Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-01-31), 10-K (Data do relatório: 2024-02-02), 10-K (Data do relatório: 2023-02-03), 10-K (Data do relatório: 2022-01-28), 10-K (Data do relatório: 2021-01-29), 10-K (Data do relatório: 2020-01-31).
Ao analisar as tendências dos dados financeiros ao longo do período, observam-se alterações relevantes na composição do passivo e do patrimônio líquido. A dívida de curto prazo, representada em percentuais do total do passivo e patrimônio líquido, apresenta uma ligeira variação, com aumento em 2023 e 2024, atingindo um pico de 8,51% em 2024, seguido por uma redução para 6,53% em 2025. Essa tendência indica uma possível maior utilização de dívidas de curto prazo em determinados períodos, possivelmente para financiar operações ou investimentos de curto prazo.
Por outro lado, os contas a pagar apresentaram crescimento contínuo, passando de 16,88% em 2020 para 26,12% em 2025, refletindo um aumento na obrigação de pagamento a fornecedores ou credores de curto prazo. Isso pode indicar maior volume de obrigações comerciais ou mudanças na política de pagamento da empresa.
Os itens relacionados a dívidas de longo prazo registraram uma redução significativa de 37,29% em 2020 para 22,79% em 2022, sugerindo uma amortização ou refinanciamento das dívidas de longo prazo durante esse período, antes de algum reacúmulo em 2023, quando atingiram 25,68%, e uma estabilização próxima aos 24% em 2025. Essa dinâmica indica uma gestão de endividamento de longo prazo com possíveis ajustes conforme as condições de mercado ou estratégia financeira.
O passivo circulante manteve percentual elevado, cerca de 44% a 60% ao longo dos anos, demonstrando uma predominância de obrigações de curto prazo, ao passo que o passivo não circulante apresentou uma redução de aproximadamente metade de sua participação, chegando a aproximadamente 43% em 2025. Essa mudança aponta para um aumento na concentração de obrigações de curto prazo relativas ao total, enquanto o passivo de longo prazo, embora ainda presente, diminuiu proporcionalmente.
As receitas diferidas, tanto de curto quanto de longo prazo, mostraram crescimento em relação ao total do passivo, atingindo cerca de 17% a 18% em 2024, refletindo um incremento em obrigações que ainda não foram reconhecidas como receita, possivelmente relacionadas a contratos ou vendas não concluídas ou parceladas.
O estoque de tesouraria, expresso como percentual negativo do passivo e patrimônio líquido, intensificou-se de -0,05% em 2020 para -10,66% em 2025, indicando que a empresa continuou aumentando seus estoques de ações resgatáveis ou recompra de ações, o que pode sinalizar uma estratégia de retirada de ações do mercado ou reestruturação do capital social.
O patrimônio líquido da empresa apresentou vulnerabilidades, refletidas na variação do déficit acumulado, que passou de -14,21% em 2020 para uma recuperação parcial de -1,45% em 2025. Essa redução na magnitude do déficit sugere melhorias na condição patrimonial, possivelmente decorrentes de resultados operacionais positivos ou aumento de recursos próprios.
No entanto, os indicadores também revelam uma presença constante de participações não controladoras, que mantiveram aproximadamente 0,12% do total ao longo do período, e uma parcela de ações emitidas e capitalizadas superior a $0,01, com crescimento de cerca de 8,52% em 2022 para 11,44% em 2025, indicando aumento na participação acionária de investidores externos.
Em suma, o perfil financeiro mostra uma empresa com maior ênfase em obrigações de curto prazo, controle explícito de endividamento de longo prazo, aumento na recompra de ações, e uma tentativa de fortalecer sua posição patrimonial ao longo do tempo. As mudanças indicam estratégias de gestão financeira voltadas para equilibrar o endividamento, capitalizar oportunidades de mercado, e recuperar ou sustentar a solidez patrimonial.