Walt Disney Co. (NYSE:DIS)

Ao analisar os dados financeiros ao longo do período de cinco anos, observa-se uma tendência de melhora na eficiência operacional da empresa.

O índice de giro de estoque apresentou uma elevação ascendente ao longo do tempo, passando de 25,48 em 2019 para 29,03 em 2024, indicando uma maior rotatividade dos estoques, o que pode sugerir uma gestão mais eficiente dos inventários.

O índice de giro de recebíveis demonstrou crescimento consistente, de 4,49 em 2019 para 7,18 em 2024, sugerindo uma redução no prazo médio de recebimento de clientes e uma melhoria na liquidez de contas a receber.

Por outro lado, o índice de rotatividade a pagar também apresentou uma tendência de aumento, de 3,05 em 2019 para 3,97 em 2024, indicando um aumento na frequência de pagamento às credores e potencialmente menor capital de giro retido em contas a pagar.

O índice de giro de capital de giro evidenciou uma variação significativa, com picos em 2021 (26,13) e 2022 (3308,88), antes de retornar a um nível mais modesto de 54,74 em 2024. Essa disparidade pode refletir mudanças pontuais na gestão do capital de giro ou efeitos sazonais marcantes durante o período.

Os dias de rotação de estoque mantiveram-se relativamente estáveis, em torno de 12 a 14 dias, indicando uma consistência na gestão do estoque ao longo dos anos.

Os dias de rodízio de contas a receber mostraram uma diminuição contínua, de 81 dias em 2019 para 51 dias em 2024, reforçando a melhora na eficiência na cobrança e o gerenciamento de recebíveis.

O ciclo operacional, que mede o tempo total necessário desde o início do ciclo de produção até o recebimento do pagamento, apresentou uma redução significativa de 95 dias em 2019 para aproximadamente 63-64 dias nos anos seguintes, refletindo uma maior agilidade nas operações comerciais e no recebimento de receitas.

Os dias de rotação de contas a pagar também mostraram redução, de 120 dias em 2019 para cerca de 92 dias em 2024, indicando uma tendência de alongar o prazo de pagamento, o que pode melhorar a gestão de caixa mas deve ser monitorada para evitar impactos na relação com fornecedores.

Por fim, o ciclo de conversão de caixa apresentou valores negativos durante todo o período, variando de -25 em 2019 a -28 em 2024, indicando que a empresa provavelmente gera caixa antes de precisar pagar suas obrigações, caracterizando uma posição de liquidez favorável nesse aspecto.

Ao analisar os dados financeiros disponíveis, observam-se tendências e variações importantes ao longo do período referente a aproximadamente cinco anos.

Primeiramente, o custo das receitas, excluindo depreciação e amortização, apresenta uma tendência de crescimento contínuo, passando de US$ 42,018 milhões em setembro de 2019 para US$ 58,698 milhões em setembro de 2024. Este aumento evidencia uma ampliação nos custos associados à produção de receitas, o que pode refletir o crescimento da operação ou aumento nos custos de insumos e produção.

Os inventários apresentam flutuações, começando em US$ 1,649 milhão em setembro de 2019, atingindo o ponto mais baixo em setembro de 2021, com US$ 1,331 milhão. Posteriormente, cresceram para US$ 1,963 milhão em setembro de 2023 e atingiram US$ 2,022 milhões em setembro de 2024. Essa variação sugere ajustes na gestão de estoques, possivelmente alinhados com estratégias de conservação de capacidade ou resposta às demandas de mercado.

O índice de giro de estoque, por sua vez, mostra uma tendência de alta até 2021, passando de 25,48 em setembro de 2019 para 33,91 em outubro de 2021, indicando uma maior eficiência na rotatividade de estoques nesse período. Depois, há uma queda gradual para 31,23 em 2022, seguida de uma leve redução para 30,16 em 2023 e uma nova desaceleração para 29,03 em 2024. Essa mudança pode indicar uma redução na eficiência de giro dos estoques ou uma estratégia deliberada de manter estoques por períodos mais longos, possivelmente devido à natureza dos produtos ou ajustes na gestão de inventários.

Em suma, a análise revela um aumento sustentado nos custos de receitas, uma gestão de inventários com flutuações e uma deterioração moderada na eficiência do giro de estoques nos últimos anos. Esses fatores podem estar associados a estratégias de crescimento, mudanças no mercado ou ajustes operacionais internos, que merecem acompanhamento detalhado para avaliar seus impactos financeiros de longo prazo.

A análise das contas a receber líquidas mostra uma diminuição entre 2019 e 2020, passando de 15.481 milhões de dólares para 12.708 milhões, seguida de uma estabilização até 2022. A partir de 2022, há uma leve redução, chegando a 12.729 milhões em 2024, indicando uma possível melhoria na eficiência na gestão de recebíveis ou ajustes na política de crédito.

O índice de giro de recebíveis apresentou uma tendência de crescimento ao longo do período avaliado, passando de 4,49 em 2019 para 7,18 em 2024. Este aumento contínuo sugere uma melhora na velocidade com que a empresa consegue transformar seus recebíveis em vendas realizadas ou fluxo de caixa, refletindo uma gestão de contas a receber mais eficiente e uma possível estratégia de crédito mais favorável.

As receitas apresentaram crescimento consistente ao longo dos anos, expandindo de 69.570 milhões de dólares em 2019 para 91.361 milhões em 2024, demonstrando uma forte expansão de receita operacional. A maior valorização ocorreu entre 2021 e 2022, com um aumento substancial de aproximadamente 15,3%, seguido por um crescimento mais moderado até 2024.

A combinação de aumento nas receitas e melhoria no índice de giro de recebíveis indica uma gestão financeira mais eficiente, com maior eficiência na conversão de recebíveis em receitas realizadas e maior eficiência operacional geral. Esses fatores contribuem para uma imagem de crescimento sustentável e uma gestão de capital de giro mais eficaz ao longo do período analisado.

Análise do custo das receitas, excluindo depreciação e amortização:

Observa-se uma tendência geral de aumento no custo das receitas ao longo do período avaliado. A partir de aproximadamente 42,0 bilhões de dólares em 2019, há um crescimento contínuo até atingir cerca de 59,2 bilhões de dólares em 2023, embora uma leve redução seja perceptível em 2024, com o valor se mantendo próximo de 58,7 bilhões de dólares. Essa escalada indica uma possível ampliação das operações ou aumento dos custos de produção e materiais, que deve ser monitorada para entender impactos na margem operacional.

Análise das contas e contas a pagar acumuladas:

Os valores dessas contas evidenciam uma oscilação ao longo do período. Em 2019, o saldo era de aproximadamente 13,8 bilhões de dólares, chegando a um pico de cerca de 16,4 bilhões em 2021. Após esse ponto, houve uma redução, chegando a aproximadamente 15,1 bilhões em 2023 e pouco mais de 14,7 bilhões em 2024. Essas variações sugerem uma gestão ativo-passivo na rotação das contas a pagar, refletindo estratégias financeiras ou condições operacionais diferentes ao longo do tempo.

Índice de rotatividade a pagar:

O índice de rotatividade mostra uma tendência de aumento na frequência de pagamento das contas a pagar, crescendo de 3,05 em 2019 para 3,97 em 2024. Essa elevação indica uma maior frequência na quitação das obrigações a curto prazo, possivelmente apontando para uma melhora na eficiência de gerenciamento do ciclo de caixa ou uma estratégia de pagamento mais agressiva. A alta rotatividade também pode refletir maior liquidez ou uma política de pagamento mais rápida dos fornecedores.

Este relatório analisa as tendências financeiras do período entre 2019 e 2024, com foco na evolução do capital de giro, receitas e índice de giro de capital de giro ao longo dos anos.

Capital de giro

Observa-se uma significativa volatilidade no capital de giro. Em 2019, havia uma posição negativa de aproximadamente US$ -3.217 milhões, indicando necessidade de financiamento de curto prazo. Em 2020, houve um aumento expressivo, resultando em um valor positivo de US$ 8.623 milhões, possivelmente refletindo melhorias na gestão de liquidez ou entrada de recursos. No ano seguinte, 2021, o capital de giro caiu para cerca de US$ 2.580 milhões, mantendo uma posição positiva, porém inferior ao pico de 2020. Em 2022, uma redução acentuada conduziu o valor para apenas US$ 25 milhões, próximo de zero. No exercício de 2023, houve novamente alta, chegando a US$ 1.624 milhões, porém, em 2024, o capital de giro voltou a se tornar negativo, atingindo aproximadamente US$ -9.358 milhões, indicando possível deterioração na gestão de liquidez ou aumento das obrigações de curto prazo.

Receitas

As receitas demonstraram crescimento consistente ao longo do período. Em 2019, totalizaram US$ 69.570 milhões, com uma ligeira redução em 2020 para US$ 65.388 milhões, possivelmente influenciada por fatores externos ou mudanças de mercado. A partir de 2021, as receitas retomaram um ritmo de crescimento, atingindo US$ 67.418 milhões, e continuaram a subir em 2022 para US$ 82.722 milhões. Essa tendência de incremento prosseguiu em 2023, com receitas alcançando US$ 88.898 milhões, e em 2024, atingindo US$ 91.361 milhões, consolidando uma trajetória de crescimento sustentável.

Índice de giro de capital de giro

O índice de giro de capital de giro não apresenta uma série contínua de valores, mas as cifras disponíveis evidenciam uma evolução dramática. Em 2020, o índice foi de 7,58, indicando uma gestão eficiente na utilização do capital de giro. Em 2021, o índice disparou para 26,13, refletindo uma melhora significativa na rotatividade do capital de giro. A partir de 2022, contudo, há uma elevação extremamente elevada para 3308,88, sugerindo uma mudança estrutural ou peculiar na métrica, possivelmente devido a fatores como ajustes de contabilidade ou eventos pontuais. Em 2023, o índice decreceu para 54,74, demonstrando uma redução na rotatividade, mas ainda em níveis elevados comparados a períodos anteriores. A ausência de dados para outros anos impede conclusões adicionais, porém a tendência indica que a gestão de capital de giro experimentou variações substanciais, influenciadas por fatores internos e externos ao longo do período analisado.

O índice de giro de estoque apresenta uma tendência de crescimento entre o período de 2019 a 2021, passando de 25,48 para 33,91, indicando uma maior eficiência na gestão de estoques e uma rotatividade mais rápida dos produtos nesse intervalo. No entanto, após 2021, observa-se uma estabilização com ligeira queda, consolidando-se em torno de 30,16 em 2023 e 29,03 em 2024, o que sugere uma leve desaceleração na rotatividade, embora ainda mantenha um nível relativamente alto.

Os dias de rotação de estoque, que representam o tempo médio que os estoques permanecem na empresa antes de serem vendidos, mostram uma redução de 14 dias em 2019 para 11 dias em 2021, indicando uma melhora na velocidade de venda dos estoques. A partir de 2022, esse indicador estabiliza em 12 dias e posteriormente sobe para 13 dias em 2024, refletindo uma leve aumento no tempo de permanência dos estoques na empresa, porém ainda mantendo-se em uma faixa considerada eficiente.

De modo geral, os dados evidenciam uma gestão de estoques eficiente no período, com aumento na rotatividade até 2021 e uma estabilização subsequente, sugerindo que os esforços para melhorar a eficiência foram bem-sucedidos até esse momento, embora haja indicativos de ligeira desaceleração na rotatividade na sequência.

Ao analisar os dados do índice de giro de recebíveis e dos dias de rodízio de contas a receber ao longo dos períodos considerados, observa-se uma tendência de melhora na eficiência na gestão de contas a receber.

Índice de giro de recebíveis

O índice mostra um aumento contínuo ao longo do período, saindo de 4,49 em setembro de 2019 para 7,18 em setembro de 2024. Essa elevação indica que a empresa tem conseguido converter seus recebíveis em vendas mais rapidamente, reduzindo o tempo de retorno de clientes a crédito. A aceleração do giro reflete uma gestão mais eficaz do crédito concedido, possivelmente devido à adoção de políticas mais rigorosas ou melhorias na eficiência de cobrança.

Dias de rodízio de contas a receber

O número de dias diminuiu consistentemente de 81 dias em setembro de 2019 para 51 dias em setembro de 2024. Essa redução significativa demonstra que a empresa está recebendo seus créditos mais rapidamente, alinhando-se com o aumento do índice de giro de recebíveis. A estabilização do número de dias em 51 nos últimos dois períodos sugere que a administração atingiu um nível de eficiência mais consistente na gestão do ciclo de recebíveis.

Em síntese, os dados indicam uma melhora na liquidez e na eficiência operacional relativas às contas a receber, com uma redução no tempo de recebimento e um aumento na frequência de ciclo de recebíveis, refletindo uma gestão financeira mais eficaz ao longo do período analisado.

O período analisado apresenta uma tendência de redução no ciclo operacional ao longo do tempo, passando de 95 dias em setembro de 2019 para 64 dias em setembro de 2024, indicando uma melhora na eficiência operacional e na gestão de estoques e contas a receber.

Os dias de rotação de estoque mantiveram-se relativamente constantes, variando entre 11 e 14 dias, com uma leve estabilidade em torno de 12 dias a partir de 2022, sinalizando que a gestão de inventário permanece relativamente eficiente ao longo dos anos.

Por outro lado, os dias de rodízio de contas a receber demonstraram uma diminuição significativa, de 81 dias em 2019 para 51 dias em 2024. Essa redução sugere uma melhora na liquidação de recebíveis, com maior agilidade na recuperação de valores de clientes e redução do prazo médio de recebimento, o que pode refletir em maior liquidez.

Dias de rotação de estoque

- Mantiveram-se estáveis na faixa de 11 a 14 dias ao longo de toda a análise, com uma leve estabilização em 12 dias a partir de 2022.

Dias de rodízio de contas a receber

- Demonstraram uma redução considerável, de 81 dias em 2019 para 51 dias em 2024, indicando uma melhora na eficiência na recuperação de recebíveis.

Ciclo operacional

- Reflete uma redução consistente, de 95 dias em 2019 para 64 dias em 2024, reforçando a tendência de maior agilidade na condução das operações e gerenciamento de capital de giro.

Em conjunto, esses indicadores trazem uma visão de aprimoramento na gestão operacional, com maior rapidez na conversão de estoques e contas a receber em caixa, contribuindo potencialmente para melhor liquidez e eficiência financeira ao longo do período avaliado.

O índice de rotatividade a pagar apresentou uma tendência de aumento ao longo do período analisado. Em 2019, o índice era de 3,05, e houve uma elevação contínua até atingir 3,97 em 2024. Este aumento sugere uma maior frequência de pagamento em relação ao saldo de contas a pagar, indicando possivelmente uma gestão de liquidez mais eficiente ou uma mudança nas condições de pagamento negociadas com fornecedores.

Por outro lado, os dias de rotação de contas a pagar demonstraram uma redução consistente ao longo do período. Em 2019, o período era de 120 dias, que caiu para 92 dias em 2024. Essa diminuição indica que a empresa está pagando suas contas em prazos mais curtos, o que reforça a interpretação de uma gestão de liquidez mais ágil e uma maior rapidez na quitação de suas obrigações financeiras.

A correlação entre o aumento do índice de rotatividade (de 3,05 para 3,97) e a redução dos dias de rotação (de 120 para 92 dias) sugere uma melhora na eficiência na administração de contas a pagar ao longo do tempo. Essa evolução pode refletir estratégias de negociação mais favoráveis, aperfeiçoamento na gestão de fluxo de caixa ou mudanças na política de crédito aos fornecedores. No geral, esses indicadores indicam uma tendência de maior agilidade na liquidação das dívidas comerciais, o que costuma estar associado a uma gestão financeira mais eficiente.

Análise das tendências dos dias de rotação:

Dias de rotação de estoque:

Os dias de rotação de estoque apresentaram uma leve redução de 14 dias em 2019 para 11 dias em 2021, indicando uma melhora na eficiência na gestão de inventários. Nos anos seguintes, esse indicador permaneceu estável em 12 dias, refletindo uma manutenção dessa eficiência.

Dias de rodízio de contas a receber:

Houve uma melhoria consistente ao longo do período, com uma redução de 81 dias em 2019 para 51 dias em 2023 e 2024. Essa tendência sugere uma maior eficiência na cobrança de contas a receber, reduzindo o prazo médio de recebimento de clientes.

Dias de rotação de contas a pagar:

O número de dias variou ao longo do período, inicialmente em alta até 132 dias em 2021, porém posteriormente reduziu para aproximadamente 92 dias em 2023 e 2024. A diminuição no ciclo de pagamento pode indicar uma estratégia de pagamento mais eficiente ou uma alteração nas condições de pagamento com fornecedores.

Ciclo de conversão de caixa:

Este indicador, que expressa a relação entre o ciclo operacional de recebimento e pagamento, foi negativo em todos os períodos, variando de -25 dias em 2019 a -49 dias em 2021, ficando próximo de -28 a -30 dias em 2023 e 2024. A persistência de valores negativos sugere que a empresa consegue financiar seu ciclo de operação, recebendo antes de realizar os pagamentos, o que é positivo para a liquidez.

Conclusão geral:

Ao longo dos anos, observou-se uma significativa melhora na gestão das contas a receber, com uma redução consistente no prazo médio de recebimento. A rotatividade de estoque manteve-se relativamente estável, indicando eficiência na gestão de inventários. As melhorias na gestão de contas a pagar demonstram uma estratégia de maior eficiência nos pagamentos, além de manter o ciclo de conversão de caixa negativo, o que favorece a liquidez operacional da empresa. Assim, os dados apontam para uma melhora na eficiência operacional e na gestão de liquidez ao longo do período analisado.