Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
Celgene Corp. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Estrutura da demonstração de resultados
- Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de áreas geográficas
- Modelo de precificação de ativos de capital (CAPM)
- Modelo de desconto de dividendos (DDM)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Análise do endividamento
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
- Análise Geral das Tendências de Lucro Líquido
- O lucro líquido da empresa apresentou variação ao longo do período analisado. Em 2014, registrou-se um valor de aproximadamente US$ 2 bilhões, com uma redução significativa em 2015 para cerca de US$ 1,6 bilhão. Apesar da queda, houve uma recuperação em 2016, chegando a aproximadamente US$ 2 bilhões, e um crescimento expressivo a partir de então, atingindo US$ 2,94 bilhões em 2017 e ultrapassando US$ 4 bilhões em 2018. A tendência geral indica uma recuperação e crescimento do lucro líquido ao longo do período, apesar de alguns anos de redução.
- Despesas e Ajustes Operacionais
- As despesas de depreciação e amortização tiveram incremento contínuo, refletindo possíveis investimentos em ativos fixos e intangíveis, com aumento mais acentuado na amortização. Encargos de imparidade mostraram alta significativa em 2016, chegando a US$ 489 milhões, mas se reduziram em 2018 a valores próximos de US$ 31 milhões, indicando uma diminuição na necessidade de provisionamentos por imparidade na última fase do período.
- Imposto de Renda e Itens Não Monetários
- O imposto de renda diferido exibiu oscilações relevantes, apresentando um valor negativo em 2014 e 2015, preenchendo-se de valor negativo em 2016, e uma reversão positiva em 2018. Variações no valor de contraprestações contingentes e pagamentos de sucesso tiveram comportamentos negativos em alguns anos, indicando despesas vinculadas a esses elementos, enquanto outros anos mostraram variações positivas. Itens como ganhos e perdas em venda de investimentos e instrumentos derivativos indicam uma gestão ativa no portfólio financeiro, com oscilações ao longo do tempo.
- Resultado Bruto de Atividades Operacionais
- O caixa líquido fornecido pelas atividades operacionais demonstra crescimento contínuo, passando de cerca de US$ 2,8 bilhões em 2014 para mais de US$ 5,1 bilhões em 2018, embora tenha apresentado uma leve redução em 2018. Os ajustes de lucro líquido relacionados à depreciação e variações no ativo e passivo operacional contribuíram significativamente para essa geração de caixa ao longo dos anos.
- Atividades de Investimento
- As atividades de investimento exibiram uma tendência de aumento nas saídas, com destaque para os pagamentos de aquisição de títulos de investimento e compras de títulos de dívida, especialmente em 2018, atingindo valores superiores a US$ 6 bilhões. As vendas de títulos de dívida também aumentaram, contribuindo para o fluxo de caixa, mas as saídas de investimentos em participações e aquisições de empresas continuaram elevadas, reduzindo o caixa líquido gerado por tais atividades.
- Atividades de Financiamento
- O fluxo de caixa de atividades de financiamento foi altamente volátil, apresentando saídas expressivas, especialmente na recompra de ações e pagamento de dívida de longo prazo, com aumentos significativos em 2018 e períodos posteriores. Em contrapartida, a emissão de dívidas de longo prazo e o recebimento de empréstimos de curto prazo contribuíram positivamente para o caixa, embora em valores variáveis.
- Situação de Caixa e Equivalentes
- Ao longo do período, a empresa demonstrou aumento no caixa e equivalentes, saindo de cerca de US$ 3,2 bilhões em 2014 para mais de US$ 7 bilhões em 2017. No entanto, em 2018, houve uma redução expressiva de aproximadamente US$ 2,8 bilhões, resultando em um saldo final de cerca de US$ 4,2 bilhões. Este movimento reflete a forte atividade de recompra de ações e pagamento de dívidas, impactando o saldo final no último ano.