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- Relação preço/receita (P/S) desde 2005
Aceitamos:
Com base em relatórios: 10-K (Data do relatório: 2015-12-31), 10-K (Data do relatório: 2014-12-31), 10-K (Data do relatório: 2013-12-31), 10-K (Data do relatório: 2012-12-31), 10-K (Data do relatório: 2011-12-31).
Ao analisar a evolução financeira ao longo do período de 2011 a 2015, observa-se uma tendência de transformação na composição das receitas, com redução na participação de vendas de produtos e aumento na proporção de serviços. Em 2011, aproximadamente 63% das receitas provinham de produtos, declinando gradualmente para cerca de 55% em 2015. Nesse mesmo período, a receita proveniente de serviços apresentou crescimento, passando de 37% para aproximadamente 45%.
Apesar da mudança na composição de receitas, a receita total permaneceu consolidada como 100% ao longo do período, refletindo uma transição na estratégia de negócio, possivelmente voltada ao fortalecimento de serviços. Correspondentemente, o custo de vendas do produto mantém uma proporção estável relativa às receitas, ao redor de -24%, enquanto o custo dos serviços aumenta de aproximadamente -12,6% para quase -16%, indicando uma possível expansão ou maior investimento nas operações relacionadas a serviços.
O lucro bruto mantém-se relativamente estável, flutuando entre 60% e 62,8%, indicando eficiência na gestão de custos básicos, apesar da evolução na estrutura de receita. Os gastos com pesquisa e desenvolvimento representam uma parcela constante de cerca de 11,8% a 12,8%, mostrando um compromisso contínuo com suporte à inovação, ainda que com aumento relativo do percentage, o que pode refletir maior investimento nesse setor.
Os gastos com vendas, gerais e administrativas, aumentaram em relação às receitas, passando de aproximadamente 32,4% para 34,5%, o que pode indicar esforços adicionais em marketing ou expansão administrativa. Os encargos relacionados à reestruturação e aquisições também cresceram em percentual, chegando a 1,82%, sugerindo maior foco em fusões, aquisições ou reestruturações corporativas.
O resultado operacional apresentou uma ligeira redução, passando de 17,2% para 11,5%, indicando uma diminuição na eficiência operacional ou aumento de despesas operacionais. Os rendimentos de investimentos, despesas com juros, e outras receitas e despesas líquidas mantiveram-se com pequenas variações, refletindo estabilidade em operações financeiras, embora haja uma tendência de redução em rendimentos de investimentos ao longo do período.
O resultado antes do imposto de renda decresceu de aproximadamente 16,2% para 11,7%, acompanhado por uma redução na provisão de imposto, que passou de 3,2% para 2,87%. Assim, o lucro líquido apresentou uma queda significativa, de 13,04% em 2011 para 8,79% em 2015, indicando uma deterioração na margem de lucro final da companhia.
A parcela do lucro líquido atribuível às participações não controladoras permaneceu relativamente estável, mantendo-se em torno de -0,74%, enquanto o lucro líquido atribuível à EMC passou de 12,3% para 8,06%. Essa redução na margem de lucro líquida reflete, possivelmente, desafios na manutenção de rentabilidade frente às mudanças estratégicas e operacionais ocorridas no período analisado.