Balanço patrimonial: passivo e patrimônio líquido
O balanço patrimonial fornece aos credores, investidores e analistas informações sobre os recursos (ativos) da empresa e suas fontes de capital (seu patrimônio líquido e passivos). Normalmente, também fornece informações sobre a capacidade de ganhos futuros dos ativos de uma empresa, bem como uma indicação dos fluxos de caixa que podem vir de recebíveis e estoques.
O passivo representa obrigações de uma empresa decorrentes de eventos passados, cuja liquidação deve resultar em uma saída de benefícios econômicos da entidade.
Área para usuários pagantes
Experimente gratuitamente
EMC Corp. páginas disponíveis gratuitamente esta semana:
- Demonstração de resultados
- Demonstração do resultado abrangente
- Análise dos rácios de actividade a curto prazo
- Análise dos rácios de actividade a longo prazo
- Análise de áreas geográficas
- Valor da empresa (EV)
- Valor presente do fluxo de caixa livre sobre o patrimônio líquido (FCFE)
- Índice de retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) desde 2005
- Relação preço/resultado operacional (P/OP) desde 2005
- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31).
O desempenho financeiro revela uma tendência de aumento significativo no total do passivo ao longo do período analisado, passando de aproximadamente US$ 14,34 bilhões em 2011 para cerca de US$ 46,61 bilhões em 2015. Esse crescimento no passivo reflete uma ampliação tanto no passivo circulante quanto no não circulante, indicando possivelmente uma estratégia de expansão ou alavancagem financeira.
O passivo circulante mostra um aumento contínuo, especialmente notável no período de 2011 a 2015, atingindo US$ 12,885 bilhões em 2015, com destaque para o incremento na dívida de curto prazo, que não estava presente em 2011. Os valores de contas a pagar, despesas acumuladas e imposto de renda a pagar também apresentaram crescimento, indicando uma escalada nas obrigações de curto prazo.
O passivo não circulante apresentou crescimento expressivo, sobretudo a partir de 2013, quando passou de aproximadamente US$ 10,264 bilhões para mais de US$ 11 bilhões em 2014 e 2015, impulsionado por aumentos na dívida de longo prazo e outros passivos. Observa-se que, em 2015, o total do passivo atingiu US$ 23,89 bilhões, representando uma iniciativa de financiamento de longo prazo substancial.
O patrimônio líquido apresentou variações menos acentuadas, mas com uma tendência de estabilidade relativa após anos de crescimento. Em 2011, o patrimônio era de US$ 19,93 bilhões, atingindo seu pico em 2012 com US$ 23,52 bilhões, e posteriormente apresentando leve retração para aproximadamente US$ 21,14 bilhões em 2015. O aumento no patrimônio durante esse período foi impulsionado por lucros não distribuídos, que cresceram de US$ 16,12 bilhões em 2011 para US$ 21,7 bilhões em 2015, embora haja uma redução em 2015 em relação ao pico de 2014.
As ações ordinárias permaneceram relativamente constantes ao longo do período, próximas de US$ 20 milhões, indicando estabilidade na quantidade de ações em circulação ou seu valor nominal. O capital adicional realizado teve um pico em 2012, chegando a US$ 3,69 bilhões, seguido de uma redução subsequente, enquanto outras perdas abrangentes acumuladas mostraram um aumento contínuo de prejuízos líquidos, atingindo US$ 579 milhões em 2015, o que pode indicar desafios na gestão de resultados acumulados.
Nos indicadores de receita e obrigações, há um crescimento substancial na receita diferida, que passou de aproximadamente US$ 3,46 bilhões em 2011 para US$ 6,21 bilhões em 2015, sugerindo aumento na receita já recebida ou diferida proveniente de contratos de longo prazo. Da mesma forma, o total do passivo, incluindo obrigações fiscais, derivativos, garantias, e outros passivos, cresceu de maneira consistente, reforçando o padrão de expansão das obrigações financeiras e comerciais ao longo dos anos.
Por fim, a estrutura financeira mostra uma estratégia de crescimento com aumento do endividamento de longo prazo e uma expansão do passivo circulante e não circulante, possivelmente para financiar atividades e investimentos. Apesar do crescimento no passivo, o patrimônio líquido também se expandiu até um pico em 2012, embora com sinais de estabilização nos anos seguintes, acompanhando uma relativa estabilidade nas ações e lucros não distribuídos, porém com aumento de perdas acumuladas.