Automatic Data Processing Inc. (NASDAQ:ADP)

Índice de giro de recebíveis

Observa-se uma ligeira melhora do índice de 6,69 em 2016 para 7,27 em 2017, indicando maior eficiência na recuperação de recebíveis. No entanto, há uma tendência de declínio subsequente, atingindo 5,5 em 2021, sugerindo uma possível dificuldade ou menor eficiência na recuperação de recebíveis ao longo do período analisado.

Índice de rotatividade a pagar

Este índice apresentou crescimento constante de 44,91 em 2016 para 82,8 em 2020, indicando maior rapidez na rotatividade das obrigações a pagar. Em 2021, houve uma redução para 61,24, o que pode refletir uma maior prudência ou mudanças na política de pagamento. Apesar da variação, o padrão geral sugere uma tendência de aumento na rotatividade de passivos até 2020, seguida por uma redução em 2021.

Índice de giro de capital de giro

Mostrou crescimento expressivo ao passar de 3,19 em 2016 para 10,15 em 2020, indicando maior eficiência na utilização do capital de giro. Em 2021, ocorreu uma redução para 5,67, o que pode indicar ajustes na gestão de capital de giro, possivelmente relacionados a mudanças na operação ou na política financeira.

Dias de rodízio de contas a receber

Os dias médios aumentaram de 55 em 2016 para 66 em 2021. Essa tendência indica uma maior duração no tempo para o recebimento de contas, o que pode sugerir uma extensão nos prazos de pagamento aos clientes, uma mudança no perfil de crédito ou na política de recebíveis.

Dias de rotação de contas a pagar

Este indicador permaneceu relativamente estável, variando entre 4 e 8 dias, com uma leve redução em 2020 para 4 dias, voltando a 6 em 2021. Essa estabilidade sugere uma política de pagamento consistente e controlada, com prazos curtos de pagamento mantidos ao longo do período avaliado.

Receitas

Observa-se uma tendência de crescimento consistente nas receitas ao longo do período avaliado. De 2016 a 2021, as receitas aumentaram de aproximadamente 11,67 milhões de dólares para 15,00 milhões de dólares, refletindo uma expansão contínua na receita operacional da empresa. Este crescimento sugere uma melhora na geração de receita de um ano para o outro, indicando possível aumento de demanda ou expansão de mercado.

Contas a receber, líquidas de provisão para créditos de liquidação duvidosa

Os valores de contas a receber mostram aumento ao longo dos anos, passando de aproximadamente 1,74 milhão de dólares em 2016 para cerca de 2,73 milhões em 2021. Este crescimento é compatível com o aumento nas receitas, embora o valor absoluto das contas a receber também tenha aumentado, o que pode indicar maior volume de vendas a crédito ou maior tempo de recebimento.

Índice de giro de recebíveis

O índice de giro de recebíveis apresenta uma redução no período, de 6.69 em 2016 para 5.5 em 2021. Essa redução sugere que a efetividade na cobrança ou a rotatividade das contas a receber diminuiu ao longo do tempo. Apesar do aumento das contas a receber, a frequência de liquidação dessas receitas diminuiu, potencialmente indicando uma mudança nas condições de crédito ou na política de recebíveis da empresa.

Custos das receitas

Ao longo do período avaliado, os custos das receitas apresentaram uma tendência de crescimento constante, passando de aproximadamente US$ 6,84 bilhões em junho de 2016 para cerca de US$ 8,64 bilhões em junho de 2021. Essa elevação indica uma expansão nos custos associados à produção ou aquisição de bens e serviços vendidos, compatível com o crescimento da operação ou aumento de despesas operacionais ao longo dos anos.

Contas a pagar

As contas a pagar exibiram variações ao longo do período, começando em aproximadamente US$ 152 milhões em junho de 2016 e apresentando uma redução até cerca de US$ 125 milhões em junho de 2019, seguida de aumento para aproximadamente US$ 141 milhões em junho de 2021. A trajetória sugere uma diminuição na demanda por créditos de fornecedores nos primeiros anos, possivelmente indicando uma gestão mais eficiente de liquidez ou negociações com fornecedores, seguida por uma recuperação ou mudança na estratégia de pagamento neste período mais recente.

Índice de rotatividade a pagar

O índice de rotatividade de contas a pagar apresentou uma evolução significativa. Iniciou-se em aproximadamente 44,91 em junho de 2016 e atingiu um pico de 82,80 em junho de 2020, antes de diminuir para 61,24 em junho de 2021. Essa variação demonstra maior frequência na liquidação das obrigações de pagamento, podendo indicar uma melhora na eficiência do ciclo financeiro ou uma estratégia de pagamento mais agressiva até 2020, com eventual ajuste para um padrão mais conservador em 2021.

Analisando os dados financeiros ao longo do período de 2016 a 2021, observa-se que as receitas da empresa apresentaram crescimento contínuo, passando de aproximadamente US$ 11,67 bilhões em 2016 para cerca de US$ 15,00 bilhões em 2021. Essa expansão indica um desempenho consistente e uma evolução favorável na geração de receitas ao longo desses anos.

Em contrapartida, o capital de giro experimentou uma trajetória turbulenta, apresentando uma redução significativa de aproximadamente US$ 3,65 bilhões em 2016 para cerca de US$ 1,64 bilhão em 2018. Após esse decréscimo, houve uma recuperação, chegando a aproximadamente US$ 2,65 bilhões em 2021. Essa variação sugere uma gestão de capital de giro que passou por ajustes estratégicos, possivelmente visando a otimização de recursos ou adaptação às necessidades operacionais.

O índice de giro de capital de giro demonstra uma evolução marcante ao longo do período. Inicialmente, em 2016, situava-se em 3,19, mas registrou um aumento expressivo até atingir 10,15 em 2021. Tal crescimento indica uma maior eficiência na utilização do capital de giro para gerar receitas, refletindo melhorias na gestão de ativos circulantes e passivos de curto prazo. No entanto, é importante notar que houve um declínio abrupto de 8,27 em 2019 para 5,67 em 2021, após atingir seu pico em 2018. Essa redução pode apontar para uma maior cautela na alocação de recursos ou alterações nas condições de mercado que afetaram a eficiência operacional relacionada ao capital de giro.

No geral, a análise revela uma relação positiva entre a aumento das receitas e a eficiência na utilização do capital de giro, apesar de oscilações na gestão de ativos circulantes. A tendência de crescimento nas receitas sugere potencial de expansão, enquanto as variações no capital de giro indicam uma adaptação às dinâmicas operacionais da empresa ao longo do tempo.

O índice de giro de recebíveis apresentou alta de 2016 a 2017, passando de 6,69 para 7,27, indicando uma maior eficiência na recuperação de créditos naquele período. Contudo, a partir de 2018, essa métrica teve uma leve redução, fechando em 6,72, sugerindo uma diminuição na taxa de rotatividade de contas a receber.

Após esse período, houve uma queda significativa em 2019, com o índice de giro de recebíveis chegando a 5,81, levando a uma melhora no ano seguinte, em 2020, para 5,98. Em 2021, a tendência de redução continua, encerrando em 5,50, o que revela uma diminuição contínua na eficiência na gestão de recebíveis ao longo do período analisado.

Quanto aos dias de rodízio de contas a receber, observou-se uma redução de 55 dias em 2016 para 50 dias em 2017, indicando uma melhora na recuperação de créditos. Porém, a partir de 2018, houve aumento progressivo no número de dias, chegando a 54 dias em 2018, o que sugere uma diminuição na eficiência na gestão de contas a receber.

O crescimento subsequente de 63 dias em 2019, seguido por 61 dias em 2020, reflete uma tendência de atraso no período de recebimento. Em 2021, esse número atingiu 66 dias, indicando uma deterioração na eficiência da recuperação de créditos ao longo do tempo.

De modo geral, os dados evidenciam uma tendência de deterioração na gestão de contas a receber ao longo do período de análise, com menor índice de giro e maior número de dias para o recebimento, o que pode impactar negativamente o ciclo de caixa da organização.

Ao analisar os dados financeiros anuais, observa-se uma tendência de aumento no índice de rotatividade a pagar ao longo do período, que passou de 44,91 em 2016 para um pico de 82,80 em 2020, indicando uma maior frequência na quitação das obrigações a pagar em relação ao saldo médio de contas a pagar. Essa elevação sugere uma melhora na eficiência na gestão do passivo circulante, embora a redução para 61,24 em 2021 indique uma possível estabilização ou ajuste na política de pagamento.

Quanto aos dias de rotação de contas a pagar, a quantidade de dias manteve-se relativamente constante em 8 dias em 2016 e 2017, depois diminuiu para 6 dias em 2018 e 2019, refletindo uma aceleração na quitação das obrigações. Em 2020, esse valor caiu para 4 dias, o que evidencia uma significantemente maior agilidade na liquidação dos fornecedores ou credores. Em 2021, houve uma reversão parcial, com o número de dias retornando a 6, possivelmente indicando uma mudança na estratégia de pagamento ou condições de negociação com fornecedores.

De modo geral, os padrões observados sugerem uma melhora na gestão de contas a pagar até 2020, com uma aceleração na rotação dos pagamentos, seguida de uma adaptação em 2021. Essas variações podem estar relacionadas a estratégias de gestão de caixa, condições de mercado ou acordos com credores ao longo do período analisado.