A ROE decomposição envolve a expressão do lucro líquido dividido pelo patrimônio líquido como produto dos índices componentes.
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Aceitamos:
Desagregado de ROE em dois componentes
ROE | = | ROA | × | Índice de alavancagem financeira | |
---|---|---|---|---|---|
31 de dez. de 2018 | = | × | |||
31 de dez. de 2017 | = | × | |||
31 de dez. de 2016 | = | × | |||
31 de dez. de 2015 | = | × | |||
31 de dez. de 2014 | = | × |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
Ao analisar os indicadores financeiros ao longo dos cinco anos apresentados, observa-se uma trajetória de melhorias na rentabilidade e na alavancagem da empresa.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- Este indicador mostra uma variação relativamente volátil, inicialmente diminuindo de 11,53% em 2014 para 5,92% em 2015. A partir de então, apresenta recuperação até atingir 11,4% em 2018, indicando uma melhora na eficiência na utilização dos ativos para gerar lucros ao longo do período.
- Índice de alavancagem financeira
- Este rácio evidencia um aumento significativo na alavancagem financeira, passando de 2,66 em 2014 para 4,57 em 2015, e mantendo-se em patamar elevado com pequenas oscilações até atingir 5,76 em 2018. Essa tendência sugere que a empresa passou a depender mais de financiamento de terceiros para sustentar seu crescimento, o que, se bem gerenciado, pode potencializar retornos, porém também aumenta o risco financeiro.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- Este índice apresenta uma tendência de forte crescimento ao longo dos anos, de 30,65% em 2014 para 65,67% em 2018. Essa evolução indica uma eficiência crescente na geração de lucros para os acionistas, refletindo uma gestão que consegue transformar o patrimônio próprio em resultados relativamente elevados. O aumento expressivo nessa métrica sugere que a empresa vem melhorando sua rentabilidade líquida e a eficiência na utilização do capital próprio.
Em síntese, a análise evidencia uma melhora contínua na rentabilidade patrimonial e na eficiência operacional, acompanhada por uma maior alavancagem financeira. Esse conjunto de tendências aponta para um período de expansão e fortalecimento financeiro, embora o aumento na alavancagem ressalte a necessidade de controle de riscos associados à maior dívida assumida para sustentar o crescimento.
Desagregado de ROE em três componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma variação ao longo dos anos, com uma queda significativa de 26,44% em 2014 para 17,49% em 2015. A margem se manteve relativamente estável em 2016, com 17,87%, antes de apresentar um aumento notável em 2017, atingindo 22,66%. Essa recuperação se intensificou em 2018, alcançando 26,51%, refletindo uma melhora consistente na rentabilidade líquida da empresa ao longo do período analisado.
- Índice de giro de ativos
- Este índice apresenta relativa estabilidade ao longo do período, oscilando de 0,44 em 2014 para 0,34 em 2015, seguido por um aumento para 0,4 em 2016. Nos anos seguintes, mantém-se próximo de 0,43, indicando que a eficiência na utilização dos ativos para gerar vendas permaneceu relativamente constante na maior parte do período, apesar de uma redução em 2015.
- Índice de alavancagem financeira
- Há uma tendência de aumento contínuo neste índice, que reflete uma maior utilização de dívidas na estrutura de capital da empresa. De 2,66 em 2014, o índice sobe para 4,57 em 2015, e depois permanece na faixa de 4,26 a 4,36 até 2017. Em 2018, ocorre um aumento expressivo, atingindo 5,76, indicando uma elevação significativa na alavancagem financeira, o que pode refletir maior risco financeiro, mas também maior potencial de retorno.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- Este índice demonstra uma trajetória de crescimento considerável, partindo de 30,65% em 2014 para 65,67% em 2018. Após uma leve queda em 2015 para 27,07%, o ROE recupera-se em 2016 e registra saltos expressivos em 2017 e 2018, com destaque para o aumento de 42,48% para 65,67%. Tal padrão indica uma significativa melhoria na rentabilidade do patrimônio dos acionistas ao longo do período analisado.
Desagregado de ROE em cinco componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
Entre 2014 e 2018, a análise dos indicadores financeiros revela diversas tendências relevantes.
- Índice de carga tributária
- Obsérva-se uma redução do índice de carga tributária de 0,86 em 2014 para 0,68 em 2017, seguido por um aumento de volta para 0,84 em 2018. Essa variação indica uma mudança na proporção de tributos em relação ao resultado, sugerindo uma possível otimização fiscal ou alterações na legislação tributária ao longo do período.
- Rácio de encargos com juros
- Os encargos com juros mostraram uma tendência de diminuição de 0,93 em 2014 para 0,83 em 2016, retornando a valores próximos de 0,87 em 2018. Essa trajetória indica uma melhoria na eficiência na gestão da dívida financeira, refletindo possivelmente uma redução no endividamento ou na taxa de juros negociada.
- Índice de margem EBIT
- A margem EBIT apresentou uma variação significativa: caiu de 33,1% em 2014 para 25,48% em 2015, permaneceu relativamente estável em 2016, e posteriormente subiu para 37,28% em 2017, com uma leve redução para 36,51% em 2018. Essa tendência aponta para períodos de maior eficiência operacional a partir de 2017, possivelmente decorrente de melhorias na gestão de custos ou aumento da receita operacional.
- Índice de giro de ativos
- O índice de giro de ativos permaneceu relativamente estável, variando de 0,44 em 2014 a 0,34 em 2015, recuperando-se para 0,4 em 2016 e estabilizando em 0,43 em 2017 e 2018. Essa estabilidade indica uma consistência na utilização dos ativos para geração de receita ao longo do período.
- Índice de alavancagem financeira
- O rácio de alavancagem financeira mostrou um aumento constante, de 2,66 em 2014 para 5,76 em 2018. Essa elevação sugere uma ampliação no uso de dívida financeira para sustentar o crescimento, o que pode impactar os riscos financeiros, mas também potencializar o retorno sobre o patrimônio.
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE)
- O ROE destacou-se por sua forte tendência de crescimento, passando de 30,65% em 2014 para impressionantes 65,67% em 2018. Essa evolução evidencia uma melhoria significativa na rentabilidade dos acionistas, potencialmente decorrente de ganhos operacionais, eficiente alavancagem ou ambos.
Desagregado de ROA em dois componentes
ROA | = | Índice de margem de lucro líquido | × | Giro de ativos | |
---|---|---|---|---|---|
31 de dez. de 2018 | = | × | |||
31 de dez. de 2017 | = | × | |||
31 de dez. de 2016 | = | × | |||
31 de dez. de 2015 | = | × | |||
31 de dez. de 2014 | = | × |
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
- Índice de margem de lucro líquido
- Observa-se uma diminuição significativa entre 2014 e 2015, passando de 26,44% para 17,49%. Após esse declínio, há uma recuperação tendência até 2018, atingindo 26,51%, indicando uma melhora na eficiência de rentabilidade da empresa ao longo dos últimos anos analisados.
- Índice de giro de ativos
- Este índice mostra estabilidade ao longo do período, permanecendo em torno de 0,34 a 0,44. Apesar de uma leve redução em 2015, a recuperação mantém-se relativamente constante, sugerindo uma utilização consistente dos ativos para gerar vendas.
- Rácio de rendibilidade dos ativos (ROA)
- O ROA apresentava uma queda de 11,53% em 2014 para 5,92% em 2015, refletindo uma redução na capacidade de gerar lucro a partir dos ativos. A partir de então, há uma recuperação gradual, atingindo 11,4% em 2018, indicando uma melhoria na eficiência na utilização dos ativos para geração de lucros.
De modo geral, os dados indicam que a margem de lucro líquido sofreu uma retração inicial, mas restabeleceu sua gestão de rentabilidade ao longo do período. O giro de ativos manteve-se relativamente estável, reforçando a consistência na eficiência operacional. O ROA corroborou essa tendência, demonstrando uma recuperação na rentabilidade dos ativos após a redução significativa em 2015.
Desagregado do ROA em quatro componentes
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
O índice de carga tributária apresentou uma redução significativa de 0,86 em 2014 para 0,79 em 2015, indicando uma diminuição na proporção de encargos fiscais em relação ao lucro antes dos impostos. Posteriormente, registrou uma recuperação para 0,84 em 2016, retornando a patamares semelhantes aos de 2014, embora tenha diminuído novamente para 0,68 em 2018, o que representa uma redução geral ao longo do período analisado. Esta tendência sugere uma maior eficiência fiscal, especialmente após 2017, ou uma redução na carga tributária efetiva.
O rácio de encargos com juros apresentou uma tendência de leve decréscimo de 0,93 em 2014 para 0,83 em 2016, indicando uma melhora na relação entre encargos financeiros e o lucro antes de juros e impostos. Em 2017, houve um aumento para 0,89, seguido por uma ligeira redução para 0,87 em 2018, o que aponta uma leve volatilidade na gestão da dívida ou na estrutura de capital ao longo do período.
O índice de margem EBIT mostrou uma variação considerável: uma diminuição acentuada de 33,1% em 2014 para 25,48% em 2015, e uma manutenção relativamente estável em torno de 25,7% em 2016. Em 2017, observou-se uma recuperação para 37,28%, mais alta do que em anos anteriores, e uma ligeira redução para 36,51% em 2018. Esses dados indicam melhorias na rentabilidade operacional em 2017, possivelmente devido a ganhos de eficiência ou aumento de receitas, ainda que a margem tenha permanecida relativamente elevada.
O índice de giro de ativos permaneceu relativamente estável ao longo dos anos, variando de 0,34 em 2015 para 0,44 em 2014, e mantendo-se em torno de 0,4 a 0,43 nos anos seguintes. Essa estabilidade sugere uma consistência na utilizeação dos ativos para gerar receita, sem grandes variações na eficiência operacional de giro.
Por fim, a rentabilidade dos ativos (ROA) apresentou uma trajetória de recuperação após 2015, passando de 5,92% naquele ano para 11,4% em 2018. A valorização deste indicador indica uma melhora na eficiência com que os ativos são utilizados para gerar lucros, reforçando a ideia de maior rentabilidade operacional ou melhor gestão dos recursos ao longo do período analisado.
Desagregação do índice de margem de lucro líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2018-12-31), 10-K (Data do relatório: 2017-12-31), 10-K (Data do relatório: 2016-12-31), 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31).
Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o índice de carga tributária apresentou variações ao longo do período, iniciando em 0,86 em 2014, diminuindo para 0,79 em 2015, aumentando novamente para 0,84 em 2016, decrescendo consideravelmente para 0,68 em 2017 e retornando a 0,84 em 2018. Essa flutuação indica oscilações na proporção dos encargos fiscais em relação ao lucro antes dos tributos, sugerindo possíveis mudanças na carga tributária efetiva ou na estratégia fiscal ao longo dos anos.
O rácio de encargos com juros também apresentou uma tendência de redução progressiva de 0,93 em 2014 para 0,83 em 2016, com uma recuperação para 0,89 em 2017 e uma estabilidade em 0,87 em 2018. Isso pode indicar uma gestão eficaz na relação de endividamento ou na redução dos custos financeiros vinculados às dívidas, com uma leve retomada de encargos em 2017.
Quanto às margens operacionais e de lucro líquido, a margem EBIT apresentou uma variação significativa ao longo do período. Em 2014, a margem foi de 33,1%, decrescendo para aproximadamente 25,5% em 2015 e 2016. No entanto, houve uma recuperação acentuada para 37,28% em 2017 e uma leve queda para 36,51% em 2018, indicando uma melhora na eficiência operacional e na rentabilidade antes de deduções financeiras e fiscais após 2016.
Já a margem de lucro líquido teve uma queda acentuada de 26,44% em 2014 para 17,49% em 2015, permanecendo próxima a esse nível em 2016. Em 2017, observou-se uma recuperação para 22,66%, e em 2018, atingiu 26,51%, superando os níveis iniciais. Esse comportamento sugere uma melhora na rentabilidade líquida ao longo dos anos mais recentes, refletindo possivelmente uma gestão de custos eficiente ou aumento nos resultados operacionais que impactaram positivamente o lucro líquido.
De modo geral, os dados indicam uma trajetória de melhoria na rentabilidade operacional e líquida, acompanhada por uma gestão relativamente estável dos encargos financeiros e uma carga tributária variável, que pode estar relacionada às estratégias fiscais adotadas e às condições fiscais vigentes nos diferentes anos analisados.