Johnson Controls International plc (NYSE:JCI)

Ao analisar os dados trimestrais, observa-se uma tendência de aumento na dívida de curto prazo ao longo do período, passando de US$ 1.514 milhões no final de 2017 para picos de mais de US$ 3.200 milhões em alguns trimestres de 2020, antes de uma redução observada nos últimos períodos, voltando a valores próximos de US$ 2.000 milhões. A parcela atual da dívida de longo prazo apresentou variações, sendo relativamente baixa em alguns períodos, mas refletindo picos de mais de US$ 1.000 milhões no início de 2019, indicando uma possível reestruturação ou mudança na composição da dívida.

O passivo circulante manteve-se elevado ao longo do período, apresentando flutuações, com valores em torno de US$ 11.000 milhões a US$ 13.000 milhões até o início de 2022, momento em que houve uma diminuição, seguida de retomada de incremento. Os demais passivos circulantes também apresentaram variações ao longo do tempo, refletindo oscilações na estrutura de passivos de curto prazo.

Os passivos de longo prazo exibiram tendência de redução ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 10.895 milhões em dezembro de 2017 para cerca de US$ 7.348 milhões em junho de 2024, indicando uma possível estratégia de redução de endividamento de longo prazo ou reestruturação do passivo. Isso impactou positivamente o total do passivo, que mostrou um padrão de redução até meados de 2022, seguido de estabilização ou ligeira recuperação até o último trimestre analisado.

Os ativos relacionados às contas a pagar tiveram aumento durante o período, chegando a valores superiores a US$ 4.200 milhões, refletindo possivelmente crescimento em operações ou compras a prazo. Outros passivos circulantes também demonstraram aumento consistente, atingindo picos de mais de US$ 3.000 milhões, indicando uma elevação na obrigação de passivos diversos de curto prazo.

No âmbito do patrimônio líquido, os lucros não distribuídos apresentaram uma tendência de elevação até o final de 2018, atingindo mais de US$ 6.075 milhões, seguido de declínio acentuado até valores próximos de US$ 900 milhões no primeiro trimestre de 2022. Posteriormente, houve uma recuperação gradual, chegando a mais de US$ 1.500 milhões no final de 2023, refletindo uma possível retomada na geração de lucros acumulados.

O patrimônio líquido total apresentou uma diminuição ao longo do período, de aproximadamente US$ 21.500 milhões em dezembro de 2017 para cerca de US$ 16.841 milhões em março de 2024, sugerindo que a redução nos lucros retidos e possíveis variações no valor dos ativos afetaram esse indicador. Destaca-se ainda a redução nos interesses não controladores, que acompanharam o movimento de diminuição do patrimônio total.

Os indicadores de capital social mantêm-se relativamente constantes, evidenciando estabilidade na estrutura de capital com pequenas variações de ações ordinárias. Os demais itens relacionados a perdas abrangentes acumuladas e ações mantidas em tesouraria apresentam oscilações, sendo que as perdas acumuladas e as ações em tesouraria tiveram picos em certos períodos, indicando gerenciamento de ações próprias e impactos de eventos de perdas não realizados.

Por fim, o total do passivo e do patrimônio líquido acompanhou a evolução do passivo e do patrimônio, apresentando redução até o início de 2022, seguida de estabilização, com valores próximos de US$ 43.000 milhões. Este comportamento reflete uma estratégia de equilíbrio financeiro, ajustando o endividamento ao patrimônio ao longo do tempo para manter uma estrutura de capital mais controlada.