EMC Corp. (NYSE:EMC)

De modo geral, observa-se que, apesar do aumento consistente no capital investido, houve uma queda expressiva na rentabilidade sobre esse capital nos últimos anos considerados. Essa tendência sugere uma deterioração da eficiência operacional ou aumento de custos que impactaram negativamente o retorno sobre o capital investido.

Índice de margem de lucro operacional (OPM)

Observa-se uma tendência de declínio contínuo na margem de lucro operacional ao longo do período analisado. Em 2011, a margem era de aproximadamente 23,26%, mantendo-se relativamente estável em 2012 com 23,23%. A partir de então, houve uma redução gradual, chegando a 22,23% em 2013, seguida por uma queda significativa para 19,69% em 2014. No último ano considerado, 2015, a margem diminuiu ainda mais para 15,21%. Essa evolução sugere uma deterioração na eficiência operacional ou aumento de custos que impactaram negativamente a rentabilidade operacional da empresa ao longo do tempo.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais apresentou uma redução lenta mas constante, passando de 0,87 em 2011 para 0,75 em 2015. A diminuição indica uma possível redução na utilização eficiente dos recursos de capital ou uma maior permanência de ativos, refletindo menor eficiência na circulação de capital ao longo do período. Apesar de flutuações pequenas, a tendência geral aponta para uma ligeira deterioração na rotatividade do ativo.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

Entre 2011 e 2015, essa taxa efetiva manteve-se relativamente alta, com valores variando de 85,24% a 74,06%. Apesar de apresentar alguma variação, a taxa demonstrou uma leve tendência de redução, indicando possivelmente uma maior eficiência na gestão dos impostos ou mudanças na estrutura tributária. Ainda assim, o percentual permanece em níveis elevados, sugerindo uma carga tributária significativa sobre o resultado financeiro.

Retorno sobre o capital investido (ROIC)

O ROIC evidenciou uma diminuição acentuada ao longo do período, saindo de 17,35% em 2011 para apenas 8,47% em 2015. Essa redução representa uma queda de aproximadamente 50% na eficiência de geração de retorno sobre o capital investido, refletindo dificuldades na criação de valor. Tal tendência pode indicar que a empresa enfrentou desafios na gestão de seus ativos e recursos, acometendo sua capacidade de gerar lucros efetivos em relação ao capital investido.

Receitas ajustadas:

Os valores de receitas ajustadas apresentaram uma tendência de crescimento consistente de 2011 até 2014, passando de 21.518 milhões de dólares para 25.626 milhões, indicando uma expansão na geração de receitas ao longo desse período. Em 2015, ocorreu uma ligeira redução para 25.341 milhões, sugerindo uma estabilização ou leve declínio no volume de receitas.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT):

O NOPBT demonstrou crescimento de 2011 até 2013, alcançando 5.481 milhões de dólares em 2013, após um aumento contínuo de aproximadamente 5.005 milhões em 2011 para 5.364 milhões em 2012. Em 2014, houve uma leve redução para 5.046 milhões, e em 2015 verificou-se um declínio mais expressivo para 3.854 milhões, indicando uma deterioração na rentabilidade operacional antes de impostos no último ano do exercício analisado.

Índice de margem de lucro operacional (OPM):

Este índice apresentou uma diminuição constante ao longo do período, passando de 23,26% em 2011 para 15,21% em 2015. Essa redução indica que, apesar do crescimento em receita até 2014, a eficiência operacional da empresa em converter receitas em lucro líquido operacional diminuiu substancialmente, refletindo uma possível elevação de custos ou despesas operacionais em relação às receitas.

De modo geral, a análise mostra que a receita da empresa manteve-se em crescimento até 2014, enquanto o lucro operacional antes de impostos permaneceu relativamente estável até esse ponto, antes de sofrer uma queda mais acentuada em 2015. A redução da margem operacional aponta para uma diminuição na eficiência operacional ou aumento na competitividade de custos, impactando a lucratividade relativa da organização ao longo do período avaliado.

Receitas ajustadas

Observa-se um crescimento contínuo nas receitas ajustadas ao longo do período de 2011 a 2014, indicando uma expansão sustentada nas operações comerciais da empresa. De 2011 a 2014, há um aumento expressivo, passando de US$ 21.518 milhões para US$ 25.626 milhões, o que representa um crescimento total de aproximadamente 19%. No entanto, em 2015, há uma ligeira redução na receita ajustada, chegando a US$ 25.341 milhões, indicando uma leve desaceleração ou possível estabilização na receita naquele ano.

Capital investido

O capital investido apresenta uma tendência de crescimento consistente ao longo do período, aumentando de US$ 24.594 milhões em 2011 para US$ 33.788 milhões em 2015. Essa ampliação do capital investido reflete expansões em ativos ou investimentos realizados pela empresa para sustentar suas operações e crescimento de mercado, acompanhando ou até mesmo superando o crescimento nas receitas, especialmente observando o aumento de aproximadamente 37,4% ao longo dos cinco anos.

Rácio de rotação de capitais (TO)

O rácio de rotação de capitais demonstra uma tendência de declínio ao longo do período considerado, passando de 0,87 em 2011 para 0,75 em 2015. Isso indica que a eficiência no uso do capital investido para gerar receitas tem diminuído ao longo do tempo, sugerindo uma possível redução na produtividade ou maior intensidade de capital necessário para gerar receitas similares, ou ainda uma mudança na estrutura operacional da empresa que impacta essa relação.

Impostos operacionais de caixa

Observa-se uma tendência geral de aumento nos impostos operacionais de caixa ao longo do período, com destaque para um pico em 2014. Após esse pico, há uma redução em 2015, sugerindo variações na carga tributária ou na base de cálculo.

Lucro operacional líquido antes de impostos (NOPBT)

O NOPBT apresenta uma estabilidade relativa entre 2011 e 2013, com um ligeiro crescimento até atingir seu ponto máximo em 2013. A partir de então, ocorre uma diminuição significativa em 2014 e 2015, indicando uma redução na lucratividade operacional antes de impostos.

Taxa efetiva de imposto sobre dinheiro (CTR)

A taxa efetiva de imposto demonstra um aumento ao longo do período, saindo de aproximadamente 14,76% em 2011 para 25,73% em 2015. Essa elevação reflete uma maior incidência de impostos sobre o lucro, podendo estar relacionada a mudanças na legislação fiscal, ajuste na estratégia fiscal ou variações na composição dos lucros tributáveis ao longo do período.