Celgene Corp. (NASDAQ:CELG)

Índice de liquidez corrente

Observa-se uma tendência de aumento entre 2014 e 2015, passando de 4,6 para 4,77, indicando uma melhora na capacidade de atender às obrigações de curto prazo com ativos circulantes. Contudo, em 2016, há uma redução significativa para 3,67, sugerindo uma diminuição na liquidez imediata. Em 2017, o índice recupera e aumenta para 4,99, ultrapassando os níveis anteriores, porém em 2018 há uma forte queda para 2,23, indicando uma diminuição acentuada na capacidade de liquidez nesta relação.

Índice de liquidez rápida

De 2014 a 2015, o índice permanece relativamente estável, com pequena queda de 4,13 para 4,05. Em 2016, há uma redução mais pronunciada para 3,24, refletindo uma menor capacidade de liquidez sem considerar estoques. Em 2017, há uma recuperação para 4,67, porém em 2018, o índice desaba para 2, o que evidencia uma redução significativa na liquidez rápida, potencialmente devido a mudanças nos ativos líquidos ou na composição do ativo circulante.

Índice de liquidez de caixa

Este índice revela uma tendência de diminuição contínua ao longo do período: de 3,57 em 2014 para 3,33 em 2015, seguido por uma queda para 2,69 em 2016. Em 2017, há uma ligeira recuperação para 4,03, mas em 2018, o índice cai novamente para 1,49, indicando uma redução substancial na liquidez de caixa, o que pode apontar para dificuldades na gestão de recursos de caixa ou aumento nas obrigações de curto prazo em relação ao caixa disponível.

Ativo circulante:

Observa-se um crescimento do ativo circulante de 9.713 milhões de dólares em 2014 para 14.892 milhões em 2017, seguido por uma redução para 9.067 milhões em 2018. Este aumento até 2017 indica uma ampliação na liquidez de curto prazo durante esse período, enquanto a posterior diminuição em 2018 pode sugerir uma retração ou realocação de recursos de curto prazo.

Passivo circulante:

O passivo circulante apresenta uma tendência de aumento ao longo do período, passando de 2.112 milhões de dólares em 2014 para 4.057 milhões em 2018. A elevação do passivo sugere um incremento na obrigação de curto prazo, o que pode impactar a liquidez, dependendo da capacidade de cobertura com os ativos circulantes.

Índice de liquidez corrente:

Este indicador revela uma tendência de declínio acentuado de 4,6 em 2014 para 2,23 em 2018. Embora a empresa tenha mantido índices elevados ao longo do período, a redução indica uma diminuição na capacidade de pagar suas obrigações de curto prazo com seus ativos circulantes, sobretudo após 2017. A queda mais significativa ao final do período aponta para uma possível maior pressão sobre a liquidez.

De modo geral, a análise dos dados evidencia que, apesar do aumento inicial do ativo circulante até 2017, o crescimento do passivo circulante resultou em uma redução do índice de liquidez corrente ao longo do período. Tal comportamento sugere uma potencial deterioração da liquidez de curto prazo, que deve ser monitorada para avaliar a saúde financeira da entidade em relação à sua capacidade de honrar obrigações de curto prazo.

Primeira análise dos ativos rápidos:

Houve um aumento nos ativos rápidos de 2014 a 2017, chegando a US$ 13.963 milhões, indicando maior disponibilidade de recursos de liquidez imediata. Em 2018, esse valor apresentou uma redução para US$ 8.108 milhões, o que sugere uma diminuição na composição de ativos altamente líquidos ou uma possível reestruturação de ativos de curto prazo.

Passivo circulante:

O passivo circulante apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período, passando de US$ 2.112 milhões em 2014 para US$ 4.057 milhões em 2018. Este aumento caracteriza uma elevação nas obrigações de curto prazo da empresa, o que pode indicar maior alavancagem ou necessidade de capital de giro expandido.

Índice de liquidez rápida:

O índice de liquidez rápida manteve-se relativamente elevado em 2014 e 2015, com valores superiores a 4, refletindo uma boa capacidade de cobertura de obrigações de curto prazo com ativos de liquidez imediata. Em 2016, houve uma queda para 3,24, mas em 2017 recuperou-se para 4,67. Em 2018, porém, o índice caiu drasticamente para 2, indicando uma redução significativa na capacidade de liquidez rápida, possivelmente resultante do aumento no passivo circulante ou da diminuição dos ativos líquidos.

O total de ativos de caixa apresentou flutuações ao longo do período. Houve uma queda de aproximadamente 13,4% de 2014 (US$ 7.547 milhões) para 2015 (US$ 6.552 milhões). Em 2016, ocorreu um aumento expressivo de cerca de 20,9%, atingindo US$ 7.970 milhões, seguido de um aumento significativo em 2017, quando o valor subiu para US$ 12.042 milhões. Contudo, em 2018, houve uma redução de aproximadamente 49,8% em relação ao pico de 2017, chegando a US$ 6.042 milhões.

O passivo circulante acompanhou parcialmente a tendência do caixa, apresentando valores relativamente estáveis entre 2014 (US$ 2.112 milhões) e 2015 (US$ 1.969 milhões), seguidos de um aumento contínuo ao longo do período. Em 2016, o passivo atingiu US$ 2.959 milhões, mantendo-se quase no mesmo nível em 2017 (US$ 2.987 milhões) e crescendo para US$ 4.057 milhões em 2018. Essa elevação no passivo circulante pode refletir maior necessidade de financiamento ou aumento de obrigações de curto prazo.

O índice de liquidez de caixa demonstrou variações ao longo dos anos. Entre 2014 e 2016, o índice mostrou uma tendência de declínio, passando de 3,57 para 2,69, indicando uma redução na capacidade de cobertura do passivo circulante com os ativos de caixa. Em 2017, esse índice aumentou expressivamente para 4,03, sugerindo uma melhora significativa na liquidez de curto prazo, possivelmente devido ao aumento do caixa naquela época. Entretanto, em 2018, ocorreu uma dispersão da tendência, com o índice diminuindo drasticamente para 1,49, refletindo uma redução considerável na capacidade de cobrir as obrigações de curto prazo com os ativos de caixa, possivelmente devido à redução do caixa e ao aumento do passivo.’