Dívida total (quantia escriturada)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-10-01), 10-K (Data do relatório: 2021-10-02), 10-K (Data do relatório: 2020-10-03), 10-K (Data do relatório: 2019-09-28).
A análise dos dados financeiros revela tendências distintas na estrutura de endividamento ao longo do período examinado. Observa-se uma flutuação significativa no volume de "Parcela atual de empréstimos contraídos", com uma redução notável em 2022, seguida de um aumento substancial em 2023 e 2024.
Em relação aos "Empréstimos contraídos, excluindo a parte corrente", a trajetória demonstra um pico em 2020, seguido de declínio gradual até 2024, indicando uma possível estratégia de reestruturação da dívida de longo prazo.
Os "Passivos de arrendamento mercantil financeiro de curto prazo" apresentaram uma variação modesta, com uma tendência de diminuição nos anos mais recentes. De forma similar, os "Passivos de arrendamento financeiro de longo prazo" exibiram um declínio constante ao longo do período, sugerindo uma redução no compromisso com arrendamentos financeiros.
O "Total de empréstimos obtidos e passivos de arrendamento financeiro (quantia escriturada)" acompanhou a dinâmica dos componentes individuais, atingindo o valor mais alto em 2020 e apresentando uma tendência de queda nos anos subsequentes, embora com um leve aumento em 2023 e 2024. Essa variação pode ser atribuída às mudanças nos níveis de empréstimos de curto e longo prazo, bem como nos passivos de arrendamento.
- Tendências Gerais
- A estrutura de endividamento demonstra uma reconfiguração ao longo do tempo, com ênfase na redução da dívida de longo prazo e flutuações na parcela corrente dos empréstimos.
- Observações Específicas
- O ano de 2020 se destaca como um período de maior endividamento, enquanto os anos seguintes indicam esforços para diminuir o volume total de dívidas.
- Possíveis Implicações
- As mudanças na estrutura de endividamento podem refletir estratégias de gestão financeira, como a otimização do custo do capital, a renegociação de contratos de empréstimo ou a alteração na política de arrendamentos.
Endividamento total (valor justo)
| 28 de set. de 2024 | |
|---|---|
| Dados financeiros selecionados (US$ em milhões) | |
| Empréstimos contraídos | 43,709) |
| Passivos de locação financeira | 190) |
| Total de empréstimos obtidos e passivos de arrendamento financeiro (valor justo) | 43,899) |
| Índice financeiro | |
| Rácio dívida, justo valor e quantia escriturada | 0.95 |
Com base no relatório: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28).
Taxa de juro média ponderada da dívida
Taxa de juro efetiva dos empréstimos contraídos e dos contratos de locação financeira: 4.80%
| Taxa de juros | Valor da dívida1 | Taxa de juros × Valor da dívida | Taxa de juro média ponderada2 |
|---|---|---|---|
| 5.47% | 3,040) | 166) | |
| 4.71% | 40,496) | 1,907) | |
| 4.80% | 1,886) | 91) | |
| 5.75% | 1,292) | 74) | |
| 6.70% | 190) | 13) | |
| Valor total | 46,904) | 2,251) | |
| 4.80% | |||
Com base no relatório: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28).
1 US$ em milhões
2 Taxa de juro média ponderada = 100 × 2,251 ÷ 46,904 = 4.80%
Custos com juros incorridos
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-10-01), 10-K (Data do relatório: 2021-10-02), 10-K (Data do relatório: 2020-10-03), 10-K (Data do relatório: 2019-09-28).
A análise dos dados financeiros revela tendências distintas em relação às despesas e custos com juros ao longo do período examinado. Observa-se um aumento geral nos custos com juros incorridos, com flutuações anuais.
- Despesa com juros, líquida de juros capitalizados
- A despesa com juros, líquida de juros capitalizados, apresentou um aumento de 2019 para 2020, seguido por uma ligeira diminuição em 2021. Em 2022, manteve-se relativamente estável em relação a 2021, mas demonstrou um crescimento notável em 2023 e 2024, indicando um aumento no custo do endividamento ou no volume de dívida.
- Juros capitalizados
- Os juros capitalizados apresentaram uma diminuição de 2019 para 2020, seguida de um aumento gradual até 2024. Este padrão pode estar relacionado a investimentos em ativos que se qualificam para capitalização de juros, sugerindo um período de expansão ou desenvolvimento de projetos.
- Custos com juros incorridos
- Os custos com juros incorridos demonstraram uma trajetória ascendente ao longo do período, com um aumento significativo de 2019 para 2020. Após um breve período de estabilização em 2021, os custos continuaram a crescer em 2022, 2023 e 2024, refletindo possivelmente um aumento na dívida total ou taxas de juros mais elevadas. A taxa de crescimento parece acelerar nos anos mais recentes.
A relação entre os juros capitalizados e os custos com juros incorridos sugere que, embora os custos totais com juros estejam aumentando, uma parte desse aumento é compensada pela capitalização de juros, o que pode indicar investimentos estratégicos em ativos de longo prazo. No entanto, o aumento consistente nos custos com juros incorridos, especialmente nos últimos anos, merece atenção, pois pode impactar a rentabilidade futura.
Índice de cobertura de juros (ajustado)
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-10-01), 10-K (Data do relatório: 2021-10-02), 10-K (Data do relatório: 2020-10-03), 10-K (Data do relatório: 2019-09-28).
2024 Cálculos
1 Índice de cobertura de juros (sem juros capitalizados) = EBIT ÷ Despesa com juros
= 9,639 ÷ 2,070 = 4.66
2 Índice de cobertura de juros (ajustado) (com juros capitalizados) = EBIT ÷ Custos com juros incorridos
= 9,639 ÷ 2,456 = 3.92
A análise dos dados financeiros revela tendências distintas nos índices de cobertura de juros ao longo do período avaliado. Observa-se uma volatilidade significativa, com variações tanto positivas quanto negativas.
- Índice de Cobertura de Juros (sem juros capitalizados)
- Em 2019, o índice apresentou um valor elevado de 12.19. Contudo, em 2020, registrou um valor negativo de -0.06, indicando uma incapacidade de cobrir as despesas com juros com o lucro operacional. Houve uma recuperação em 2021, atingindo 2.66, seguida por um aumento para 4.41 em 2022. Em 2023, o índice diminuiu para 3.42, e em 2024, apresentou um novo aumento para 4.66. A trajetória geral demonstra uma instabilidade, com uma recuperação parcial após o período negativo, mas sem retornar aos níveis iniciais.
- Índice de Cobertura de Juros (ajustado) (com juros capitalizados)
- O índice ajustado seguiu um padrão semelhante ao índice não ajustado. Em 2019, o valor foi de 10.35, decaindo para -0.05 em 2020. A recuperação iniciou-se em 2021, com um valor de 2.37, e continuou em 2022, atingindo 3.78. Em 2023, houve uma queda para 2.88, seguida por um aumento para 3.92 em 2024. A inclusão dos juros capitalizados resulta em valores ligeiramente inferiores em comparação com o índice não ajustado, mas a tendência geral de volatilidade e recuperação permanece consistente.
A ocorrência de valores negativos em 2020 para ambos os índices sugere um período de dificuldades financeiras, possivelmente relacionado a eventos externos ou decisões estratégicas. A subsequente recuperação indica uma melhora na capacidade de gerar lucro operacional em relação às despesas com juros, embora a flutuação contínua dos índices sugira a necessidade de monitoramento constante da saúde financeira.