Estrutura do balanço: passivo e patrimônio líquido
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Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-10-01), 10-K (Data do relatório: 2021-10-02), 10-K (Data do relatório: 2020-10-03), 10-K (Data do relatório: 2019-09-28).
Ao analisar a evolução dos itens financeiros ao longo dos períodos considerados, observam-se tendências significativas tanto em relação à composição do passivo quanto ao patrimônio líquido. A porcentagem de contas e contas a pagar acumuladas apresentou certa estabilidade, variando entre aproximadamente 6,5% e 7,54%, indicando uma gestão consistente nesse componente do passivo.
O componente relacionado à folha de pagamento e benefícios aos funcionários apresentou uma ligeira alta, atingindo um valor máximo de 1,87% em 2024, após variações menores ao longo do período, o que pode refletir ajustes nos custos trabalhistas ou mudanças na estrutura de recursos humanos.
Observa-se a entrada do imposto de renda a pagar na demonstração financeira a partir de 2022, atingindo 1,26% em 2024, sinalizando uma maior atenção a obrigações fiscais. Outros itens de passivo, como passivos de arrendamento mercantil financeiro de curto prazo e contas a pagar e outros passivos acumulados, mantiveram configurações relativamente estáveis ou com pequenas variações, indicando continuidade na gestão desses passivos de curto prazo.
O peso dos empréstimos contraídos, excluindo a parte de curto prazo, apresentou uma tendência de redução, passando de 26,26% em 2020 para 19,86% em 2024, sugerindo uma redução na dependência de financiamentos de longo prazo por parte da organização.
As receitas diferidas e outros passivos relacionados aumentaram gradualmente, passando de 2,04% para 3,41%, refletindo possíveis mudanças na contabilização de receitas ou novos contratos de longo prazo que impactam as obrigações diferidas.
O passivo circulante apresentou crescimento, passando de 13,21% para 17,63%, enquanto os passivos de longo prazo diminuíram de 38,41% para 28,59%, indicando uma possível movimentação de financiamentos de curto prazo ou uma alteração na estratégia de composição do passivo.
O total do passivo, como porcentagem do passivo e patrimônio líquido, permaneceu relativamente estável em torno de 46% a 52%, sinalizando que as mudanças nos componentes internos do passivo não impactaram substancialmente a estrutura global de passivos e patrimônio.
Em relação ao patrimônio líquido, nota-se um aumento consistente ao longo do período, atingindo 53,78% em 2024, impulsionado principalmente pelo crescimento das ações preferenciais, que passaram a representar uma fatia maior do patrimônio, e pelos lucros não distribuídos, os quais também cresceram de forma contínua, sugerindo uma estratégia de retenção de lucros para financiar crescimento e fortalecer a estrutura de capital.
Outras perdas abrangentes acumuladas mostraram uma leve melhora, reduzindo-se para -1,89%, refletindo uma diminuição nas perdas não realizadas que impactam o patrimônio líquido.
O valor das ações em tesouraria, inicialmente negativo e praticamente constante, apresentou uma variação significativa com aumento em 2024, o que pode indicar recompras de ações ou mudanças na estratégia de gestão do capital próprio. Apesar dessas variações, a participação do patrimônio líquido total como porcentagem do passivo e patrimônio líquido tem sido crescente, evidenciando uma sólida posição financeira com maior ênfase na autoproteção e na distribuição de lucros retidos.
De modo geral, a análise revela uma estrutura de passivos relativamente estável, com uma tendência de redução nos passivos de longo prazo e empréstimos contraídos, acompanhada de um fortalecimento do patrimônio líquido, apoiado por lucros acumulados e emissão de ações preferenciais. Essa trajetória sugere uma estratégia de gestão financeira voltada à redução de endividamento de longo prazo enquanto aumenta a robustez do patrimônio próprio.