RTX Corp. (NYSE:RTX)

Ao analisar as tendências do passivo, observa-se que o total do passivo geral apresentou crescimento ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 97,5 bilhões em março de 2020 para cerca de US$ 102,9 bilhões em dezembro de 2024, refletindo uma expansão sustentada. Destaca-se que a composição do passivo de longo prazo permaneceu relativamente estável, embora com sinais de ligeira aumento, indicando possível foco na captação de recursos de prazo mais alongado.

Por outro lado, o passivo circulante demonstrou crescimento mais acentuado, especialmente após 2022, indicando possível aumento das obrigações de curto prazo. Em particular, o passivo circulante atingiu cerca de US$ 54,3 bilhões em dezembro de 2024, comparado a US$ 31,5 bilhões em março de 2020. Isto sugere maior pressão de obrigações próximas ao vencimento, possivelmente associada a estratégias de financiamento ou necessidades de liquidez.

Os empréstimos de curto prazo variaram bastante, chegando a atingir US$ 2,2 bilhões em dezembro de 2022, com uma subsequente diminuição até cerca de US$ 1635 milhões em junho de 2025, indicando possíveis reduções na dependência de financiamentos de curto prazo nos períodos mais recentes.

O passivo de arrendamento operacional não circulante permaneceu relativamente estável, com pequenas oscilações em torno de US$ 1,4 bilhão, refletindo uma gestão consistente de obrigações de arrendamento de longo prazo.

As obrigações futuras em matéria de pensões e benefícios pós-reforma revelaram uma tendência de diminuição ao longo do período, saindo de US$ 30,2 bilhões em março de 2020 para aproximadamente US$ 2,0 bilhões em dezembro de 2024. Tal redução pode indicar pagamento de obrigações, ajustes nas provisões ou mudanças nas condições de benefícios.

O passivo de longo prazo, que engloba diversas categorias, mostrou crescimento consistente, passando de US$ 66 bilhões em 2020 para cerca de US$ 61,6 bilhões em dezembro de 2024, permanecendo acima dos valores iniciais, o que sugere maior captação ou reestruturação de compromissos de longo prazo.

Na composição do patrimônio líquido, houve uma forte valorização até março de 2021, com aumento de aproximadamente US$ 39,4 bilhões para cerca de US$ 73,9 bilhões, seguido de estabilização e diminuições posteriores. Em dezembro de 2024, o patrimônio líquido total foi de aproximadamente US$ 64,2 bilhões, indicando uma recuperação em comparação com o ponto mais baixo observado em 2021, embora ainda distante do pico anterior.

O lucro não distribuído acompanhou essa tendência de alta, passando de aproximadamente US$ 49,4 bilhões em março de 2020 para aproximadamente US$ 54,1 bilhões em dezembro de 2024, sugerindo retenção de lucros para financiamento de futuras estratégias ou investimentos.

O total de ações ordinárias apresentou crescimento gradual ao longo do período, passando de aproximadamente US$ 23 bilhões em março de 2020 para quase US$ 38 bilhões em dezembro de 2024, enquanto as ações em tesouraria mostraram uma tendência de aumento em valor absoluto, refletindo operações de recompra de ações, especialmente após 2020, quando esse valor atingiu picos superiores a US$ 26 bilhões, indicando possível estratégia de redução de capital.

As perdas abrangentes acumuladas tiveram um grande incremento em 2020, atingindo o pico de aproximadamente US$ 11,8 bilhões, possivelmente devido a eventos extraordinários ou ajustes contábeis, e posteriormente tiveram uma redução considerável até cerca de US$ 2 bilhões em 2023, indicando recuperação ou reconhecimento de perdas anteriores.

O patrimônio líquido total, que incorpora os lucros não distribuídos, ações e demais componentes, apresentou variações de alta e baixa, atingindo cerca de US$ 74 bilhões em 2020, decrescendo posteriormente para valores próximos a US$ 61 bilhões em 2024. Essa dinâmica reflete a combinação de valorização de ativos, recompra de ações e retenção de lucros ao longo do período.

Por fim, o componente de participação não controladora demonstra crescimento moderado, acompanhando o aumento geral do patrimônio, o que aponta para a manutenção de interesses de terceiros na estrutura de controle da empresa.