos operacionais elevados, contudo, em 2023 há uma recuperação, atingindo um novo patamar elevado
- Índice de giro de ativos
- O índice permanece relativamente estável, com pequenas variações próximas de 0,4, indicando uma eficiência constante na utilização dos ativos para gerar receita ao longo do período analisado
- Índice de alavancagem financeira
- Houve variações ao longo dos anos, começando em 1,47 em 2019, diminuindo para 1,24 em 2021, e posteriormente aumentando para 1,55 em 2023. Essas mudanças sugerem ajustes na estrutura de capital, com episódios de maior ou menor dependência de dívidas para financiar operações ou crescimento
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE apresentou uma fase negativa em 2019, seguido por melhoria significativa até 2021, com valores positivos próximos de 7%, indicando aumento na rentabilidade do patrimônio. Em 2022, ocorre uma queda para negativo, sinalizando possível perda ou menor desempenho, mas em 2023 há forte recuperação, atingindo 12,42%, o que aponta para melhora expressiva na rentabilidade para os acionistas
Desagregado de ROA em dois componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma trajetória de crescimento significativo na margem de lucro líquido ao longo do período, começando com um valor negativo de -3,75% em 2019, indicando prejuízo, e atingindo um ponto positivo de 25,03% em 2023. Após um aumento substancial em 2020 e 2021, o índice apresentou uma queda em 2022, ainda assim permanecendo positivo, antes de um avanço expressivo em 2023. Essa tendência sugere melhorias na eficiência operacional e na rentabilidade ao longo do período analisado.
- Índice de giro de ativos
- O índice mostra estabilidade moderada, mantendo-se em torno de 0,38 a 0,41 durante os anos, com uma ligeira redução na relação de 2022 para 2023, passando de 0,32. Essa estabilidade indica que o volume de vendas ou receita gerada por unidade de ativo não apresentou mudanças significativas, refletindo uma consistência na utilização dos ativos da empresa ao longo dos anos.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA apresentou evolução positiva, iniciando em -1,53% em 2019 e atingindo 8,02% em 2023. Houve variações ao longo do período, com picos em 2020 e 2021, o que aponta para um aumento na eficiência com que a empresa utiliza seus ativos para gerar lucros. A melhora geral no ROA reforça a tendência de aumento na rentabilidade da empresa ao longo do tempo, apesar de breves períodos de declínio.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
- Índice de carga tributária
- Observa-se uma redução significativa nesse indicador entre 2020 e 2022, passando de 1,37 para -5,14, interpretando-se como uma mudança rápida e negativa na quantidade de tributação relativamente ao lucro. Em 2023, o índice apresenta uma recuperação, atingindo 0,93, indicando uma possível estabilização ou aumento na carga tributária relativa.
- Rácio de encargos com juros
- Este índice mostra uma tendência de estabilidade ao longo dos anos, mantendo valores próximos a 0,92 e 0,98 entre 2020 e 2023. Em 2022, há uma diminuição acentuada para 0,41, indicando uma redução nos encargos de juros relativos ao período, mas posteriormente há uma retomada próximo ao padrão anterior em 2023.
- Índice de margem EBIT
- Há um aumento substancial na margem EBIT de 11,62% em 2020 para 20,02% em 2021, refletindo uma melhoria na eficiência operacional. Em 2022, há uma forte queda para 0,79%, seguida por um aumento expressivo para 27,25% em 2023, indicando uma recuperação e potencialmente uma melhora na lucratividade operacional.
- Índice de giro de ativos
- Este indicador mantém-se relativamente estável ao longo dos anos, variando entre 0,32 e 0,41, sugerindo que a eficiência na utilização dos ativos para gerar receita permaneceu relativamente constante, com leve diminuição em 2022.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA evidenciou uma melhora significativa em 2020, atingindo 5.6%, seguido de um leve aumento em 2021 para 6,32%. Em 2022, há uma diminuição para -0,54%, indicando um prejuízo na rentabilidade dos ativos nesse período. Em 2023, volta a registrar um crescimento marcante para 8,02%, demonstrando uma forte recuperação na rentabilidade.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2023-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2021-12-31), 10-K (Data do relatório: 2020-12-31), 10-K (Data do relatório: 2019-12-31).
Ao analisar os indicadores financeiros apresentados ao longo de cinco anos, observa-se uma evolução marcada por períodos de melhora significativa intercalados por momentos de retração. Em relação ao índice de carga tributária, há uma redução de 1,37 em 2020 para 0,82 em 2021, indicando uma possível gestão fiscal mais eficiente nesse período, seguida por um aumento severo negativo em 2022, chegando a -5,14, o que sugere uma mudança abrupta ou um ajuste contábil significativo, antes de retornar aos valores positivos em 2023 com 0,93.
O rácio de encargos com juros demonstra estabilidade relativa, variando de 0,92 em 2020 para 0,98 em 2021, o que sugere uma manutenção semelhante na carga financeira com juros ao longo desse período, com uma redução acentuada para 0,41 em 2022 e uma posterior estabilidade perto de 1,0 em 2023, indicando uma consolidação no controle dos encargos financeiros.
O índice de margem EBIT mostrou uma melhora consistente ao longo do período, partindo de -3,05% em 2019 para 11,62% em 2020, atingindo 20,02% em 2021. Em 2022, contudo, há uma redução dramática para 0,79%, possivelmente refletindo desafios de rentabilidade nesse ano, antes de uma forte recuperação em 2023, atingindo 27,25%, indicando uma forte melhora na eficiência operacional e na geração de lucro operacional.
Quanto à margem de lucro líquido, houve aumento expressivo de -3,75% em 2019 para 14,69% em 2020, e mais uma elevação para 16,03% em 2021. Entretanto, em 2022, há um retorno ao negativo com -1,69%, sugerindo dificuldades na rentabilidade líquida ou efeitos de itens extraordinários, mas em 2023 ocorre uma recuperação significativa para 25,03%, consolidando uma forte margem líquida e indicando sucesso na gestão de custos, receitas e fatores extraordinários de rentabilidade nesse último período.
De modo geral, a análise revela uma trajetória de melhoria na rentabilidade operacional e líquida, embora marcada por períodos de instabilidade que requerem avaliação mais aprofundada para entender suas causas específicas. A empresa demonstrou recuperar sua lucratividade e eficiência após dificuldades em 2022, evidenciando uma possível implementação de estratégias que reforçaram sua posição financeira em 2023.