Demonstração dos fluxos de caixa
A demonstração de fluxo de caixa fornece informações sobre recebimentos de caixa e pagamentos de caixa de uma empresa durante um período contábil, mostrando como esses fluxos de caixa vinculam o saldo de caixa final ao saldo inicial mostrado no balanço patrimonial da empresa.
A demonstração dos fluxos de caixa consiste em três partes: fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades operacionais, fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de investimento e fluxos de caixa fornecidos por (usados em) atividades de financiamento.
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- Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
- Análise dos rácios de solvabilidade
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de áreas geográficas
- Índices de avaliação de ações ordinárias
- Relação preço/FCFE (P/FCFE)
- Índice de margem de lucro líquido desde 2005
- Índice de liquidez corrente desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30).
Nos cinco anos analisados, a empresa apresentou uma tendência de crescimento consistente no lucro líquido, passando de aproximadamente US$ 1,49 bilhão em 2016 para cerca de US$ 2,60 bilhões em 2021, indicando uma melhora na rentabilidade operacional ao longo do período.
Os ajustes de depreciação, amortização e despesas relacionadas, como amortização de custos contratuais diferidos, refletiram uma extensão progressiva, sobretudo na amortização de custos contratuais diferidos a partir de 2018, o que sugere uma maior incorporação de custos relacionados a contratos ao longo do tempo, impactando o fluxo de caixa operacional.
O imposto de renda diferido apresentou uma variação negativa significativa em 2021, indicando uma potencial reversão de benefícios fiscais ou alterações na legislação tributária que afetaram a contabilização do imposto diferido naquele ano.
As despesas de compensação em ações apresentaram estabilidade ao longo dos anos, enquanto a despesa líquida de pensão exibiu uma redução substancial em 2020, com um subsequente aumento em 2021, refletindo possíveis mudanças nas obrigações previdenciárias ou nas estratégias de gestão de benefícios aos empregados.
Outras despesas e receitas itens, como ganhos na venda de ativos e de empresas alienadas, mostraram variabilidade, contribuindo para os resultados globais, embora seus efeitos tenham sido agravados por variações nos ativos e passivos operacionais.
As variações nos componentes do capital de giro evidenciam uma alta volatilidade: houve aumento expressivo nas contas a receber em 2019 e 2020, seguido de uma redução notável em 2021, além de ações similares nas outras categorias de ativos e passivos operacionais. Essas mudanças indicam ajustes na gestão do ciclo operacional e nas operações de crédito e cobrança.
O fluxo de caixa operacional apresentou crescimento consistente de aproximadamente US$ 1,86 bilhões em 2016 para cerca de US$ 3,09 bilhões em 2021, apoiado por melhorias na eficiência operacional e gestão de ativos e passivos, embora a redução nos recebíveis e ativos tenha colaborado para esse aumento.
Nas atividades de investimento, observou-se uma alternância entre saídas elevadas, principalmente na aquisição de títulos e valores mobiliários, e entradas provenientes da venda de ativos, incluindo imóveis e empresas alienadas. Em 2021, a empresa também realizou reduções significativas em investimentos e aquisição de intangíveis, refletindo uma possível otimização de seu portfólio.
As atividades de financiamento mostram forte entrada de recursos, especialmente na emissão de dívidas e aumento líquido de obrigações dos fundos de clientes, embora tenham ocorrido reaquisições de ações ordinais e pagamento de dividendos substanciais ao longo dos anos, demonstrando uma estratégia de remuneração aos acionistas e gerenciamento de capital robusta.
O caixa final, que iniciou o período em aproximadamente US$ 3,19 bilhões, atingiu US$ 13,14 bilhões em 2021, representando uma ampliação considerável, impulsionada por fluxos de caixa operacionais robustos e captação de recursos por emissão de dívida, mesmo diante de saídas significativas em investimentos e recompra de ações.
Em síntese, a análise revela uma empresa com fortalecimento de sua capacidade operacional e financeira, evidenciada pelo crescimento do lucro líquido, melhorias no fluxo de caixa operacional e aumento expressivo de seus recursos líquidos ao final de 2021. Entretanto, a volatilidade nas atividades de investimento e financiamento, além das variações cambiais e nos ativos de crédito, indicam áreas onde a gestão de risco deve ser observada cuidadosamente para sustentar a estabilidade financeira no médio e longo prazo.