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Com base em relatórios: 10-Q (Data do relatório: 2025-06-28), 10-Q (Data do relatório: 2025-03-29), 10-Q (Data do relatório: 2024-12-28), 10-K (Data do relatório: 2024-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2024-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2024-03-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-12-30), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-Q (Data do relatório: 2023-07-01), 10-Q (Data do relatório: 2023-04-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-12-31), 10-K (Data do relatório: 2022-10-01), 10-Q (Data do relatório: 2022-07-02), 10-Q (Data do relatório: 2022-04-02), 10-Q (Data do relatório: 2022-01-01), 10-K (Data do relatório: 2021-10-02), 10-Q (Data do relatório: 2021-07-03), 10-Q (Data do relatório: 2021-04-03), 10-Q (Data do relatório: 2021-01-02), 10-K (Data do relatório: 2020-10-03), 10-Q (Data do relatório: 2020-06-27), 10-Q (Data do relatório: 2020-03-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-12-28), 10-K (Data do relatório: 2019-09-28), 10-Q (Data do relatório: 2019-06-29), 10-Q (Data do relatório: 2019-03-30), 10-Q (Data do relatório: 2018-12-29).
Ao analisar os dados financeiros trimestrais de acordo com os períodos apresentados, observa-se uma forte variação nas margens de receita de diferentes componentes do negócio ao longo do tempo.
O percentual de receitas provenientes de serviços permaneceu predominantemente elevado, situando-se acima de 87% desde o primeiro trimestre listado até o último, indicando uma predominância contínua dessa linha de receita. Essa participação mostrou-se relativamente estável, com leves oscilações até atingir aproximadamente 95% no terceiro trimestre de 2020, momento em que houve um aumento significativo, possivelmente relacionado a mudanças na estrutura de receita ou estratégias de negócios.
Por outro lado, as receitas provenientes de produtos tiveram participação menor, variando entre aproximadamente 10% a 16% ao longo do período. Notou-se uma tendência de leve crescimento na participação de produtos após o primeiro trimestre de 2021, chegando a cerca de 10,7% no último trimestre de 2023, refletindo possivelmente uma tentativa de diversificação das fontes de receita.
Os custos associados às receitas demonstraram tendência de aumento como percentual das receitas, principalmente nos últimos trimestres de 2019 e durante 2020, atingindo até cerca de 74,88%. Este aumento pode estar relacionado à maior pressão de custos ou redução de margem operacional nesse período. A linha de custos de serviços mostrou-se elevada, sempre representando uma parcela significativa, acima de 55%, refletindo a sua importância operacional. A margem de lucro bruto reverte essa tendência de aumento de custos, apresentando uma redução considerável em alguns momentos — especialmente no terceiro trimestre de 2020, quando atingiu 25,12%, indicando uma contração nas margens de rentabilidade bruta. No entanto, a recuperação é perceptível posteriormente, chegando a aproximadamente 38,55% no último trimestre de 2023, sinalizando uma melhora na eficiência ou na composição das receitas.
O resultado operacional apresentou uma trajetória de oscilação, com momentos de forte queda, sobretudo no terceiro trimestre de 2020, quando o índice foi negativo em aproximadamente -42,41%. Essa depreciação refletiria possíveis impactos de eventos extraordinários, reestruturações ou custos elevados naquele período. A partir de então, há uma recuperação gradual, atingindo margens positivas a partir do segundo semestre de 2021 e mantendo-se acima de 14% no último trimestre de 2024, o que indica uma melhoria na gestão operacional após os efeitos adversos de 2020.
As despesas com juros, líquidas, mantiveram-se relativamente constantes, próximas de 1,4% a 3,5% das receitas ao longo de todos os trimestres, refletindo uma política de endividamento e custos financeiros controlados, ainda que haja momentos de ligeiros aumentos que podem derivar de maiores empreendimentos ou despesas financeiras decorrentes de estratégias de financiamento.
O resultado líquido das operações continuadas mostrou alta variabilidade, apresentando forte queda no terceiro trimestre de 2020, sendo negativo em torno de -38%, acompanhado de melhora subsequente, atingindo até 25,13% de participação na receita no último trimestre analisado, indicando uma recuperação consistente da lucratividade operacional. É importante destacar que a contribuição de participações não controladoras para o resultado líquido foi relativamente baixa e os prejuízos atribuíveis à Disney também seguiram uma tendência de redução ao longo do tempo, embora ainda apresentem pontos de oscilação em determinados períodos.
Por fim, a soma do resultado líquido, considerando operações continuadas, tem apresentado um avanço significativo ao longo dos trimestres. Enquanto houve momentos de prejuízo no período mais crítico, especialmente em 2020, os dados finais indicam uma retomada de lucros, chegando até uma margem de 25,13% no último trimestre de 2024, sinalizando uma recuperação geral na lucratividade e eficiência operacional após os impactos negativos de 2020.