Celgene Corp. (NASDAQ:CELG)

Relação preço/lucro líquido (P/E):

Observou-se uma tendência de redução contínua na relação P/E ao longo do período analisado. Em 2014, o índice era de aproximadamente 49,41, tendo diminuído para cerca de 15,57 em 2018. Essa queda sugere uma possível compressão na valorização relativa das ações em relação ao lucro líquido, indicando que os investidores podem estar atribuindo menor expectativa de crescimento ou maior risco às ações ao longo do tempo.

Relação preço/resultado operacional (P/OP):

De maneira similar à relação P/E, o P/OP apresentou uma redução ao longo dos anos, passando de 39,23 em 2014 para 12,13 em 2018. Essa tendência aponta para uma avaliação mais moderada do valor das ações em relação ao resultado operacional, reforçando a percepção de menor expectativa de crescimento ou risco aumentado.

Relação preço/receita (P/S):

A relação P/S também exibiu declínio significativo, de 13,06 em 2014 para 4,13 em 2018, sugerindo que o valor de mercado das ações passou a ser proporcionalmente menor em relação às receitas geradas pela empresa. Essa redução pode refletir uma maior cautela por parte do mercado ou uma diminuição na múltiplicidade de avaliação.

Relação preço/valor contabilístico (P/BV):

Por fim, a relação P/BV manteve-se relativamente estável, embora em queda modesta, de 15,14 em 2014 para cerca de 10,22 em 2018. Essa estabilidade relativa indica que a valorização do mercado em relação ao patrimônio líquido da empresa permaneceu constante em comparação às outras métricas, embora ainda tenha registrado uma leve diminuição ao longo do período.

Em resumo, todos os principais indicadores de avaliação apresentaram uma tendência de queda, indicando uma avaliação de mercado mais moderada ou cautelosa ao longo dos anos analisados. Essa mudança pode refletir uma alteração nas expectativas de crescimento, movimentos nos resultados financeiros ou percepções de risco associadas à empresa no período considerado.

Preço das ações

O preço das ações apresentou uma oscilação ao longo do período analisado. De 2014 a 2015, houve uma diminuição de aproximadamente 19%, passando de US$ 123,43 para US$ 99,59. Entre 2015 e 2016, ocorreu uma recuperação, com o preço subindo para US$ 115,61, representando um aumento de cerca de 16%. Contudo, a partir de 2016, houve uma tendência de queda contínua, chegando a US$ 95,16 em 2017 e, posteriormente, a US$ 89,71 em 2018, o que indica uma redução acumulada de aproximadamente 27% em relação ao pico de 2014.

Lucro por ação (EPS)

O EPS apresentou uma trajetória de crescimento ao longo dos cinco anos, apesar de uma leve queda de 2014 a 2015, de US$ 2,50 para US$ 2,05, o que representa uma redução de 18%. Após esse período, houve uma recuperação significativa, com o EPS aumentando constantemente até atingir US$ 5,76 em 2018, um incremento de aproximadamente 181% em relação a 2015. Tal crescimento sugere melhorias na rentabilidade operacional e potencialmente maior eficiência na geração de lucros por ação ao longo do período avaliado.

Índice P/E (Rácio valor/p

O rácio P/E sofreu uma redução acentuada, de 49,41 em 2014 para 48,59 em 2015, mantendo-se relativamente estável nesse ano. A partir de 2015, houve uma redução contínua, chegando a 44,99 em 2016, indicando uma leve diminuição na valorização de mercado em relação ao lucro. A partir de 2016, o P/E caiu de forma mais expressiva, chegando a 24,35 em 2017, e depois para 15,57 em 2018. Essa tendência sugere que o mercado passou a valorizar a empresa de forma mais conservadora, possivelmente refletindo um aumento na percepção de risco, uma valorização do lucro, ou uma combinação de fatores que reduziram o múltiplo de avaliação."

Ao analisar os dados financeiros apresentados, observa-se que o preço das ações da empresa apresentou uma tendência de declínio de 2014 a 2018, passando de US$ 123,43 para US$ 89,71, com flutuações ao longo do período. Apesar dessa diminuição no valor de mercado, o lucro operacional por ação demonstrou uma recuperação, iniciando em US$ 3,15 em 2014, atingindo um pico de US$ 7,39 em 2018. Essa evolução indica uma melhora na rentabilidade operacional da empresa ao longo do período analisado.

O rácio P/OP, que relaciona o preço das ações ao lucro operacional por ação, revela uma tendência de redução significativa de 39,23 em 2014 para 12,13 em 2018. Essa diminuição sugere uma maior valorização do lucro operacional em relação ao preço das ações, indicando que, embora o preço de mercado tenha caído, o lucro operacional da empresa cresceu de forma consistente, melhorando a percepção de valor relativo do resultado operacional perante o mercado.

De modo geral, os dados indicam uma melhora na eficiência e rentabilidade operacional, evidenciada pelo aumento do lucro por ação, enquanto o preço das ações reduziu, levando a uma avaliação mais favorável do desempenho operacional da empresa pelo mercado financeiro ao longo do período. Essa combinação sugere que, apesar da desvalorização de mercado, a empresa tem apresentado melhorias internas em seus resultados operacionais.

A análise dos dados financeiros apresenta uma evolução dos principais indicadores ao longo dos cinco anos considerados. Em relação ao preço das ações, observa-se uma tendência de redução. Após um pico em 2014, quando atingiu 123,43 dólares, houve uma queda significativa em 2015, chegando a 99,59 dólares. Nos anos seguintes, o preço apresentou variações moderadas, recuperando-se parcialmente em 2016 para 115,61 dólares, mas voltou a diminuir em 2017 e 2018, encerrando o período em 89,71 dólares.

Já o indicador de vendas por ação demonstrou uma tendência de crescimento contínuo ao longo do período. Partindo de 9,45 dólares em 2014, houve aumento constante, atingindo 11,72 dólares em 2015, 14,38 dólares em 2016, 17,25 dólares em 2017 e chegando a 21,74 dólares em 2018. Este padrão indica uma evolução positiva na performance de vendas por ação, refletindo possivelmente aumento na receita consolidada ou eficiência na expansão de vendas.

O rácio P/S (preço sobre vendas), que relaciona o valor de mercado às receitas, mostrou uma diminuição contínua ao longo dos anos, saindo de 13,06 em 2014 para 8,5 em 2015, diminuindo ainda mais em 2016 para 8,04, e subsequentemente reduzindo para 5,52 em 2017 e 4,13 em 2018. Essa redução sugere que, apesar do aumento nas vendas por ação, o valor de mercado em relação às receitas diminuiu, possivelmente indicando uma maior avaliação do mercado em relação às receitas ou uma maior eficiência na geração de vendas em comparação ao valor de mercado.

De modo geral, há uma deterioração no preço das ações, enquanto as vendas por ação demonstram crescimento consistente. A redução do múltiplo P/S sugere que o mercado passou a valorizar a empresa de forma relativamente mais baixa, dada a expansão nas receitas. Estes padrões podem indicar uma melhora na eficiência operacional com uma avaliação de mercado mais contida ao longo do período analisado.

Ao analisar os dados financeiros anuais apresentados, observa-se que o preço das ações da empresa apresentou uma tendência de declínio ao longo do período, começando em 123,43 dólares em 2014 e diminuindo para 89,71 dólares em 2018. Essa redução sugere uma possível diminuição no valor de mercado ou uma percepção de menor valor por parte do mercado durante esses anos.

O valor contábil por ação (BVPS) manteve-se relativamente estável, variando de 8,15 dólares em 2014 para 8,77 dólares em 2018, com flutuações ao longo do período. Houve um pequeno aumento em 2016, quando atingiu 8,48 dólares, indicando uma estabilidade ou leve crescimento no patrimônio por ação subterrâneo às oscilações do mercado.

O rácio P/BV, que relaciona o preço das ações ao valor contábil por ação, apresentou uma redução significativa de 15,14 em 2014 para 10,22 em 2018. Essa tendência de queda no P/BV indica que as ações passaram a estar relativamente menos valorizadas em comparação com seu valor contábil ao longo do período, reforçando a percepção de depreciação do mercado em relação ao patrimônio da empresa.

Em conjunto, esses indicadores sugerem que, apesar de o valor contábil por ação ter se mantido relativamente estável, o valor de mercado das ações diminuiu expressivamente, refletindo possivelmente uma deterioração na percepção de valor ou na performance financeira percebida pela empresa ou pelo mercado ao longo dos anos. A queda no P/BV reforça esse aspecto, evidenciando uma maior apuração de valor de mercado em comparação com o valor contábil, especialmente no início do período analisado.