Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2025-07-26), 10-K (Data do relatório: 2024-07-27), 10-K (Data do relatório: 2023-07-29), 10-K (Data do relatório: 2022-07-30), 10-K (Data do relatório: 2021-07-31), 10-K (Data do relatório: 2020-07-25).
Ao longo do período analisado, observa-se uma tendência de aumento na composição do passivo circulante, que passa de aproximadamente 26,7% em julho de 2020 para cerca de 32,6% em julho de 2024, antes de uma redução para 28,7% em julho de 2025. Isso indica uma maior dependência de passivos de curto prazo, possivelmente refletindo estratégias de financiamento de curto prazo ou mudanças na estrutura de liquidez da entidade.
Por outro lado, a dívida de longo prazo, excluindo a parcela corrente, apresenta uma redução significativa de 12,21% em 2020 para 6,54% em 2023, porém registra um aumento acentuado para 15,77% em 2024 e posteriormente para 18,69% em 2025. Tal movimentação sugere uma fase de desinvestimento em dívidas de longo prazo seguida por uma estratégia de reequilíbrio financeiro, elevando novamente a participação de dívidas de maior prazo na estrutura de passivos.
Os itens relacionados às obrigações de impostos, como o imposto de renda a pagar, demonstram uma diminuição ao longo do tempo, passando de 0,88% em 2020 para aproximadamente 1,52% em 2025, embora apresentem variações temporárias. O crescimento em 2023, especialmente, indica aumento na provisão ou na quantidade de impostos devidos.
O componente de receita diferida mantém-se em uma faixa relativamente estável, aproximadamente entre 12% e 13,7%, evidenciando uma consistência na diferimento de receitas e na gestão de passivos de natureza diferida ao longo dos anos.
As ações ordinárias e o capital social integralizado representam uma parcela significativa do patrimônio, variando entre 36,8% e 45,4%, com uma tendência de ligeira redução em 2024. Entretanto, os lucros acumulados oscilam de valores negativos em 2020 e 2021 até uma leve positividade em 2023 e 2024, refletindo melhoria na rentabilidade acumulada e na recuperação de resultados ao longo do período.
Por fim, o total do patrimônio, expresso na métrica de equidade, mostra crescimento de aproximadamente 39,98% em 2020 para cerca de 43,55% em 2023, antes de uma redução para 36,54% em 2024, e posteriormente estabilização em torno de 38%, indicando ajustes na composição do patrimônio líquido relativos às variações nos resultados acumulados e na estrutura de capital.