Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Aceitamos:
Automatic Data Processing Inc., estrutura do balanço patrimonial consolidado: passivo e patrimônio líquido
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2021-06-30), 10-K (Data do relatório: 2020-06-30), 10-K (Data do relatório: 2019-06-30), 10-K (Data do relatório: 2018-06-30), 10-K (Data do relatório: 2017-06-30), 10-K (Data do relatório: 2016-06-30).
Ao analisar a evolução dos componentes do passivo e do patrimônio líquido ao longo do período de 2016 a 2021, observam-se diversos padrões e tendências relevantes. O percentual do passivo total e patrimônio líquido associado a contas a pagar apresentou variação moderada, iniciando em 0,35% em 2016 e atingindo 0,29% em 2021, com ligeiro aumento em 2017 e diminuição subsequente, indicando uma gestão relativamente equilibrada das obrigações de curto prazo nesta parcela.
As despesas acumuladas e outros passivos circulantes exibiram crescimento até 2019, chegando a 4,2%, seguido de uma redução para 4,03% em 2021, sugerindo uma maior provisão ou redução dessas obrigações ao longo do tempo.
Já as despesas acumuladas com folha de pagamento e folha de pagamento tiveram um aumento constante, passando de 1,41% em 2016 para 1,87% em 2021, refletindo possivelmente o crescimento na força de trabalho ou na expansão operacional.
Os dividendos a pagar mantiveram uma tendência de incremento, chegando a 0,81% em 2018 e 2019, retornando acima de 0,8% em 2021, indicando uma política de distribuição de lucros consistente ou aumento na distribuição aos acionistas.
As receitas diferidas de curto prazo apresentaram variação, atingindo 0,63% em 2018, declinando para 0,42% em 2021, o que pode indicar um ajuste nas receitas diferidas ou uma mudança na estratégia de reconhecimento de receitas.
Obrigações decorrentes de acordos de recompra reversa emergiram a partir de 2018, alcançando 0,63% em 2019, mas declinaram drasticamente para 0,03% em 2020 e 0,05% em 2021, podendo refletir uma redução na utilização ou na necessidade dessas operações de recompra.
Dívida de curto prazo foi apresentada apenas em 2019 e 2020, atingindo 2,56% em 2020, reforçando uma possível restrição temporária no endividamento de curto prazo naqueles anos.
Imposto de renda a pagar manteve-se relativamente estável, variando entre 0,06% e 0,13%. O passivo circulante, que inclui obrigações de curto prazo, demonstrou aumento até 2019, atingindo 8,32%, antes de recuar para 7,57% em 2021, indicando uma gestão que busca equilibrar as obrigações de curto prazo.
As obrigações de fundos do cliente apresentaram tendência de redução ao longo do período, passando de 76,33% em 2016 para 70,54% em 2021; esse movimento sugere uma diminuição no volume de recursos de clientes retidos ou sob administração da empresa.
O passivo circulante refletiu uma ligeira tendência de aumento até 2019, chegando a 82%, e posterior retração para 78,11% em 2021, mantendo-se na faixa de alta proporção dentro do passivo total, o que indica uma composição predominantemente de obrigações de curto prazo.
O componente de dívida de longo prazo variou, iniciando em 4,6% em 2016, atingindo pico de 6,12% em 2021, após uma redução em 2019 para 4,78%. Tal comportamento sugere uma retomada do endividamento de longo prazo ao longo do período.
Passivos de arrendamento operacional de longo prazo, não presentes inicialmente, surgiram especificamente em 2019, representando 0,88% em 2019 e mantendo valores baixos, indicando uma adoção gradual das novas normas de arrendamento.
Outros passivos permaneceram relativamente estáveis, com pequena variação ao redor de 1,7% a 2,2%. Imposto de renda diferido mostra uma redução significativa em 2018, atingindo 0,29%, seguida de aumento para 1,87% em 2021, possivelmente em resposta a diferenças temporárias de reconhecimento de receitas e despesas.
Receitas diferidas de longo prazo apresentaram estabilidade, situando-se próximo de 1% ao longo do período. Como consequência, o passivo não circulante aumentou de 7,65% em 2016 para um pico de 10,27% em 2021, indicando maior participação de obrigações de longo prazo nesta composição.
O total do passivo e patrimônio líquido manteve-se equilibrado, com pequenas variações próximas de 100% ao longo dos anos, reafirmando a consistência na estrutura financeira da entidade.
O patrimônio líquido registrou crescimento de 10,26% em 2016 para 14,69% em 2020, antes de uma redução para 11,63% em 2021, refletindo a variação nos lucros não distribuídos, que cresceram de 32,07% em 2016 para um pico de 47,07% em 2020, antes de recuar para 39,88% em 2021. Esta dinâmica sugere uma priorização de retenção de lucros e reforço de capital em certas épocas.
O capital superior ao valor nominal apresentou uma tendência de expansão, chegando a 3,41% em 2020, o que pode indicar uma valorização do capital ou emissão de ações com prêmio. As ações em tesouraria tiveram variações negativas sustentadas, com aumento de -23,22% em 2016 para -31,55% em 2021, sinalizando recompras ou retenção de ações próprias de forma contínua.
Outras receitas (perdas) abrangentes acumuladas tiveram oscilações mínimas, alternando entre valores negativos e positivos próximos de zero, sugerindo estabilização na avaliação de ativos e passivos de acompanhamento de receitas abrangentes.
Em suma, a análise indica uma estrutura de passivos predominantemente de curto prazo, com esforços de gestão voltados à manutenção do equilíbrio entre obrigações de curto e longo prazo, além de uma política de retenção de lucros e recompra de ações que impacta significativamente o patrimônio líquido.