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- Análise da DuPont: Agregação do índice de ROE, ROAe margem de lucro líquido
- Análise de segmentos reportáveis
- Valor da empresa (EV)
- Dados financeiros selecionados desde 2005
- Relação preço/lucro líquido (P/E) desde 2005
- Relação preço/valor contabilístico (P/BV) desde 2005
- Análise de receitas
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2024-09-28), 10-K (Data do relatório: 2023-09-30), 10-K (Data do relatório: 2022-10-01), 10-K (Data do relatório: 2021-10-02), 10-K (Data do relatório: 2020-10-03), 10-K (Data do relatório: 2019-09-28).
Ao analisar os dados financeiros ao longo dos períodos, observa-se uma trajetória de recuperação e estabilidade no desempenho financeiro da entidade. De 2019 a 2021, houve uma deterioração no resultado operacional, refletida na queda do percentual do resultado antes do imposto de renda, que passou de 20.04% em 2019 para um negativo de -2.67% em 2020, indicando um impacto significativo de eventos adversos no período. Em 2021, o resultado operacional se recuperou, atingindo 3.8%, mostrando sinais de melhoria na geração de resultados operacionais.
O lucro líquido também apresentou forte deterioração em 2020, passando de 15.69% em 2019 para -3.73%, resultado de uma combinação de fatores, incluindo aumento de despesas financeiras e outros itens atípicos. A partir de 2021, houve uma reversão desse quadro, com o lucro líquido atingindo 3.72% e crescendo para 6.32% em 2024, indicando uma melhora na rentabilidade líquida em relação ao período anterior.
Observa-se estabilidade na composição da receita, com a maior parte proveniente dos serviços, que respondeu por aproximadamente 87% a 91% ao longo do período, refletindo a forte dependência dessa fonte de receita. A participação dos produtos manteve-se relativamente baixa, entre 8% e 13%, consistente com uma estratégia de foco em serviços.
Os custos de produção e operação, excluindo depreciação e amortização, apresentaram aumento relativo em relação às receitas brutas, especialmente de 2019 a 2020, quando sua soma atingiu cerca de 67% das receitas, refletindo possíveis pressões de custos ou ajustes na estrutura operacional. Apesar disso, a margem bruta manteve-se acima de 32%, até atingir 35.75% em 2024, apontando para ganhos na eficiência operacional ou melhores condições de receita.
As despesas administrativas, gerais e outras acompanharam uma tendência de redução relativa, contribuindo positivamente para a recuperação do resultado operacional, que, após a crise de 2020, apresentou tendência de crescimento consistente. As despesas com juros, por sua vez, permaneceram relativamente estáveis, ao redor de 1.4% a 2.3%, o que indica controle dos custos financeiros ao longo do tempo.
No que se refere a itens não operacionais, alguns ganhos relevantes foram observados, especialmente de 2021 a 2024, como ganhos de operações envolvendo unidades em descontinuação, vendas de ativos e investimentos, que contribuíram para o aumento do resultado líquido. O impacto de operações relacionadas a investimentos, como a participação em unidades operacionais descontinuadas e investimentos em outras empresas, não mostrou tendência clara, mas o resultado acumulado sugere uma estratégia de diversificação de receita e gestão de portfólio.
De modo geral, os indicadores revelam uma recuperação do desempenho financeiro, com melhora na margem operacional e líquida, sustentada por melhorias na eficiência operacional, controle de custos e contribuições positivas de itens não recorrentes e operações financeiras. A estabilidade relativa na composição da receita, aliada ao controle das despesas financeiras, aponta para uma gestão de resultados bem direcionada, apesar de eventuais desafios econômicos ou setoriais enfrentados ao longo do período analisado.